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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Líder do PS diz não aceitar mais nenhuma medida de austeridade


O secretário-geral do PS António José Seguro desafia o primeiro-ministro para debater a sua alternativa para Portugal.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje que não aceita "mais nenhuma medida de austeridade" e desafiou o primeiro-ministro a participar no debate que os socialistas agendaram para a próxima semana para explicarem a sua alternativa para o país.

"Espero que o primeiro-ministro, que me desafiou para explicar em concreto em que consiste essa alternativa, esteja presente nesse debate e debata comigo aquilo que é, nem mais nem menos, o futuro do nosso país", referiu Seguro.

Falando em Barcelos, durante a apresentação da recandidatura de Miguel Costa Gomes à Câmara local, o líder socialista sublinhou que "é impossível continuar" com o rumo da atual governação, porque os portugueses chegaram "a uma situação insustentável".

"Os portugueses não podem continuar a fazer tantos sacrifícios. Não aceitamos mais nenhuma medida de austeridade, nem que seja um pacote de 800 milhões chamado plano B, nem mais 4 mil milhões de cortes nas funções sociais do Estado. Não aceitamos, não aceitamos", garantiu.

"Assim nao é possível continuar" 

Seguro disse que a "política de austeridade custe o que custar" seguida pelo Governo "falhou a toda a linha", tendo resultado "num país que sofre, num país em dificuldade, com portugueses a ficarem para trás".

"Quando se dobra as previsões de austeridade e recessão e o primeiro-ministro vem dizer que estamos no caminho certo, isto já não é só impreparação, isto é já incompetência, inconsciência e falta de respeito para com os portugueses", acrescentou.
No mesmo tom, questionou "que credibilidade" tem este Governo quando "ao fim de 51 dias vem dizer que se enganou, dizer que a economia vai cair o dobro do previsto".

"Que primeiro-ministro é este? Que ministro das Finanças é este? Que Governo é este? O que estão lá a fazer? Chega, chega!", reclamou.

O secretário-geral do PS defendeu que "a linha da dignidade das pessoas não pode ser ultrapassada" e que "é chegado o momento de dizer à troika e aos credores que assim não é possível continuar".


=Expresso=

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