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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Portugueses sentem-se europeus, mas pouco


A maioria dos portugueses sente-se "cidadão europeu", mas 14% não veem benefícios na União Europeia.

Em Portugal, 59% dos cidadãos sentem-se como europeus, mas 14% não veem qualquer benefício na pertença à União Europeia, segundo o barómetro de Outono (2012) da União Europeia, que hoje foi divulgado.

Não por acaso, o país europeu que apresenta o valor mais baixo nesse sentimento é a Grécia (46%). A média na União é de 63%.

O inquérito, conduzido em novembro passado, revela ainda que a livre circulação de pessoas e bens é, para 27% dos portugueses, o aspeto mais positivo da União, seguido da paz (para 12%) e, em terceiro lugar, o bem-estar (para 10%). Os 14% que não veem qualquer benefício não têm paralelo na UE, onde a média é de 6%.

Todavia, apenas 35% dos inquiridos portugueses afirmam conhecer os seus direitos como cidadãos europeus (a média na União Europeia é de 46%), mas apenas 36% consideram que vale a pena conhecê-los - o valor mais baixo em toda a União.

Os direitos que os portugueses estão interessados em conhecer melhor são os que se relacionam com a mobilidade: possibilidades de trabalhar ou viver em outro Estado da União ou receber assistência médica. 

A interação dos portugueses com os outros europeus é também das mais baixas na União: apenas 20% afirmam ter visitado outro país da UE (contra 41% na UE27), só 13% leram um livro, revista ou jornal em outra língua (contra 25% na média UE), 28% relacionaram-se com uma pessoa de outro país da União (48% na média) e apenas 9% utilizaram a internet para comprar um produto ou serviço oferecido por outro país da UE (20% na UE27).

=Expresso=




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