Embora não seja uma ideia partilhada por todas as
instituições de solidariedade, algumas já se mostraram disponíveis para acolher
os produtos com carne de cavalo que tenham sido apreendidos, para distribuírem
pelos mais carenciados. O Governo já está a analisar a possibilidade de doação.
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade
(CNIS), o Padre Lino Maia, diz que todos os bens alimentares que possam ser
usados, mas não comercializados, são uma mais-valia às instituições de apoio a
carenciados.
O
responsável refere-se à carne de cavalo recentemente apreendida, mostrando-se
disponível em recebê-la desde que "seja assegurado que não existe nenhum
risco para a saúde e que as instituições e os benificiários sejam devidamente
informados da composição dos produtos", afirmou ao DN.
"Sabemos que a carne de cavalo é boa. É preciso que a par
destas denúncias exista um maior esclarecimento de que a carne de cavalo não
tem contra-indicações", alerta.
Esta
opinião reúne consenso junto da presidente do Banco Alimentar contra a Fome,
Isabel Jonet, que afirma que "apesar de serem pobres, as pessoas têm
direito de saber o que estão a comer". Isabel Jonet acrescentou ainda que
o essencial é que exista "um autocolante com informação de que contém
carne de cavalo".
No
entanto, o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, revela-se mais apreensivo
quanto ao consumo da carne apreendida pela ASAE, defendendo não ser "uma
medida razoável", e que pode dar a entender que para "as instituições
que atendem os pobres qualquer coisa pode servir".
Em
declarações ao Diário de Notícias, o Ministério da Agricultura afirmou ter
conhecimento da proposta e diz estar a avaliar essa possibilidade de doação,
reiterando que a carne de cavalo "não constitui qualquer risco para a
segurança alimentar e para a saúde pública".
N. M.
Na passada semana, um ministro alemão teve e infelicidade de
afirmar que os produtos confeccionados com carne de cavalo deveriam ser dados
aos velhos. Portanto, no seu entender, os velhos podem morrer à vontade, e
talvez devam morrer o mais rapidamente possível, como afirmou anteriormente um
ministro japonês.
Agora é em Portugal que se afirma que a carne de cavalo é
bem-vinda às Instituições de Solidariedade!
Nada havendo de mal na carne de cavalo, porque a não comem todas
as pessoas?
A carne de cavalo é hipertensora. Além de fazer subir a tensão
arterial, contém antiinflamatórios, antibióticos e também hormonas
indesejáveis, que de modo algum contribuem para a saúde humana.
Sabendo-se de tudo isso, ficamos a saber também que os velhos
portugueses – maioria nas Instituições de Solidariedade – afinal podem também
ir indo para o outro mundo, sobretudo porque sendo hipertensora, a carne de
cavalo pode causar graves problemas cardiovasculares.
Não acham uma indecência o que afirmaram, quando grande parte dos velhos portugueses sofrem de problemas cardíacos e de hipertensão?
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