(É
inacreditável, como estas coisas ainda acontecem ?!... E depois o Zé pagode
anda de tanga !!!... Pudera, a esbanjar desta maneira !... Quando é que esta
palhaçada acaba ?... Isto é mesmo gozar com o pagode !... Até quando este
regabofe termina ??????......)
O Palacete do Sampaio - casa do Regalo
FOI AQUELE QUE FOI REJEITADO PELO PS PARA SECRETÁRIO DO PARTIDO,
MAS SERVIU PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM DOIS MANDATOS.
DÁ PARA RIR...
O Palacete do Sampaio - casa do Regalo
INFELIZMENTE ESTE NÃO É O ÚNICO.
ANDAM AÍ MUITOS MAMÕES, A VIVER À NOSSA CUSTA……
Regalos republicanos
A bela
imagem que acompanha este texto não foi escolhida por acaso.
Trata-se da
" Casa do Regalo", um palacete situado "no topo da Tapada das Necessidades, entre frondosa mata",
mandado construir pelo rei D. Carlos I para estúdio de pintura da rainha D.
Amélia.
Na
República serve, não para instalação de entidades oficiais, mas, pasme-se,
para gabinete de recreio doreizete Sampaio (que bebe
do fino, como se usava dizer), um dos moralistas do regime que gosta
de encher a boca com a propalada "ética republicana", a
tal que, supunha-se, tinha a ver com igualdade entre os cidadãos e a abolição
de " regalias" (lex
dixit) e privilégios a quem os já não representa.
Dito de
outro modo, no dia seguinte ao termo de funções de chefe do Estado, Sampaio deveria
(querer) voltar a ser um cidadão comum, como os demais, enfim, um entre
iguais.
Mas não,
claro que o Jorginho gosta de um ambiente apalaçado (mesmo que a Lei 26/84,
alterada pela Lei 28/2008, se refira a "gabinete", não
a palacete ...), aprecia o séquito de "um assessor
e um secretário da sua confiança" e, é claro, não prescinde do
"automóvel do Estado, para o seu serviço pessoal, com
condutor e combustível".
Pouca
despesa, como se imagina, qualquer coisita como, só em pessoal, entre cem mil
e duzentos mil euros anuais, ou talvez um pouco mais...
Este espírito
desprendido e este viver modesto não
surpreendem em tão emérito socialista,
ou não tivera ele dito há uns anos, quando recebeu 90 mil euros do Prémio
Carlos V, que "O prémio, desta vez, vai ser
para mim. Não vai haver associações de caridade. Os tempos vão maus".
Seja como
for, neste tempo de profunda crise, em que se corta nos subsídios de férias e
de Natal dos trabalhadores, em que antigos governantes vão deixar de poder
acumular subvenções com rendimentos privados, urgia dar também o exemplo de
acabar com injustificadas regalias de antigos titulares de cargos políticos,
a começar pelos ex-Presidentes da República, desde logo revogando as alíneas
a) e b) do artigo 6.º da Lei 26/84.
O que, de
resto, sempre seria uma exigência do próprio princípio republicano, se, é
claro, houvesse vergonha neste País.
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M. M.
Se por um lado o texto acima corresponde à verdade dos factos, também não deixa de ser verdade que toda a zona envolvente do referido palacete, no seu estado de abandalhamento tipicamente português, ou melhor, ibérico, indicia o estado de decadência actual da nação portuguesa e além disso o grau de selvajaria generalizado da mesma.
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