Número total de visualizações de páginas

domingo, 30 de junho de 2013

Teixeira dos Santos garante que informou Vítor Gaspar sobre contratos swap em 2011

O PS entregou no Parlamento um requerimento para saber se Vítor Gaspar recebeu ou não do seu antecessor informação sobre o assunto.
O ex-ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos garantiu este sábado ter informado o seu sucessor, Vítor Gaspar, de “toda a informação necessária” sobre os contratos swap envolvendo empresas públicas em reunião a 18 de Junho de 2011.
"Na altura da transição de pastas, eu tive uma reunião num sábado, nas vésperas da tomada de posse do novo Governo, dia 18 de Junho, com o actual ministro das Finanças”, onde “toda a informação necessária sobre a matéria” relativa aos contratos swap – de derivados financeiros sobre taxas de juro – envolvendo as empresas públicas, afirmou à Lusa o ex-ministro das Finanças do governo de José Sócrates.
Teixeira dos Santos fez questão de esclarecer que “essa reunião decorreu em duas partes”, uma primeira a sós entre ele e Vítor Gaspar, e uma segunda, em que estiverem presentes os secretários de Estado e alguns membros do gabinete do ministro que cessava funções.
“Durante a conversa a dois, o professor Vítor Gaspar interrogou-me sobre esta matéria, porque tinha tido informações quanto a algumas situações que, de facto, mereciam preocupação. E eu sugeri-lhe que, sendo esta uma matéria que estava a ser conduzida pelo secretário de Estado, que aguardássemos pela parte seguinte da reunião, onde todos estaríamos juntos, e o secretário de Estado informá-lo-ia sobre o que estava em curso e o que tinha sido feito. E assim foi”, disse.
Nessa “segunda parte”, o então secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina, “teve oportunidade de informar o ministro das Finanças actual das iniciativas que foram tomadas”, revelou Teixeira dos Santos.
O ex-ministro das Finanças acrescentou que “foi solicitada informação às empresas, foi solicitada informação à Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças (DGTF) para ser disponibilizada ao Governo que iria entrar em funções dentro de dias toda a informação necessária sobre a matéria”.
“Isso aconteceu e o sinal evidente de que isso aconteceu é que o relatório [da DGTF] foi produzido em Julho de 2011 com informação referente aos contratos swap existentes e quanto à sua situação”, sublinhou o antecessor de Vítor Gaspar.
O grupo parlamentar do Partido Socialista entregou no passado dia 25 no Parlamento um requerimento para saber se Vítor Gaspar recebeu ou não do seu antecessor informação sobre os swap.
"O Partido Socialista sabe que esta informação [sobre swap - derivados financeiros sobre taxas de juro] foi prestada pelo menos ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar," pelo ex-responsável pela mesma pasta, Teixeira dos Santos, disse nessa altura o deputado do PS João Galamba, na comissão parlamentar de Inquérito à Celebração de Contratos de Gestão de Risco Financeiro por Empresas do Sector Público.
O deputado socialista sublinhou que o requerimento visa "confrontar o [actual] ministro sobre se, aquando da transmissão de pastas entre Teixeira dos Santos e Vítor Gaspar, este assunto foi abordado, em que momento e de que modo".
Na sua audição na terça-feira, dia 18, na mesma comissão, a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, reiterou, tal como já tinha afirmado em Abril, que o anterior executivo não mencionou o problema dos 'swap' quando passou a pasta.
"Quando este Governo entrou em funções, o problema relativo aos swapcontratados por empresas públicas já existia, tendo mesmo motivado a emissão de dois despachos do anterior secretário de Estado do Tesouro [Costa Pina], em 30 de Janeiro de 2009 e 09 de Junho de 2011. Apesar disso, na transição de pastas, nada foi referido a respeito desta matéria", disse Maria Luís Albuquerque na intervenção inicial na audição da comissão de inquérito.
Público=

Agentes da PSP presos esta semana cobravam 100 a 200 euros

Dois dos três agentes da PSP que foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de corrupção – num esquema que envolve outros três agentes e centenas de empresários – continuaram a receber subornos mesmo depois de terem sido afastados do Departamento de Armas e Explosivos, em Janeiro do ano passado, quando começou a investigação.

Ao que o SOL apurou, os polícias intitulavam-se agentes fiscalizadores daquele departamento e, nessa condição, faziam inspecções ‘paralelas’ a industriais e donos de pedreiras, quase sempre fora do horário de serviço. O desfecho era quase sempre o mesmo: recebiam contrapartidas em dinheiro dos empresários e, em troca, fechavam os olhos a infracções (carga explosiva em excesso ou mal acondicionada).

Pelo menos por duas vezes foram encontrados em acções de fiscalização quando estavam fora de serviço, o que levantou suspeitas dentro da PSP. O então director do departamento, Francisco Bagina, comunicou as suspeitas ao Ministério Público em finais de 2011, quando recebeu também denúncias de operadores pirotécnicos e de explosivos.
Durante pelo menos quatro anos, os seis polícias favoreceram empresários de várias maneiras. Umas vezes avisavam-nos que iam ser alvo de fiscalizações. Mais tarde, passavam no local e cobravam a comissão.

Outras vezes, faziam crer aos industriais que conseguiam obter documentos e facilitar os licenciamentos. Este esquema terá rendido milhares de euros. Se no início os favores eram pagos com almoços e jantares, mais tarde a relação de confiança deu lugar `s ‘luvas’: de cada vez, cada polícia recebia no mínimo 100 a 200 euros. Quando recebiam mais chegaram a fazer depósitos de 300 e 400 euros. Mas nenhum aparentava sinais exteriores de riqueza. As quantias eram gastas em roupa, jantaradas e diversão nocturna.

Mal arrancou a investigação, a cargo da PJ, dois agentes foram transferidos – para a divisão de Loures do Comando de Lisboa – em Janeiro de 2012. Outro saiu em Junho. No departamento, mantiveram-se até hoje três colegas (dois trabalham ali há dez anos). Os seis, todos agentes principais, são suspeitos de corrupção passiva para acto ilícito e três ficaram em prisão preventiva. 

Todos foram alvo de processos disciplinares.

Até agora, cerca de 50 empresários, todos operadores de explosivos e do Norte do país, foram constituídos arguidos no inquérito, conduzido pela 9.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.

Desde o início da investigação, a PSP colaborou com a PJ, fazendo diligências e enviando informação. No dia das buscas, o acesso aos emails de serviço dos arguidos foi feito a partir deste departamento da PSP.



«POIS.., QUE SE LIXEM AS ELEIÇÕES!»

Ainda a procissão nem saiu da igreja e já o senhor Pedro começa a meter os pés pelas mãos no que à política social diz respeito, porque em Setembro há eleições autárquicas e pretende limitar os desgastes.

É lamentável que alguém desdiga o que solene e publicamente afirmou no que ao futuro político, seu e de seu partido se relaciona.

Agora, que se aproximam as eleições autárquicas, já quer uma sociedade que não deixe ninguém par trás, nem mesmo queles que obrigou a perder o combóio e mandou emigrar.

E quanto aos mais velhos, a quem roubou nas suas míseras pensões de reforma após toda uma vida de trabalho duro, também pretende criar uma rede de solidariedade que até agora negou com toda a sua austeridade e o custe o que custar.

O senhor Pedro consegue ser “aquele espanto” que, de incoerência em incoerência, mas também  graças às políticas (?) do actual PS, que é também um espanto quanto ao desenvolvimento social que chega a dar vontade de rir, embora o caso seja bem dramático tudo o que se passa e vive em Portugal.

Não se pode compreender como se pode mentir tão descaradamente, acabando de afirmar, no Estoril, pretender colocar ao serviço dos mais débeis socialmente falando, enquanto anuncia novos contratos de desenvolvimento social, à custa de um investimento do Estado de vinte milhões de euros. “Já acabou a crise, ou tudo não passa de mais uma encenação eleitoralista?

Como recordo as suas palavras quanto ao futuro, ao seu futuro político e pessoal usando o chavão do que se lixem as eleições quando defendia ardorosamente a sua forma de estar na política.

Como podemos verificar tudo não passava de mera hipocrisia, tal como as suas “intenções” agora expostas, pois para o senhor Pedro conta apenas a austeridade do custe o que custar e que se lixem as eleições foi apenas uma forma de dizer que, chegado o momento, elaboraria um plano para enganar “os meninos”.

Depois de obrigar centenas de milhar de portugueses a passar fome e a viver em profunda miséria, carrega agora no pedal da solidariedade, cujo real significado desconhece.

Tal como desconhece, propositadamente, a verdadeira taxa de desemprego galopante em Portugal, tal como prefere desconhecer as reais condições de vida do designado país real.

Que o senhor Pedro tenha lata para tudo isto e muito mais, penso que não poderá já enganar nenhum cidadão, nem mesmo os mais velhos e dementes, que se mostram os mais vulneráveis do país, graças às suas políticas de pacotilha e sempre de austeridade, vindo agora com este paleio da treta de querer reactivar convenientemente a política social que desbaratou e quase aniquilou no país.


Espionagem: Parlamento Europeu exige explicações

Martin Schulz diz-se «preocupado» e «surpreendido»

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, exigiu este domingo que os Estados Unidos clarifiquem se espiaram a União Europeia, como afirmou a revista Der Spiegel, que cita o ex-colaborador dos serviços secretos norte-americanos Edward Snowden.

«Estou profundamente preocupado e surpreendido», reconheceu Schulz num comunicado, no qual assegura que, «se as acusações forem verdadeiras, constitui um assunto muito grave que terá um grave impacto nas relações UE-Estados Unidos».

«Em nome do Parlamento Europeu exijo uma clarificação completa e [o fornecimento de] mais informação rapidamente das autoridades norte-americanas sobre estas acusações», adiantou.

Segundo a revista alemã Der Spiegel, a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos acedeu tanto a conteúdos de conversações confidenciais como a correios eletrónicos e arquivos de computadores das representações da UE em Washington.

Não foram escutas ou espionagem através de microfones no edifício, mas de uma rede informática interna, sublinha Der Spiegel, que cita uma das atas classificadas como extremamente confidenciais da NSA, de setembro de 2010, facilitada por Snowden.

MAIS SOBRE ESTE TEMA


=TVI24=

Resposta ao Pedido nº CML-202222-4CPG - Festeje um dia em família no Mega Pic-Nic Continente CRM:0076268

No momento em que estou a escrever este email, 16,30 horas, está a decorrer no terreiro do Paço em Lisboa o Mega Piquenique "Venha passar a tarde em família no Mega Piquenique organizado pela cadeia distribuidora Continente, de Belmiro Azevedo.

        Eu já não tinha dúvida de que Belmiro Azevedo comandava a política do governo de Passos Coelho, agora tenho a certeza.

        Todos os partidos à direita da esquerda portuguesa subjugaram-se aos grandes grupos económicos e são eles que dirigem os destinos do país.

        Assim, peço aos partidos de toda a esquerda portuguesa para chamarem à Assembleia da República os responsáveis pelas licenças concedidas pela Câmara Municipal de Lisboa para tal evento, para serem ouvidos numa comissão de inquérito e responsabilizados criminalmente. Os maiores responsáveis camarários são o presidente da câmara, Dr. António Costa e José Sá Fernandes que nada fizeram para travar esta irregularidade.

        À Rádio Televisão Portuguesa que se associou ao evento e está a fazer a cobertura televisiva, deve ser perguntado qual o valor que debitou pela publicidade à Superfície Comercial e pedidas responsabilidades ao seu presidente, Álvaro da Ponte, pela deslocação de meios materiais e humanos que devem ter ficado uma fortuna.

        Quem pagou o cache de Toni Carreira?


MM

Câmara Municipal de Lisboa



Exmo. Sr. M. M.,


Na sequência do seu contacto, o qual agradecemos desde já, informamos que o pedido deu entrada com o número CML-202222-4CPG e foi encaminhado para o serviço responsável.

Esperando ir ao encontro das suas expectativas, despedimo-nos com os nossos melhores cumprimentos,



BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL
Tel.: 808 20 32 32 | www.cm-lisboa.pt


NOVO PORTAL NA MINHA RUA

Agora é mais fácil participar as ocorrências na via pública, em habitação e equipamentos municipais
acedendo ao Portal

Através de contacto telefónico
 808 20 32 32  (8h às 20h | segunda a sábado)

Presencialmente nos Balcões de Atendimento Municipal

BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL - CENTRO | Campo Grande, 25 | 1749-099 Lisboa (8h às 20h | segunda a sexta)
BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL - CENTRO HISTÓRICO | Rua Nova do Almada, 2 - 3º | 1100-060 Lisboa (8h às 20h | segunda a sexta)
BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL - NORTE | Edifício Odense, Rua Manuel Marques, 6H, Lumiar | 1750-171 Lisboa (8h às 20h | segunda a sexta)
BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL - OCIDENTAL | Edifício Alcântara Mar, Rua da Cozinha Económica, 36A - loja E (acesso também pela Rua de Cascais, 
junto ao Pingo Doce) | 1300-149 Lisboa (9h às 17h | segunda a sexta)
BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL - ORIENTAL MARVILA | Loja do Cidadão de Marvila, Empreendimento Feira Nova, Loja 34 - Av. Santo Condestável com a 
Av. Marechal António de Spínola, lotes 8 e 11 | 1900-806 Lisboa (9h às 19h | segunda a sexta e 9h às 13h | sábado)
BALCÃO ÚNICO MUNICIPAL - ORIENTAL PARQUE DAS NAÇÕES | Rua do Professor Picard, IMTT | 1990-504 (9h às 17h30 | segunda a sexta)


Exmº  Senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Doutor António Costa



        Vai realizar-se no próximo dia 29 deste mês mais um mega Pic-Nic organizado pela superfície comercial Continente na sala de visitas de Lisboa que é o Terreiro do Paço, impedindo deste modo os turistas que nos visitam de usufruir daquele bonito espaço.

        Isto só é possível porque temos um governo de corruptos e o poder político é dominado pelo capital.
        
        Lembro-me que chamado um dia a uma Comissão de Inquérito Parlamentar, foi Belmiro de Azevedo com aquele ar autoritário, quem marcou a hora da reunião para as oito da manhã e teria de ser rápida. A carneirada que nos governa, com o rabinho entre as pernas, aceitou imediatamente o horário proposto. Só num governo de bananas governado por sacanas é que isso foi é possível.

        Não quero atribuir a culpa V. Exª. e talvez não tenha colaborado na feitura deste evento, mas os deputados municipais seus colaboradores, corrompidos pelos donos do Continente, quer por dinheiro quer por oferta de bens alimentares para as suas casas ou de outro género, tudo facilitaram.

        Belmiro de Azevedo roubou a família do Banqueiro Pinto de Magalhães, tendo transferido para Vigo a Fortuna da viúva. 

        O semanário Expresso, cujo director era o bufo, bruxo e comentador da TVI, Marcelo Rebelo de Sousa,  publicou a história deste roubo.

        O filho, Paulo Azevedo, outro ladrão, disse na Comunicação Social que aos trabalhadores portugueses deviam ser-lhe diminuídos os ordenados que considera muito altos.
        Esquece que foram esses trabalhadores, comprando nas suas lojas os produtos de que necessita, que o ajudaram a construir o império que tem hoje o que lhe possibilita também a fuga de capitais para paraísos fiscais.
        Lembro-me da corrupção protagonizada pelo presidente Carmona Rodrigues e Eduarda Napoleão que tiveram que abandonar o cargo e foram enviados à justiça que infelizmente os absolveu agora, tendo a câmara (nós) pago a sua defesa.

        O banana do secretário geral do PS não teve um reacção de repudio por Paulo Azevedo dizer que aos trabalhadores deve ser baixado o ordenado.

        Nós temos possibilidade de alterar esta situação mas infelizmente isso não é possível porque António José Seguro está a dar a mão à direita e a ajudar o governo a destruir Portugal e o Partido Socialista.


Cumprimentos

M. M.


«NOSSA SENHORA DE FÁTIMA»

(Transcrevo tal e qual um documento de 1942 sobre a imagem da Senhora de Fátima que, ao que parece, tem inspirado o nosso presidente da República. Não estranhem, pois, a linguagem, digna do mais fervoroso fascista,  como muitos havia então e que conviria não esquecer muito depressa dado que o regime parece querer ressuscitar!)

«Impressionante manifestação de crença religiosa foi aquela a que se assistiu nos dias 8 a 13 de Abril do corrente ano de 1942, quando da vinda a Lisboa, promovida por iniciativa do “Congresso Nacional da Juventude Católica feminina” nessa data aqui realizado, da Imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Desde o seu santuário da Cova da Iria, por todas as cidades, vilas e povoações por onde passou, a Sagrada Imagem foi acolhida com alvoroçado entusiasmo e profunda devoção, não só pelos habitantes dos lugares como também, por outros que, de longe, acorriam para a saudar e lhe imploravam, confiantes, a sua divina protecção.

E assim, no meio de luzido cortejo que a acompanhava e por uma extensa estrada atapetada de flores que milhares de mãos piedosas espalhavam no seu caminho, Nossa Senhora do Rosário de Fátima entrou em Lisboa, onde, às portas da cidade, uma multidão densa a estava esperando, vindo centenas e centenas de pessoas e muitas dezenas de automóveis engrossar o cortejo que já trazia.

Ao encontro da Virgem de Fátima võ altas personalidades da Igreja: os srs. Bispos de Beja, de Helenopole, de Limira, de Bragança e de Portalegre, todos com as suas vestes carmezins. Precede-os, envolto na capa de asperges de seda branca, com mitra e báculo doirado, o sr. Arcebispo de Évora. Nesse momento, `entrada do Campo de Maio, festeja-se simbolicamente a chegada de Nossa Senhora a Lisboa. Acenam lenços brancos e rebentam morteiros e foguetes. Ouve-se, então, um toque imperioso de sentido. São os clarins da “Legião” que saudam a Imagem Santa. Entre alas compactas de gente que ergue lto os seus cânticos e as suas preces, o cortejo põe-se novamente em marcha,  agora precedido dos eminentes prelados e em direcção `igreja paroquial que tem a invocação da Senhora de Fátima.

Na extremidade do Campo 28 de mio ergue-se vistoso arco de triunfo, todo bordado  flores naturais e onde se lêem palavras de exaltação à Virgem Mãe de Deus. Quando por baixo dele passa o andor, um bando de pombas brancas ergue vôo largo e uma chuva de pétalas ci sobre a Imagem.

E o cortejo, cada vez mais extenso pela massa enorme de povo que cresce e aumenta  cada passo, vai seguindo sempre. Entretanto, a noite desceu. Acendem-se velas nas mãos dos peregrinos e ciriais e lumes rodeiam o andor.

Chega, finalmente, em frente do templo onde, à porta, faz guarda de honra um “terço” da Legião portuguesa, que toca a sentido. Entram na vasta cerca da igreja e por ela se espalham em semi-círculo, com os seus numerosos estandartes, as organizações católicas que tinham vindo a acompanhar a procissão. Repicam os sinos e, do alto da torre sineira, onde uma cruz grandiosa e brilhante domina tudo, desprende-se um foco intenso de luz. À entrada do templo encontra-se o sr. Cardial patriarca, rodeado de altas individualidades da Igreja. Depois de Sua Eminência ter pronunciado uma comovente alocução, implorando as graças divinas para Portugal, e ter dado a benção apostólica à multidão ajoelhada, foi a Imagem de Nossa Senhora tirada do automóvel que a conduzia e levada para a igreja, onde ficou exposta à adoração do público. Este, durante quatro dias consecutivos, li acorreu em massa, a levar-lhe s suas piedosas homenagens, encontrando-se o templo, a toda a hora, repleto de fiéis e o andor onde descansava a doce Imagem da Virgem, sempre juncado de flores que, constantemente, lhe vinham sendo oferecidas.

N noite do dia 12, realizou-se em sua honra e com o fim de lhe implorar a Paz para portugal e para o mundo,  procissão das velas, em que tomaram parte dezenas de milhar de pessoas e que constituiu  mais imponente manifestação de fé que jamais se viu entre nós.

Só quem  ela assistiu, pode fazer um ideia do efeito deslumbrante daquele interminável rio de luz que percorreu durante horas algumas das principais avenidas da capital, onde se apinhavam, o longo de todo o percurso, centenas e centenas de milhar de pessoas, vindas de todos os bairros da cidade par a verem passar, e onde rara era  janela em que não ardessem também velas, iluminando colgaduras brancas, vermelhas, de várias cores, sendo lançada de muitas delas uma verdadeira chuva de pétalas de flores sobre o andor da Virgem.

Bem mais de um hora teria decorrido, depois que o maravilhoso rio de luz principiara a deslizar pela nossa frente, o som melodioso dos cânticos religiosos, entremeado com o ruído metálico dos clarins militares, quando a venerada Imagem da Senhora de Fátima – num trono de flores e banhada por um luz suave que não se sabia de onde vinha e a iluminava toda – apareceu finalmente- Todos os joelhos se dobravam e todos os lábios murmuravam orações, palavras de súplica, de fé…

Depois, mais luzes, mais cânticos e por fim, um pálio rico, sob o qual Sua Eminência, o sr. Cardial Patriarca ia dando a benção aos fiéis que, ao longo do caminho, ajoelhavam respeitosamente.

No regresso ao templo, noite já adiantada, a Imagem de Nossa senhora, - que dentro em breve iria deixar a cidade onde fora enternecidamente acolhida – conserva-se, posta no seu andor,  meio dos umbrais do pórtico, entre bandeiras, lumes de círios, flores, cânticos e rezas; e às 4 da madrugada é rezada missa no altar armado no portal.

Chega o momento da despedida. Acenam milhares de lenços brancos no “Adeus à Virgem” e quando o carro, que a trouxe e agora novamente a vai levar para o seu santuário de Fátima, parte, a multidão, comovida, segue-o correndo até onde pode divisar o adorado vulto branco e luminoso e deixou presa de encanto e saudade.»


(E ainda por longos anos o povo português viveu no “obscurantismo”, conseguindo as autoridades criar a famosa triologia dos Efes, Fado, Futebol e Fátima. Até quando?)


sábado, 29 de junho de 2013

VIDEO JÁ CENSURADO EM PORTUGAL

QUE MERECE SER VISTO E TRANSMITIDO AOS AMIGOS…




JÁ QUE EXISTEM DIFERENÇAS GRITANTES ACERCA DOS DIREITOS,
MORDOMIAS E “FAVORES” DOS POLÍTICOS, QUE DEVERIAM ENVERGONHAR
OS PORTUGUESES.!!!!!!!!!!!!

Passos Coelho dois anos de desgraça para a maioria dos portugueses





«TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM...»

«A vida política faz parte da evolução biológica»

Em entrevista à Folha, o neurocientista português António Damásio explica a influência da mente nos desafios da atualidade

O neurocientista português António Damásio relacionou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, os protestos vividos no Brasil com a evolução biológica do ser humano. O português chegou ao Brasil durante a onda de manifestações e considerou que o envolvimento emocional das pessoas com as reivindicações ajudou os protestos, por um lado, a tomarem grandes proporções, e por outro, a perderem a objectividade. 

António Damásio, que estuda o papel da emoção na racionalidade, defendeu que «é preciso pensar nas razões, porque as razões existem», disse. «Se há certas coisas que são altamente desproporcionadas, e se um grupo suficientemente grande de pessoas sente que há uma injustiça, a resposta emocional tende a ser maior». 

O cientista, professor da Universidade do Sul da Califórnia, está a preparar um livro sobre a ligação entre a neurociência e os fenómenos sociais. «Tudo aquilo que se passa na nossa vida social e política não é uma coisa inventada por nós, por políticos ou por jornalistas, é uma coisa que faz parte da nossa evolução» afirmou em São Paulo, na conferência «Fronteiras do Pensamento».

«Eu acho que só se pode compreender o que é um ser humano quando se tem em vista a biologia e a cultura em que esse ser humano está inserido. É evidente que esta conversa e as ideias que estão a ser traduzidas por ela não pode ser tida por símios altamente complexos. A forma como as redes funcionam e a forma como elas estão integradas é que vão permitir a estruturação daquilo que é uma mente humana. Vão permitir, através da evolução, estruturar uma sociedade e uma cultura, que por sua vez intervêm no cérebro humano, e que por sua vez faz acontecer alguma coisa que não aconteceu em outras sociedades de outros animais», explica.

«Uma outra causa importante tem a ver com a comunicação que hoje em dia nós temos, por exemplo, através dos media. É completamente diferente do que teria existido em outros momentos históricos. Não é por acaso que aquilo que aconteceu na Primavera Árabe, o que tem acontecido na Turquia e acontece no sul da Europa, aconteceu aqui agora com um aspecto tão distribuído e tão rápido», disse em entrevista à Folha.

Sobre esta influência dos media e da avalanche de informação digital a chegar ao cérebro, o cientista português considerou que existem «riscos óbvios, mas a questão deve ser centrada na forma como as pessoas lidam com essa informação. «Depende da maneira como se responde a essa quantidade de informação disponível. Há pessoas que respondem tendendo a pegar em tudo, e é evidente que vão ter problemas em digerir toda essa informação, e há pessoas que vão ser mais comedidas na forma com vão adquirir essa informação», explicou, lembrando que há certos fenómenos que acontecem durante um tempo e depois passam. «As pessoas tiveram exatamente as mesmas preocupações quando apareceu pela primeira vez a rádio». 

Já no que diz respeito às crianças, António Damásio admite que podem existir mais riscos, mas também vantagens. «Vai ter, ao mesmo tempo, coisas benéficas e potenciais problemas. As coisas benéficas são óbvias. Vai haver uma aceleração de respostas cognitivas que pode trazer benefícios em matéria de rapidez de raciocínio, por exemplo. Mas, ao mesmo tempo, isso pode dividir de tal maneira o espaço intelectual de modo que, paradoxalmente, não haja tempo para fazer as boas e acertadas decisões. Portanto, tudo isto é matéria de investigação. Não é possível dizer, a priori, que isto vai ser muito bom ou que vai ser muito mal. É possível que seja um pouco de uma coisa e um pouco da outra, e é possível que no fim não tenha efeito de qualquer espécie».

=TVI24=

«A UNIÃO DE FORÇAS DO POVO PORTUGUÊS»

Para as insatisfações dos que presidem e governam o país, têm eclodido manifestações sociais massivas, com a colaboração estreita das duas principais centrais sindicais, com a presença da juventude e dos mais velhos, que tantos sacrifícios fizeram durante a maior parte da sua vida laboral e que hoje são espezinhados pelo actual governo.

Como há tempos não acontecia, a política nacional tem vindo a ser pautada por vigorosos protestos nas ruas, voltados contra o desemprego,  carestia de vida, a diminuição salarial, a reivindicação por melhores serviços públicos nas áreas da saúde, da educação, na mobilidade urbana, mas também contra a corrupção.

Face a tais acontecimentos, o governo e a presidência preferem manter um estrondoso silêncio, tentando fazer tábua rasa da voz que se levanta nas ruas e, como é ano de eleições autárquicas e apesar do “que se lixem as eleições”, e apesar do aumento do défice, até já promete baixar aos impostos.

Entretanto e face às tentativas de enxovalhamento, já o líder da CGTP rechaçou os actos de violência e “tentativa de bloqueamento da Ponte 25 de Abril”, que nada têm a ver com o brio e o espírito patriótico que campeia nas hostes comunistas.

Todavia, existe  tremenda vontade de difamar tudo quanto seja comunista, o que pode esconder gente paga para organizar esses reprováveis actos, ou então, em última instância, imputá-los aos “anarquistas”…

No dia 27 de Junho, as forças policiais empreenderam uma truculenta repressão contra os manifestantes, em número elevado – 226 – que supostamente e segundo a ideia (opinião) do líder das forças repressivas pretendiam criar um bloqueio na Ponte 25 de Abril, pelo que foram conduzidos ao tribunal e mandados regressar no dia seguinte, para mais tarde tudo ficar adiado para Julho.

À medida que se configuram como um movimento espontâneo, mais convém, de modo oportunista, “assumir o comando” de tal manifestação, suposta manifestação de bloqueio à ponte, manipulando o significado e procurando direccioná-la para militantes comunistas e, se possível dando guarida a deploráveis actos de agressão que bem podem ser promovidos por grupelhos da extrema-direita.

Objectivamente, pelo eco em Portugal mas sobretudo no estrangeiro, as manifestações transbordaram das ruas para o cerne da política nacional.


Em razão disso, o presidente da República continua a brilhar pela ausência, ou seja, por se acomodar comodamente por trás de mais um silêncio a que já nos habituou, e o governo liderado pelo senhor Pedro, neste caso imita-o muito bem.

Em vez de se dirigir aos cidadãos num importante pronunciamento, destacando correctamente que quer as greves quer as manifestações “mostram  força da democracia”, cobardemente encolhem-se e limitam-se ao silêncio, deixando no ar as dúvidas que de imediato são aproveitadas, sem proveito até agora, pelos que firmam governar Portugal.

As greves e manifestações fazem parte do legado das últimas quatro décadas; um população que se levanta, disposta a lutar pelos direitos e por um Portugal melhor, as ruas dizem que as conquistas iniciadas em Abril de 1974 não podem parar e que as mudanças precisam de ser aceleradas, voltando a dar ao povo o que só ao povo pertence para poder superar as tremendas desigualdades sociais fabricadas em apenas dois anos de tormentos.

As grandes mobilizações das massas populares criaram uma situação política nov, cujo desfecho está ainda por acontecer, mas que já exige mobilização e acção do campo político democrático e popular de esquerda, para que efectivamente avancem as mudanças que tõ necessárias se tornam nos dias de hoje.


Por apoiar a deste Senhor, faço circular a notícia

G'ANDA JUIZ!

Bravíssimo!


"O juiz Rui Teixeira, que conduziu a instrução do processo 'Casa Pia'
e que agora está colocado no Tribunal de Torres Vedras, não quer os
pareceres técnicos sociais com o novo Acordo Ortográfico", revela o
Correio da Manhã na edição de hoje.
O magistrado enviou uma nota à Direcção Geral de Reinserção Social
(DGRS) em Abril onde se podia ler, que esta "'fica advertida que
deverá apresentar as peças em Língua Portuguesa e sem erros
ortográficos decorrentes da aplicação da Resolução do Conselho de
Ministros 8/2011 (...) a qual apenas vincula o Governo e não os
tribunais'".
Ainda segundo o Correio da Manhã, a DGRS pediu um esclarecimento ao
juiz, tendo este respondido que a "'Língua Portuguesa não é resultante
de um tal «acordo ortográfico» que o Governo quis impor aos seus
serviços', diz o juiz, acrescentando que 'nos tribunais, pelo menos
neste,
 os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo
atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso
 e a
Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário'",
escreve o Correio da Manhã.


M. M.

«SERÁ QUE TE RECORDAS LUIS?»

Fomos colegas na universidade; tu seguiste o rumo da pediatria, eu outro bem diferente, o da psiquiatria.

Um dia, quando estagiava, no velho “Conde de Ferreira”, onde existiam enfermarias alugadas ao Estado, chegou um doente novo também chamado Menezes, muito bem recomendado, até pelo director de então, (BG), que explicou tratar-se de um doente irmão de um colega e que deveria ficar internado durante muito tempo, tanto quanto durasse a sua vida.

Não digas a ninguém que te não recordas do teu próprio irmão António, que hoje vai deambulando pelo Magalhães Lemos, pois continuas a não lhe ligar nada, apesar de teres sido nomeado seu “tutor” e dos bens que possuia a tua família para as bandas do Marco de Canavezes. A política absorve-te todo o tempo, não é?

Tem-te servido para adquirires conhecimentos que te permitam fazer o que entendes, inclusive com os bens de herança do teu irmão? Há quanto tempo o não vês? E, já agora, quantos comprimidos tomas hoje? Espero que não seja aquela catrozada toda que tomavas há anos..., única forma de te manteres calmo…

Tens conseguido, com toda a ambição que te tem guiado, tudo quanto tens querido, como aquele jovem a quem foi aconselhado um mudar de rumo, pois a medicina,mesmo a pediatria, poderia causar-te danos irreparáveis, como aliás tinha acontecido a teu irmão. Recordas-te?

Desmedidamente ambicioso e também “revanchista”, enveredaste pelo caminho mais fácil, o da política, nada de útil à sociedade, é certo, mas que te tem permitido viver como um príncipe, sobretudo sem ligares qualquer importância à família, mesmo à mais chegada, como é o caso do teu irmão, que também te odeia.

Após a morte de tu mãe, com quem vive ele? É verdade que anda compensado, que caiu em “defeito”, tal como tu caíste com a ajuda do decanoato, que toma quinzenalmente. E tu?

Mas, que vai ser agora de ti, sem teres a importância que tu próprio te arrogavas e ainda te enalteces a ti próprio? Vê lá, não te deixes desanimar e, como ontem afirmaste, continua a lutar, pois será o único meio de te manter ocupado sem pensares na tua própria “clausura”.

Prefiro ficar por aqui, desejando-te as melhoras e desejando também que tenhas quem te ajude nestes momentos difíceis da tua nova/velha vida política pois, apesar de tudo, conseguiste criar família, coisa que a teu irmão não foi permitido.

Mas, como “elas” cá se fazem e cá se pagam, vai-te preparando para o que poderá acontecer-te.

Recorre ao Cavaco,  ver se consegue fazer mudar de ideias o Tribunal Constitucional!!!


M. T.