Mais de 26 mil professores candidataram-se a uma das
600 vagas do concurso de vinculação extraordinária de docentes anunciado pelo
Ministério da Educação e Ciência (MEC) em dezembro de 2012.
imagem SXC
As
listas provisórias do total de candidatos a este concurso, publicado em Diário
da República em janeiro deste ano, foram publicadas na sexta-feira na página da
Internet da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE).
De
acordo com dados oficiais do MEC, candidataram-se a um lugar nos quadros do
Ministério 26.214 professores, tendo sido registados 22.662 candidatos com
candidaturas válidas, um número inferior ao do total de candidaturas, uma vez
que é possível que um professor concorra a mais do que um grupo de
recrutamento, ou seja, apresente mais do que uma candidatura.
De
acordo com o MEC, foram apresentadas 3.205 candidaturas totalmente inválidas, e
347 parcialmente inválidas, o que pode significar que os docentes que
apresentaram mais do que uma candidatura não viram os seus dados validados para
todos os lugares a que concorreram, por exemplo, por falta de habilitações para
preencher o lugar num determinado grupo de recrutamento.
Os
docentes podem reclamar das listas de colocação agora divulgadas entre
segunda-feira, 25 de fevereiro, e sexta-feira, 01 de março.
Na
portaria referente ao concurso de vinculação extraordinária, o MEC fazia saber
que mais de um terço dos lugares disponíveis se destinava à região de Lisboa.
"As
vagas são fixadas de acordo com critérios rigorosos da gestão das necessidades
do sistema educativo, especialmente pertinentes na atual conjuntura económica
do país, demonstrando um claro esforço de valorização do trabalho
docente", lê-se na portaria de 23 de janeiro.
O
diploma destinado à vinculação extraordinária de professores publicado em
Diário da República a 17 de janeiro estabelecia 365 dias de trabalho, nos três
anos anteriores ao concurso, e uma classificação não inferior a
"Bom", como requisitos para concorrer.
A
medida foi aprovada em Conselho de Ministros no final do ano passado, tendo o
ministro da Educação, Nuno Crato, na altura, indicado que seriam abertas cerca
de 600 vagas, confirmadas pela portaria publicada a 23 de janeiro.
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