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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Governo cria 100 grupos de trabalho não remunerados 'para bem do povo'


Em quase um ano, o Executivo de Pedro Passos Coelho já angariou cem grupos de trabalho pro bono, isto é, grupos de profissionais com competências técnicas reconhecidas que trabalham sem qualquer tipo de remuneração. O Ministério da Saúde e da Economia lideram na criação deste tipo de grupos ‘para o bem do povo’.
Em 19 meses, o Governo já nomeou quase 1000 especialista ‘para o bem do povo’ – tradução do latim ‘pro bono’.  Com estas nomeações, o Executivo de Passos já ultrapassou a criação de 100 grupos de trabalho, comissões e projectos, constituídos por profissionais não remunerados, escreve hoje o jornal i.

A criação destes grupos pode ser explicada pela vontade do Governo em criar megaministérios na estrutura governativa, de modo a compensar as tarefas dos que já existem. E aqui, o Ministério da Saúde é líder. O último grupo de trabalho criado pelo Executivo é constituído por nove pessoas e foca-se na regulamentação da Lei das Bases dos Cuidados Paliativos. Já com 12 grupos criados desde Junho, segue-se o Ministério da Economia.

A temática da não remuneração do trabalho destes especialistas, levou o jornal i a fazer uma pesquisa em despachos publicados em Diário da República, que mostra duas versões diferentes sobre a questão. Numa delas, existem citações que comprovam o não pagamento aos trabalhadores destes grupos, e noutra a informação sobre o pagamento de custos logísticos é muito variável, sendo que alguns dos membros dos grupos são pagos enquanto outros não são recompensados por qualquer despesa de representação.

A criação destes grupos tem sido criticada pelos partidos da oposição, mas o gabinete de Álvaro Santos Pereira já se prontificou a garantir que não existe nenhum tipo de custo associado aos grupos em questão.

N. M.

PS: Salazar dizia e escrevia sempre “A Bem da Nação”, e todos sabíamos a bem de quem era: grupos económicos, ou simples indivíduos de sua confiança.

Mais tarde, vinha a saber-se que eram remunerados e acima dos valores vulgares.

Pensartá o senhor Pedro que somos néscios ou “idiotas”? Porque subirá o défice público?

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