O presidente da CCP - Confederação do Comércio e
Serviços de Portugal afirmou, esta sexta-feira, que o Governo terá que fazer
uma renegociação do plano de ajustamento, que já provou não estar adequado ao
relançamento da economia portuguesa.
João Vieira Lopes falava aos jornalistas no
Parlamento, após a sua audição na Comissão eventual para acompanhamento das
medidas do programa de assistência financeira a Portugal, em vésperas da sétima
avaliação da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco
Central Europeu).
"O Governo terá que renegociar o tipo de ajustamento do plano
em que estamos", já que "o modelo alemão que foi imposto à Europa de
contracção excessiva atingiu todo o sistema europeu", inclusivamente a
Alemanha, disse.
"O programa de ajustamento
já provou que não está adequado ao relançamento da economia portuguesa" e
"independentemente do que os funcionários da troika vierem discutir em
Portugal, há que fazer uma avaliação política dos princípios básicos deste
programa e em função disso tentar adaptá-lo à realidade", acrescentou.
Este programa "não é capaz
de relançar a economia, nem sequer será no futuro capaz de permitir o pagamento
da dívida".
Questionado sobre a sétima
avaliação à aplicação do programa de ajustamento em Portugal, João Vieira Lopes
disse que esta "é relativamente importante".
N. M.
PS: O importante é conseguir trabalhadores a receber salários cada vez mais baixos, destruir o Estado social e conseguir uma mão-de-obra sempre mais baixa, com a prática de políticas sempre mais neo-liberais.
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