O principal investigador do Departamento Central
de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Rosário Teixeira, não gostou de ouvir a
procuradora-geral da República (PGR) anunciar um inquérito disciplinar contra
si e pode estar de saída, noticia esta quarta-feira o Jornal de Notícias (JN).
O DCIAP está em risco de ficar sem o seu
principal investigador, que tem em mãos processos como o do Banco Português de
Negócios (BPN), escreve hoje o JN. De acordo com o jornal, Rosário Teixeira não
gostou que a PGR tenha anunciado na passada sexta-feira a abertura de um
inquérito disciplinar contra si, contra o colega também titular de
investigações com Angola, Paulo Gonçalves, e contra a directora cessante do
DCIAP, Cândida Almeida.
O JN adianta que o ‘superprocurador’ dirigiu-se esta segunda-feira
aos colegas num discurso que foi entendido como uma despedida.
“Esperemos que quem vier faça
melhor do que eu, que acuse ou arquive. Até aqui, davam-nos um pau e uma
cenoura e, agora, o pau tornou-se incomportavelmente maior que a cenoura”, terá
dito Rosário Teixeira, de acordo com o relato feito ao jornal por uma
testemunha.
N. M.
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