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quarta-feira, 31 de julho de 2013

«DIAGNÓSTICO SOBRE A ACTUALIDADE»

Examinando aprofundadamente o “doente”, pode traçar-se um prognóstico completo acerca do seu estado-geral.

Tomando por doente o país que é Portugal, pode verificar-se o seguinte: tem demasiados médicos, que na maioria dos casos são mais curandeiros que outra coisa, e, ao que parece, mentirosos.

Por exemplo, o senhor Pedro: começou por enfiar barretes aos cidadãos, mesmo antes de ser eleito, já que prometeu coisas que nunca cumpriu, pelo contrário. Como ele, toda a sua equipa, o que realmente prova haver coesão, forte coesão entre eles.

O seu “rei mago das finanças”, que sempre falava muito pausadamente, com muito pragmatismo, decidiu formar uma equipa de “magos e magas”, que falando desenvoltamente, decidiram fazê-lo faltando à verdade, uma vez que se tornava necessário inculcar na opinião pública que todos os males provinham do anterior elenco.

Mas, daí a afirmar que se trata de irresponsáveis, vai muita distância. São totalmente imputáveis por todos os actos praticados. É preciso dizer que todo o diagnóstico deverá procurar determinar a parte de responsabilidade que a cada um incumbe, num determinado caso, pois na exacta medida em que ela exista é que há “mérito”  e, portanto, que deve haver ou não lugar a uma sanção.

A primeira coisa a fazer é indagar de onde procede, exactamente, a crise “sapeira”, isto é, dos “swaps”, considerada como indisciplina financeira, muito perigosa par todos os pequenos contribuintes, uma vez que são sempre eles a pagar pelos erros cometidos pelos grandes ou assim considerados ou designados.

Sabemos que a indisciplina é um fenómeno de compensação. Mas, o que compensa? Só uma análise minuciosa poderá esclarecer a esse respeito.

Sim é, por exemplo, que ela pode ser uma manifestação de hostilidade, por parte de actual detentora da pasta, madame Maria Luís, de seu nome, de ciúme, de inveja, e dizer respeito a todo o complexo social nacional.

Pode relacionar-se ao domínio intelectual. Desprezo ou desdém por uma ideia, pela verdade, um sistema de princípios, um conjunto de tradições. Pode ser uma reacção sentimental ou imaginativa. Uma afeição desprezada, por exemplo, provocará quase fatalmente a insubmissão ou a falta de respeito, como tem acontecido ao obrigarem a senhora  deslocar-se a comissões de inquérito na Casa da Democracia.

Isso significa que a verdadeira causa da crise, no mais das vezes, permanecerá oculta.

Bem sagaz é aquele que, sem a confissão do interessado, neste caso no feminino, consegue apreendê-la com exactidão. Mas, o que é certo é que ela procede, ela confissão, evidentemente, de uma das camadas mais profundas da personalidade, visto que, no fundo, é constituída pelo protesto de determinado indivíduo contra o dano sofrido pela sua aspiração pessoal

E, na maioria das vezes, esse protesto compensador exerce-se, como é evidente, num sentido completamente diferente daquele que seguia o impulso reprimido.

Tudo se passa como se, não podendo afirmar-se de determinada maneira, e sendo vital a necessidade de afirmação, se afirmasse de outra maneira.


Como diagnóstico final, o doente não poderá, assim, apresentar melhorias no seu estado-geral e corre mesmo o risco de piorar, como diz o sábio povo português, a olhos vistos.

«SOBRE UM POVO ESGOTADO»

Aquele que pertence organicamente a um povo, ou civilização, não pode identificar a natureza do mal que o mina. O seu diagnóstico pouco a pouco nada conta; o juízo que fizer sobre ela implicá-lo-á; poupá-la-á por egoísmo.

Mais desprendido, mais livre, o recém chegado examina sem cálculo e apreende melhor as falhas. Se o povo se perder, ele aceitará, se necessário, perder-se também, atestar nele e em si próprio os efeitos do fatum.

Remédios, não os possui nem os propõe, limitando-se a uma vergonhosa austeridade, que impõe. Como sabe que não se cura o destino, não se arvora em curandeiro junto de ninguém. A sua ambição: estar á altura do Incurável…

Perante a acumulação dos seus (in)sucessos, os países do Ocidente não tiveram dificuldade em exaltar a História, em atribuir-lhe um significado e uma finalidade. Ela pertencia-lhes, eram eles os seus agentes: a História devia, por isso, seguir uma vida racional…

Colocaram-na, assim, sob os auspícios da Providência, da Razão e do Progresso. (?)

Faltava-lhes o sentido da fatalidade; começam enfim a adquiri-lo, aterrados pela ausência que os espreita, pela perspectiva do seu eclipse, passando de sujeitos a objectos, para sempre despojados dessa irradiação, dessa admirável megalomania que até hoje os protegera contra o irreparável.

Hoje estão tão conscientes disso que medem a estupidez de um espírito pelo grau do seu apego aos acontecimentos.

Nada mais normal, uma vez que os acontecimentos se passam “noutro lado”. Só se sacrifica aos acontecimentos a população “reles”, quando deles se conserva a iniciativa.

Mas, por pouco que se guarde a lembrança de uma antiga supremacia, continua a sonhar-se ser grande, que mais não seja na desgraça.

Já não há cidadãos, mas sim indivíduos pálidos e desenganados, prontos ainda  responder a uma utopia, porém sob a condição de esta chegar do exterior e de não terem que proceder ao esforço de a conceber.

Se outrora morriam pelo sem-sentido da glória, abandonaram-se agora a um frenesim reivindicativo.

A “felicidade” tenta-os; é o seu último preconceito, a que esse pecado de optimismo vai buscar a sua energia.

Preferir não ver, servir, entregar-se ao ridículo ou à estupidez de uma causa – extravagâncias que já não são capazes.


Apostar no desaparecimento dos apetites guerreiros, acreditar na generalização da decrepitude ou do idílio, é ver muito longe, demasiado longe: a utopia, vista cansada dos povos velhos!

«SERÁ O Nº 13 AZARENTO?»

O nº 13 é desde há séculos e em muitos sítios símbolo de pouca sorte.

Na antiga Babilónia, escolhiam-se 13 pessoas para personificar os deuses em certos ritos religiosos. Mas uma delas era sempre sentada separadamente e morta no fim d cerimónia.

Também eram 13 os presentes na Última Ceia, e Cristo predisse que um deles o trairia em breve.

Ainda hoje, certas pessoas hesitam em sentar-se quando há 13 pessoas à mesa – segundo a superstição, algum mal acontecerá a um dos presentes.

A cultura e a língua influenciam as superstições. Na China e no Japão, o nº 13 não tem significado particular, mas o 4 é aziago, talvez porque o ideograma chinês par quatro significa também morte.

Algumas superstições têm-se revelado notavelmente práticas.

Havia, antigamente, em Inglaterra, a superstição de que as pessoas que contraíam a vacina (a varíola bovina, que é uma forma benígna de varíola) ficavam imunes à varíola propriamente dita.

No fim do século XVIII, Edward Jenner levou a superstição a sério e descobriu que uma inoculação de vacina evitava a variola, o que introduziu o princípio da vacinação.

A aplicação do pão bolorento a uma ferida era considerada superstição até à descoberta da penicilina por Alexander Fleming.

Durnte a Primeira Guerra Mundial, criou-se a superstição de que o terceiro homem a acender o cigarro com o mesmo fósforo seria morto.

Poucas superstições tiveram base mais sólida, porque o tempo que demorava até acender o terceiro cigarro permitia ao inimigo apontar a espingarda e disparar.

Certas superstições podem ser inofensivas ou até úteis a pessoas incapazes de tomar uma decisão ou presas de temores. Atirar uma moeda ao ar pode resolver questões quando não existem razões práticas imperiosas em favor de uma ou outras resposta.

A força de uma atitude positiva tem-se revelado um auxiliar no desempenho dos indivíduos nos mais diversos campos, desde o desporto aos exames.

Se por usarmos a gravata ou o anel que “dá sorte” que dá sorte” ficamos mais seguros do nosso êxito, nesse caso a superstição torna-se útil. Se estamos convencidos de que enfiar primeiro a perna direita do pijama nos faz dormir melhor, estamos a usar uma superstição pra tornar a vida mais agradável.

Mas, na maior parte dos casos, as superstições contrariam toda a lógica e razão.

Por exemplo, um homem que tinha medo de voar partiu um copo n véspera de entrar no avião. Como o voo correu bem, passou a acreditar que o copo partido tinha, magicamente, afastado o perigo. Embora sentindo que isto era irracional, sentiu-se compelido desde então a partir um copo antes de cada voo.

As nossas crenças ajudam-nos a suportar a nossa insegurança e a enfrentar desafios que, se nos sentíssemos sozinhos, nem tentaríamos.


No fundo, todos temos as nossas pequenas superstições, secretas e envergonhadas, ms a que obedecemos toda a vida, “não vá dar azar”; elas introduzem sabor de magia, de irracional, no nosso quotidiano monótono e previsível.

terça-feira, 30 de julho de 2013

«MAIS UMA FANTOCHADA…»

Sim, ali, onde se deveriam debater assuntos de relevante interesse nacional, a Casa da Democracia Nacional, também designada Assembleia da República, está a assistir-se a mais uma fantochada que designaram por “Moção de Confiança”, apresentada pela maioria e por sugestão do presidente da República.

Há por lá uma espécie de “garnizés” que pretendem dar a entender que são “galos”, nada mais sendo que uma espécie de ilusionistas de truques viciados, abusando da paciência dos portugueses que se sentem além de traídos, desiludidos, enganados, roubados, ludibriados…

É como se tivessemos apenas um disco de vinil e o virassemos quando terminasse de um dos lados, e o ouvissemos constantemente, pois não tínhamos outros, limitando-nos a ouvir sempre a mesma música, a mesmíssima canção “afadunchada”.

Numa espécie de “vingança” estúpida, como se de alguma coisa servisse ou prestasse, decidiu o presidente dar a “dica” e logo foi seguido pelo líder do governo, que anunciou a sua apresentação, suportado por uma maioria que afirma estar mais coesa que nunca. Então, porquê esta fantochada?

Há deputados que nunca tinham aberto a boca, tendo hoje aquela oportunidade de dizer o que lhe vier à cabeça, desde que sejam contundentes – pelo menos assim dão a entender, ou pretender dar – mas que, nos da maioria falam os líderes das respectivas bancadas para enviarem mais uma adulação ao inestimável líder.

Jamais poderia ser deputado. Jamais poderia sequer ser eleito, pois jamais me prestaria a semelhantes hipocrisias, e, muito menos a ver, simplesmente a ver sem olhar, como definham os cidadãos do meu país.

No fundo, os deputados não passam de agiotas que vivem à custa dos cidadãos, que detestam e maltratam sempre que podem, fazendo parir novas leis nocivas para toda a sociedade nacional, com algumas excepções, os capitalistas e eles próprios.

Sabemos que as leis são feitas ao sabor dos interesses de alguns, sempre os mesmos, sabemos quem paga todas as facturas que nem conhecem e são devidas aos erros cometidos pelos políticos em geral, ressalvando alguns de certas oposições.

Mais logo, quando a excelsa presidente da Assembleia da República acabar de proceder às votações, assistir-se-á a mais um espectáculo, oferecido pelas bancadas da maioria, não faltando as palmas e algumas ovações a mais uma estrondosa vitória do não menos excelso governo do país.

E pergunto-me; pergunto-me como podem as oposições pactuar com semelhante farsa, colocando questões ao primeiro-ministro. Porque falam sequer? Porque se não remetem ao mais desprezívei silêncio, deixando-os a falar sozinhos?

Se as regras do regimento parlamentar impedem a saída do hemiciclo, porque pactuam com a farsa dando “corda” aos farsantes que se limitam apenas a dificultar a vida aos cidadãos?

Se s oposições apresentassem, por sua vez, apenas o seu silêncio, deixando-os a falar sozinhos, penso que lucraríamos todos nós e que lucraria também o país, que está a viver de forma nada digna devido  toda a austeridade que lhe tem sido imposta.


Mas, em dias como o de hoje, repito, o melhor remédio seria o mutismo absoluto por parte das oposições. Talvez que aprendessem alguma coisa mais além do “custe o que custar”.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

«A REABILITAÇÃO DO POLÍTICO»

Como toda a máquina que teima em não funcionar, o político é um irritante problema. Desmontam-se as rodas, examinam-se uma a uma, dá-se-lhes polimento, coloca-se massa consistente e diz-se: “desta vez, sim! Isto vai andar”.

Mas não! Como é possível? Consulta-se um mecânico (especialista) que,por sua vez, torna a desmontar o conjunto, estuda o problema, acrescenta uma peça, suprime outra, substitui uma terceira, esfrega as mãos e jura por sua honra: “Isto irá. Faltava óleo!”

Resultado idêntico. Não se perde a coragem. Recomeça-se, com novos esforços. Ausculta-se uma vez mais, tiram-se os parafusos, recoloca-se a roda que se havia tirado, suprime-se a que se tinha acrescentado e, com optimismo, declara-se: “esse especialista não percebia nada; agora isto deve andar, é quase certo!” Mas a coisa não anda melhor, e todos temos de continuar a correr.

Assim se luta com esse cansativo fenómeno.

Durante anos, o político continua no lugar, com uma apatia que toca as raias do desespero.

Pára-se com a censura, com a repreensão, considera-se que talvez lá vá com uns encorajamentos, louvores e recompensas. Nada o comove.

Pede-se-lhe que não se fale do futuro! – comprometido, pela sua resignação, às piores catástrofes.

Para ele, tudo vai bem, e mesmo cada vez melhor. É, à sua maneira, um optimista, uma espécie de discípulo às avessas, de Satanás. Político é, político permanece. E o pior é que ninguém sabe porquê, nem como assim se tornou. O político é um estranho mistério.

Além disso, é irritante, porque é um problema incompreensível. Se se pudesse dizer: “Aqui está o que lhe falta”, ou mesmo: “eis o que não lhe falta”, talvez se ficasse a salvo da irritação, essa má conselheira.

“É preciso corrigi-lo”, diz-se, quando deveria dizer-se “substituí-lo”. Um momento! Pergunta-se: De que servirá isso, se logo vêm outros fazer a mesma ou ainda piores coisas?” Absolutamente de nada, responder-me-ão, retorquindo-se: “Pelo menos dava-se um exemplo.”

Exemplo par quem? Para outros políticos? Nesse caso, estar-se-á a esquecer que nada pode influenciá-los a respeitarem o povo.

E aqueles que o não são ainda? Não necessitam de um belo exemplo?

A ignomínia que acompanha os políticos basta para estimular os “bons”, os “puros”: não há nenhuma necessidade nenhuma de os tornar ainda mais graves.

Mas – retrucar-se-á – há os que podem tornar-se políticos e que esse exemplo os advertiria!

Ora digam-me, primeiro, como se tornam políticos e se o exemplo, tão funesto noutros casos, é aqui uma causa determinante?


Para quê enganar-mo-nos sobre os políticos? Não se tornam eles políticos em casa, junto de seus familiares que também foram políticos? Essa foi a sua verdadeira escola, uma vez que uma boa parte dos políticos nada mais fizeram na vida que enganar o povo e enganar-se a eles próprios desde tenra idade.

Moção de confiança culmina ano parlamentar marcado por censuras e protestos nas galerias

A 2ª sessão legislativa da XII legislatura termina com a aprovação de um voto de confiança ao Governo PSD/CDS-PP, depois de um ano de agitação política com quatro moções de censura e protestos fora e dentro do Parlamento.
Os temas económicos e financeiros dominaram os debates no Parlamento, que aprovou a reorganização administrativa do território das freguesias, um regime temporário para o pagamento dos subsídios de férias e de natal (na sequência da declaração de inconstitucionalidade de algumas normas do Orçamento do Estado para 2013] e a co-adopção, entre os diplomas mais polémicos.

A um mês do final da sessão foi visível o aumento da crispação entre o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o secretário-geral do PS, António José Seguro, nos debates quinzenais.

O debate mais tenso antes da crise governativa foi a 26 de Junho, com as intervenções de Passos e Seguros interrompidas frequentemente por protestos, ora do PS, ora das bancadas da maioria PSD/CDS-PP.

Na recta final da sessão, os trabalhos parlamentares tiveram o calendário alterado e a agenda condicionada devido à crise governativa.

Foi adiada a votação dos diplomas que aumentam o horário de trabalho e que criam um sistema de requalificação na Função Pública até que estivessem concluídas as negociações entre PSD, CDS-PP e PS, que viriam a falhar.

A aprovação destes diplomas, que vão hoje a votos, e a prevista aprovação da moção de confiança, terça-feira, culminam um ano parlamentar em que o Governo PSD/CDS-PP enfrentou quatro moções de censura, com todos os partidos da oposição a pedir a demissão do Governo.

As primeiras duas moções foram apresentadas no mesmo dia, 04 de Outubro, pelo PCP e pelo BE. Foram rejeitadas pela maioria e tiveram a abstenção do PS, partido que viria a apresentar a sua própria censura em Abril.

O PEV anunciou a apresentação de uma moção de censura durante o debate do Estado da Nação, a 12 de Julho, em plena crise política, depois de o Presidente da República ter proposto um compromisso de "salvação nacional".

A agitação política e social do último ano chegou ao interior do Parlamento com os protestos nas galerias a subirem de tom e mesmo a assumirem formas caricatas, como no dia do debate da moção de censura do PEV, em que um homem atirou uma sandália para o hemiciclo.

Um dos protestos mais expressivos tinha ocorrido na semana anterior, quando mais de uma centena de pessoas gritou "demissão já" e lançou balões e pequenos papéis das galerias para o hemiciclo.

Visivelmente irritada, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, ordenou a evacuação das galerias e admitiu a possibilidade, que ainda não concretizou, de alterar as regras de acesso" dos cidadãos aos debates parlamentares.

A "Grândola, Vila Morena", cantada como protesto em várias iniciativas públicas do primeiro-ministro, também chegou às galerias do Parlamento, uma vez durante o debate de uma petição para o aumento das reformas e pensões, em Maio, e uma segunda vez durante um debate quinzenal, em Junho.

Do lado de fora, junto às escadarias, a Assembleia da República, foi também palco de protestos e manifestações em alguns casos violentas, como no dia da greve geral de 14 de Outubro, em que um cordão policial esteve debaixo de uma chuva de pedras.
Após a manifestação da CGTP, dezenas de manifestantes atiraram, durante mais de uma hora, pedras à polícia, que respondeu com uma carga policial.

Nos meses que se seguiram repetiram-se manifestações frente ao Parlamento e a Polícia decidiu ali manter, durante algum tempo, baias a impedir o acesso.

Duas investigações parlamentares terminaram nesta sessão legislativa - ao processo do BPN e às Parcerias Público Privadas - e foram aprovadas dois novos inquéritos: a 10ª comissão de inquérito à tragédia de Camarate e o inquérito aos contratos de gestão de risco financeiro (swap) por empresas públicas.

Por concretizar ficou a criação de uma comissão parlamentar para a reforma do Estado, a que a presidente da Assembleia da República não deu posse, à espera que os partidos se entendam, depois de a oposição ter garantido que não integraria aquela comissão.


MAIS PALAVRAS? PARA QUÊ...?


SEM PALAVRAS...


Vejam a importância da cultura geral

A importância da cultura geral

Um vendedor da Coca-Cola volta de uma temporada no Egipto e conversa com um amigo sobre a dificuldade que teve por lá. O
amigo pergunta:
- Por que você não conseguiu ter sucesso com os egípcios?
O vendedor disse:
- Quando fui designado para o Oriente Médio, estava confiante de que conseguiria vender muito bem nas áreas desérticas.
Mas havia um problema, eu não sabia falar árabe.
Então, pensei em criar uma sequência de três cartazes para transmitir minha


mensagem de venda.
- Primeiro cartaz: - Um homem caído na areia do deserto, totalmente exausto, a ponto de morrer de sede.
- Segundo cartaz: - O homem bebe uma Coca-Cola.
- Terceiro cartaz: - Nosso homem, agora completamente recuperado.
Então, mandei afixar estes cartazes em todos os lugares.
- Bem, me parece que isso deveria ter funcionado muito bem, disse-lhe o amigo.
O vendedor respondeu:


- É... eu só não sabia que os árabes lêem da direita para a esquerda!!!
 F. P.

«SEM MAIS PALAVRAS»



































Parlamento vota mudanças laborais na Função Pública debaixo de contestação

A substituição do regime de mobilidade pela “requalificação” na Função Pública, um modelo que abre a perspetiva de despedimentos, é submetida esta segunda-feira a votação no Parlamento. Assim como o diploma que expande o horário de trabalho dos profissionais do Estado de 35 para 40 horas semanais. Peças legislativas que estarão na mira de uma concentração de protesto em São Bento. O governo mantém a tese de que estas medidas “estão dentro dos limites” da Constituição. Os sindicatos têm outra leitura.

Na véspera do debate da moção de confiança ao governo, o Parlamento parte para uma longa série de votações. O que é já uma tradição das derradeiras sessões plenárias antes do mês de setembro. 

Além da “requalificação” e do alargamento do horário de trabalho dos funcionários públicos, que entrarão em vigor ainda em 2013, o Parlamento votará também a proposta de lei dos regimes jurídicos do fundo de compensação do trabalho e do fundo de garantia de compensação do trabalho e o diploma que altera o Código do Trabalho no sentido de ajustar o montante das compensações para cessações de contratos.

Os deputados vão ainda votar mais de 50 alterações destinadas a superar as inconstitucionalidades na lei de atribuições e competências das autarquias e propostas de alteração para 100 artigos da Lei das Finanças Locais.

Desta feita, porém, estão na agenda alguns dos diplomas com a assinatura do governo de Pedro Passos Coelho que maior contestação têm gerado: o novo regime de “requalificação” da Função Pública, que substitui a atual mobilidade especial, e o alargamento do horário semanal dos trabalhadores do Estado de 35 para 40 horas semanais.

Na prática, a Assembleia da República é chamada a pronunciar-se sobre um regime que criará condições para despedimentos na Função Pública. 

O diploma da “requalificação” limita a um ano o prazo para a permanência no quadro de profissionais excedentários. Depois disso, os trabalhadores poderão rescindir ou ver-se dispensados.

A votação dos diplomas relativos ao enquadramento laboral da Função Pública, com aprovação garantida por parte dos partidos da maioria, deverá decorrer debaixo de protestos dos sindicatos, que têm prevista uma concentração às portas do Parlamento.

Na semana passada, à saída de uma reunião de duas horas com o secretário de Estado da Administração Pública, a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, voltava a acusar o governo de querer implementar medidas inconstitucionais. Uma “preocupação” que seria posteriormente desvalorizada por Hélder Rosalino na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

“É a vida de muitos portugueses que está em jogo”

Do anteprojeto do que virá a constituir o Código do Trabalho da Função Pública, que o governo espera ter em vigor a partir de janeiro de 2014, constam medidas como a redução do número de dias de férias e o aumento dos descontos para a ADSE. A somar às rescisões na esfera do Estado e ao acréscimo de horas no horário de trabalho semanal. 

O alargamento do horário de trabalho e a “requalificação” foram discutidos na quarta-feira em sede de comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. 

Hélder Rosalino sustentou então que estas medidas teriam “condições de passarem o teste de constitucionalidade”.


Ao deixar, na última terça-feira, o Ministério das Finanças, Ana Avoila resumia o encontro com o secretário de Estado da Administração Pública como uma sequência de “más surpresas”, reprovando o governo por insistir “em avançar com diplomas inconstitucionais”. 

A coordenadora da Frente Comum instava mesmo o Presidente da República a suscitar “a análise preventiva do Tribunal Constitucional”.

A mesma sincalista lembrou que “a Administração Pública está com os vínculos congelados e com saída de trabalhadores todos os dias”, pelo que faria sentido integrar no quadro os profissionais contratados a prazo: “O governo disse que não lhe é simpática a ideia, mas isto não é uma questão de simpatia. É a vida de muitos portugueses que está em jogo”.

Imediatamente antes da reunião com a Frente Comum, o secretário de Estado recebera a delegação da Frente Sindical da Administração Pública, que prometeu pedir um encontro com Paulo Portas, agora vice-primeiro-ministro, para “discutir a reforma do Estado”. Nobre dos Santos, o coordenador da FESAP, manifestaria ainda a total disponibilidade da estrutura para prosseguir o diálogo com o executivo, “seja ao longo de agosto, seja em setembro”.

A dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado Helena Rodrigues saiu, por sua vez, daquela ronda negocial “com uma expectativa positiva do governo face ao diálogo”. Sem prejuízo de o STE vir a pedir “a fiscalização preventiva dos diplomas” pelos juízes do Tribunal Constitucional.

=RTP/Notícias=

Eleições autárquicas – questões para incomodar mandarins

A - Elementos para a recriação da democracia
B - Questões para incomodar os candidatos autárquicos
            1 – Sobre a dívida autárquica
      2 – Aspetos sobre o financiamento autárquico
3 – Um caso particular de receitas autárquicas – o IRS
4 - Política de reabilitação urbana
      5 – Dignificação dos trabalhadores das autarquias
6 - Política laboral das autarquias
7 - Empresas municipais
8 – Orçamento participativo
9 – A água como bem público inalienável
 10 - Banimento dos espetáculos tauromáquicos


Em uma das seguintes ligações




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GRAZIA  TANTA

Documentos e textos em:    

http://grazia-tanta.blogspot.com/                             

http://pt.scribd.com/profiles/documents/index/2821310

http://www.slideshare.net/durgarrai/documents

O antigo 7º Ano do Liceu já dá direito ao título académico de Dr.!!!

O CDS e o PSD só tem burros e ladrões nos seus quadros, gente nova que se quer salientar e não sabe o que é ser político, seguindo os exemplos dos chamados barões, Cavaco Silva, Duarte Lima, Marques Mendes, Dias Loureiro, Paulo Portas, Ângelo Correia, Durão Barroso, Oliveira e Costa,  Luís Montenegro, Miguel Macedo, Teresa Morais, Nobre Guedes  Telmo Correia, Ribeiro e Castro, Eduardo Cartroga, Manuela Ferreira Leite e o Vice-Rei dos ladrões, Rui Machete, cedo a prenderam a roubar roubar.





Assunto: O antigo 7º Ano do Liceu já dá direito ao título académico de Dr.!!!
Para:


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Isto agora vai!

Fora de brincadeira, parece que estamos num país de loucos ou de vigaristas infantis ou inconscientes. 

E venha a Salvação Nacional!!!

O antigo 7º Ano já dá direito ao título académico de Dr.!!!

Diário da República, 2.ª série — N.º 138 — 19 de julho de 2013
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO
Gabinetes do Ministro da Economia e do Emprego e do Secretário de Estado da Cultura
Despacho nº 9457/2013
ANEXO

 Será que o Dr. faz parte do nome?


M. M.

«SILÊNCIO, CIDADANIA LUSITANA»

Será que não vê-des que, com todo o vosso barulho perturbais o “merececido” repouso dos vossos “senhores?”.

Afinal – a vamos lá saber umas coisas – de que vos queixais? Será que, como eles dizem, não tendes aquilo que mereceis?

Não fosteis vós quem neles votou, felizes e contentes, porque finalmente iéis mudar radicalmente a politica nacional?

Recordais-vos de terdes eleito o senhor Silva e mais tarde o senhor Pedro e seus acólitos? Porque o fizesteis? Para logo a seguir derramardes lágrimas de sangue perante o horror do desemprego e dos cortes nos salários e reformas?

Como pudesteis vós imaginar que a vida seria diferente – para melhor – com esses “senhores” no poder? Vá, pensai um pouco e, sobretudo, pensai em todas as mentiras que vos propuseram e que aceitasteis como verdades.

Agora, que por experiências amargas, duras e hipócritas comeis o pão que o Diabo amassou, desatais a lamentar-vos em vez de dardes luta; porque desanimais tão facilmente?

Aqueles que ainda se recordam de tempos passados, recordar-se-ão, com certeza, daqueles que, colocando em risco a sua vida davam o corpo ao manifesto em lutas verdadeiramente titânicas contra os “senhores” que tão bem impunham a ditadura e mandavam abrir as portas das prisões par lá meterem mais alguns detractores daquele miserável regime.

Mas, porque razão, na altura das eleições não se recordaram de todas as arbitrariedades cometidas por essa gente? Será que ainda tendes dúvidas sobre a sua ascendência?

Já não vos recordais, cidadãos portugueses de pleno direito dos famigerados anos de ditadura salazarista/marcelista, da Pide, da Legião, da Mocidade Portuguesa, do Movimento Nacional Feminino e de tantas outras instituições que tendem a renascer?

Não ouvis o próprio senhor Pedro falar, passados apenas 39 anos da Revolução de Abril em União Nacional?, que era o nome do então partido único de Salazar?

Num recente discurso proferido, o senhor Pedro repetiu várias vezes essas duas plavras “União Nacional”, sem pretender referir-se a uma unidade nacional; talvez que imaginando poder conseguir que os dois partidos da coligação possam transformar-se num só e único.

Não visteis, prezados compatriotas como cedeu em todas as exigências feitas pelo senhor Paulo para fazer uma remodelação governamental, despedindo aqueles que pensou serem apenas estorvos para as suas pretensões?

Não vêdes como vão aumentando, significativamente, no governo, os que sempre estiveram ligados ao caso BPN, que nos obrigaram a pagar com língua de palmo, depois de enriquecerem à custa de todos nós?

Reparai como todos os ligados a esse caso eram homens de mão do líder do governo de então e que hoje é o presidente da República? Eleito por vós?

E, se hoje não sabeis que fazer, se vos considerais amarfanhados, pelo menos tê-de o bom senso de vos calar, pois a culpa de tudo quanto se passa é apenas vossa, que lhe desteis o voto.


Lamento falar deste modo, mas sois, efectivamente, os únicos culpados de tudo o que de mal, e de mau, regressou às vossas e nossas vidas, como imagens fantasmagóricas de um passado tenebroso.