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domingo, 24 de fevereiro de 2013

«PORTUGAL E OS CORTES»



Já nem se sabe se qualquer dia começarão a cortar as “pilinhas” aos bebés, até porque depois de aprovado o casamento homossexual, deixarão de ter a serventia que geralmente tinham e que deveria ser mantida para sempre.

Mas, isso é outro assunto, e todos aqueles e aquelas que não gostam de semelhante aberração, que falem e se manifestem na tentativa de travar o lobby que se esconde por trás de tal decisão, tomada há anos por outro governo.

Apenas aflorei o assunto devido aos cortes, que se efectuam de forma imoral nos salários, subsídios e outros “benefícios” sociais dos cidadãos.

Mas, quis o governo actual, aquele que tudo sabe e que sabe também que devemos obedecer cegamanete à troika, e às idas para além da troika, governo que é liderado por um primeiro-ministro que tem um Clio, mas que se passeia em mercedes último modelo, que afirma que em Portugal há carros de todas as marcas e feitios, como também de cores, a um governante austríaco…

Sem medo de errar, afirmo que os verbos mais conjugados hoje em dia em Portugal são, antes de todos o “cortar”, depois o “cortar”, “austerizar”, “lixar” – e que se lixem as eleições – com o “de” ou com o “da” na lei de há cinco anos, depois poderá vir o verbo “arrecadar”, no tocante aos impostos, que também servem para que os detidos nas prisões portuguesas possam alimentar-se, e outros verbos que se sobrepõem aos demais, demodo algum podendo esquecer aqueles que andam nas bocas do povo, como “mentir”, quando se refere aos excelsos governantes desta grande parvónia que é Portugal.

Recentemente, do Vaticano  chegou-nos, como ao resto do mundo, o verbo “resignar”, coisa à qual não estavamos muito habituados, mas que logo se começou a espalhar quando alguém se referia quer ao presidente da República quer aos membros do governo, bastando, para o efeito, que o primeiro-ministro decidisse “resignar” para que todos os demais o acompanhassem nessa viagem sem retorno, que seria uma grande felicidade para todos os cidadãos.

Se o verbo “austerizar” se refere exclusivamente aos cidadãos comuns, anónimos com nome e data de nascimento e a localidade, já o verbo “amealhar” se refere a apenas alguns, cuja proveniência poucos conhecem, desconhecendo totalmente a origem do “produto amealhado”.

Há, no entanto, muitos outros verbos conjugados no presente e na primeira pessoa, sobretudo pelos cidadãos de menores recursos, mas especialmente na terceira pessoa do plural, como por exemplo “quero que eles se f….”, sempre que alguém fala dos políticos, sobretudo dos que se econtram no actual governo, e que, em vez de o fazerem como deseja o povo, inverte os termos e acaba por «f…» eles de todas as maneiras…

Os jovens, que finalmente parece que acordaram de uma longa modorra, de uma prolongada apatia, divertem-se e divertem o país com o verbo “cantar”, entoando “Grândola Vila Morena”, ao mesmo tempo que afloram o verbo “demitir”, o que vai dar ao mesmo que se usassem o “resignar”.

Para terminar, digo-lhes ser necessário insistir, não desanimar, manter a perseverança e tudo fazer com que os seus/nossos desejos se possam realizar a contento de todos os que querem ver pelas costas governantes tão exímios na arte de mentir.

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