O jornal Público avança, esta quarta-feira, que a
procuradora Helena Fazenda, directora-adjunta do Centro de Estudos Judiciários
(CEJ), é o nome que reúne mais consenso dentro do Ministério Público para
directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), cargo
que é ocupado há 12 anos por Cândida Almeida.
Depois de uma ronda por mais de duas dezenas de magistrados e
personalidades ligadas ao Ministério Público, nomeadamente membros do Conselho
Superior, o Público avança hoje que o nome da procuradora Helena Fazenda, de 56
anos, é o mais consensual para substituir Cândida Almeida, na direcção do
DCIAP.
O jornal lembra que Helena
Fazenda foi procuradora do DCIAP durante vários anos, onde exerceu funções de
direcção da investigação e de coordenação, mantendo contactos regulares com
autoridades judiciárias da União Europeia. Do seu currículo fazem ainda parte o
cargo de directora-geral adjunta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)
e directora-geral adjunta da Polícia Judiciária (PJ.
Actualmente, Helena Fazenda é procuradora-geral adjunta, uma dos
condições necessárias para dirigir o DCIAP e que, segundo o Público, restringe
a escolha do sucessor de Cândida Almeida a apenas cerca de 100 profissionais.
Mas há mais nomes em cima da
mesa, como o do antigo director nacional da PSP e da Direcção Central de
Combate ao Banditismo na PJ, Orlando Romano, e o da procuradora Maria José
Morgado, que lidera actualmente o Departamento de Investigação e Acção Penal
(DIAP) de Lisboa e que também passou pela direcção da PJ, entre outros menos
conhecidos.
A lista com pelo menos três
nomes que a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, vai levar na
próxima quinta-feira ao Conselho Superior do Ministério Público será depois
votada pelos 19 membros que terão a última palavra sobre o sucessor de Cândida
Almeida, que deixa o DCIAP ao fim de 12 anos.
N. M.
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