O líder parlamentar do PSD disse este domingo, em
entrevista ao Diário de Notícias, que a correcção orçamental levada a cabo pelo
Governo e os sacríficos pedidos aos portugueses eram essenciais. Sobre os
protestos que os membros do Governo têm enfrentado nos últimos dias, Luís
Montenegro admitiu que “os tempos são difíceis” e que o País atravessa uma
“tensão social” e que, por isso, “devemos encarar as manifestações com alguma
tranquilidade”.
Para o líder parlamentar ‘laranja’, Miguel Relvas tem sido um dos
mais visados pelas manifestações por ser “um reformador, com algumas
iniciativas políticas que são geradoras também de alguma contestação”, tais
como a reforma administrativa do mapa autárquico ou o processo relativo à
privatização da RTP. Ainda assim, não hesita em afirmar que “os membros do
Governo devem responder pelas políticas do Governo”, rejeitando desta forma que
a questão seja “individualizada”.
Segundo Luís Montenegro, os portugueses precisam agora de “uma injecção de
confiança, de motivação (…) para que se passe para a situação de
proactividade”. Na sua opinião, o Governo tem um “balanço positivo” no que ao
equilíbrio das contas públicas e à recuperação da credibilidade junto de
investidores diz respeito. Mas deixa um alerta:
“O sistema financeiro tem de
ser mais amigo do investimento e não ser tão avesso ao risco como tem sido”.
N. M.
PS: A hipocrisia reina neste país.
Há dias chegou-se a falar, na Assembleia da República na
liberdade de expressão. Recorda-se senhor Montenegro?
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