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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Carne de cavalo é bem-vinda em instituições de solidariedade


Embora não seja uma ideia partilhada por todas as instituições de solidariedade, algumas já se mostraram disponíveis para acolher os produtos com carne de cavalo que tenham sido apreendidos, para distribuírem pelos mais carenciados. O Governo já está a analisar a possibilidade de doação.
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), o Padre Lino Maia, diz que todos os bens alimentares que possam ser usados, mas não comercializados, são uma mais-valia às instituições de apoio a carenciados.

O responsável refere-se à carne de cavalo recentemente apreendida, mostrando-se disponível em recebê-la desde que "seja assegurado que não existe nenhum risco para a saúde e que as instituições e os benificiários sejam devidamente informados da composição dos produtos", afirmou ao DN.

"Sabemos que a carne de cavalo é boa. É preciso que a par destas denúncias exista um maior esclarecimento de que a carne de cavalo não tem contra-indicações", alerta.

Esta opinião reúne consenso junto da presidente do Banco Alimentar contra a Fome, Isabel Jonet, que afirma que "apesar de serem pobres, as pessoas têm direito de saber o que estão a comer". Isabel Jonet acrescentou ainda que o essencial é que exista "um autocolante com informação de que contém carne de cavalo".

No entanto, o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, revela-se mais apreensivo quanto ao consumo da carne apreendida pela ASAE, defendendo não ser "uma medida razoável", e que pode dar a entender que para "as instituições que atendem os pobres qualquer coisa pode servir".

Em declarações ao Diário de Notícias, o Ministério da Agricultura afirmou ter conhecimento da proposta e diz estar a avaliar essa possibilidade de doação, reiterando que a carne de cavalo "não constitui qualquer risco para a segurança alimentar e para a saúde pública".

N. M.

Na passada semana, um ministro alemão teve e infelicidade de afirmar que os produtos confeccionados com carne de cavalo deveriam ser dados aos velhos. Portanto, no seu entender, os velhos podem morrer à vontade, e talvez devam morrer o mais rapidamente possível, como afirmou anteriormente um ministro japonês.

Agora é em Portugal que se afirma que a carne de cavalo é bem-vinda às Instituições de Solidariedade!
Nada havendo de mal na carne de cavalo, porque a não comem todas as pessoas?

A carne de cavalo é hipertensora. Além de fazer subir a tensão arterial, contém antiinflamatórios, antibióticos e também hormonas indesejáveis, que de modo algum contribuem para a saúde humana.

Sabendo-se de tudo isso, ficamos a saber também que os velhos portugueses – maioria nas Instituições de Solidariedade – afinal podem também ir indo para o outro mundo, sobretudo porque sendo hipertensora, a carne de cavalo pode causar graves problemas cardiovasculares.

Não acham uma indecência o que afirmaram, quando grande parte dos velhos portugueses sofrem de problemas cardíacos e de hipertensão?
  

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