Após quase ano e meio de coligação governativa, o barómetro do jornal i/
Pitagórica de Fevereiro mostra que o CDS de Paulo Portas está a crescer nas
intenções de voto, enquanto o PSD está há meses em tendência decrescente. Já o
PS reúne 35,1% das intenções de voto, o resultado mais distante do alcançado
por José Sócrates nas legislativas de 2011.
Dados do barómetro i/Pitagórica de Fevereiro,
revelados esta quinta-feira, indicam que se as “eleições legislativas se
realizassem neste momento”, o partido mais votado, como aliás tem acontecido
desde que arrancou esta sondagem em Outubro, é o PS, com 35,1% das intenções de
voto. Atrás surge o PSD, com 26,4%, a CDU e o CDS com 10,7%, e o Bloco de
Esquerda com 8,6%.
No entanto, estes números mostram que, e em relação ao barómetro
anterior, os socialistas estão a subir, depois de uma queda nas intenções de
voto em Dezembro (34,6%) e Janeiro (33,8%), o que representa uma distância
considerável em relação ao resultado obtido por José Sócrates (28,1%) nas
eleições legislativas de 2011.
Mas,
também o CDS e Bloco registam ligeiras subidas. Se em Janeiro, as intenções de
voto para os centristas representavam 10,2%, no mês passado alcançaram os
10,7%. No mesmo sentido, o partido de João Semedo e Catarina Martins subiu nas
intenções de voto de 8% em Janeiro para 8,7% em Fevereiro.
Em
sentido contrário, ou seja, em queda nas intenções de voto, está o PSD, que
caiu de 28,6% em Janeiro para 26,4% no mês passado, ficando cada vez mais longe
dos 38,7% que alcançou nas legislativas de 2011. O mesmo acontece com a CDU,
que passou de 12% para os 10,7% em Fevereiro, ainda assim uma percentagem
significativa face aos 8,4% conquistados nas eleições de há dois anos.
N. M.
PS: Quando se deixarem de “idiotices saloias”,
verificarão que o povo português votará alegre e maioritariamente numa plataforma
de esquerda, liderada pelo PS, podendo obter 54% dos votos.
Não se compreende a razão porque demoram tanto
tempo a pôr em prática essa coligação que corra com a austeridade e com a
troika, e faça sentir aos portigueses que afinal estão vivos, ainda!
A actual coligação bateu no fundo, arrastando
os portugueses para o abismo em que hoje se encontram. Portanto, que esperam
para unir esforços e correr com essa bandalheira?
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