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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

«ALGO MAIS MERECE SER RELATADO?»

O sentido começa a envelhecer. Não nos demoramos muito tempo perante um quadro cuja intenção é compreensível; a peça de música de natureza perceptível, com os contornos definidos, é algo que nos enfada; o poema demasiado claro, demasiado explícito parece-nos… incompreensível. O reino da evidência está a chegar ao fim: que verdade precisa valerá ainda a pena enunciar?

O que se pode comunicar não merece que nos detenhamos nele. Deduzir-se-á que apenas o “mistério” nos deve prender? Mas o mistério não é menos aborrecido do que a evidência. Quero dizer, o mistério pleno, tsal como foi concebido até ao nosso tempo.

O nosso, puramente formal, não passa de um expediente de espíritos desiludidos da clareza, de uma profundidade vazia, própria desta fase da arte, que já não engana ninguém e em que,  na política, na música, na pintura, somos contemporâneos de todos os estilos.

O ecletismo, se lesa a inspiração, alarga, em contrapartida, o nosso horizonte e permite-nos beneficiar de todas as tradições. Liberta o teórico, mas paralisa o criador, ao qual rasga perspectivas demasiado vastas; ora, uma obra constrói-se à margem ou na ausência do saber.

Se o artista de hoje se refugia no obscuro, é porque já não pode inovar com aquilo que sabe. A massa dos seus conhecimentos fez dele um glosador, um Aristarco desenganado.

Para salvaguardar a sua originalidade, resta-lhe somente a aventura no ininteligível. Renunciará, portanto, às evidências que uma época sabedora e estéril lhe inflige.

Supostos poetas e escritores, vêem-se diante de palavras, das quais nenhuma, na sua legítima acepção, se encontra carregada de futuro; se quiser torná-las viáveis, terão de quebrar o seu sentido, procurar a impropriedade..

Nas letras em geral, assistimos à capitulação do verbo, que, por estranho que pareça, se encontra ainda mais gasto que nós.

Sigamos, pois, a curva descendente da sua vitalidade, adequemo-nos ao seu grau de fadiga e de decrepitude, adoptemos o caminho da sua agonia.

Coisa curiosa: nunca o verbo foi tão livre; a sua demissão é o seu triunfo: emancipado do real e do vivido, permite-se enfim o luxo de não exprimir nada para além do equívoco do seu próprio jogo.


Esta agonia, este triunfo, far-se-iam sentir no género literário/político que tem vindo a ocupar-nos e a preocupar-nos.

«DEVERIA SER PROIBIDO!!!»

Diz-se que o que mais custa é perder os maus hábitos que, geralmente, se transformam em vícios, neste caso que saem caros aos cidadãos nacionais.

Todos os partidos têm a sua sede nacional em Lisboa e delegações pelo país. Mas, chegada a altura, mudam-se para hoteis de luxo, tomando andares como sedes de campanha, tudo à custa dos contribuintes.

Durante a campanha, tanto se ouviu criticar o desperdício, os gastos superfluos, mas o vício e o delírio das grandezas, de tal modo enraizados naqueles que se candidatam – até a autarquias – pode mais que todas as demonstrações de miséria que grassam pelo país. Resumindo, estão-se nas tintas para o martirizado povo.

Pegando num caso e noutro, por exemplo o de Lisboa, o senhor António Costa tomou o décimo terceiro piso do hotel Altis, isolando outros dois, talvez para que não hovesse intrusos como sede de campanha, o mesmo acontecendo em Gaia com três candidatos,  cada um no seu hotel, como se as sedes partidárias lhes não bastassem para esperarem saber os resultados finais da votação dos portugueses.

Talvez, não sei, prefiram assim para poderem estyar com os seus familiares bem perto de si, e, ao mesmo tempo, longe dos “parvalhões” que neles votaram, de onde poderiam surgir abraços desses “sujos,  suados e mal-cheirosos cidadãos” que, afinal, são quem pagará, uma vez mais, a factura por eles apresentada.

Temos de convir, queira-se ou não, que isso é uma vergonha nacional e que deveriam ser os próprios a fazê-lo do seu próprio bolso. E se o não fizessem voluntariamente, que ficasse retido na fonte o montante estipulado.

Muitos portugueses poderiam comer, alimentar-se e alimentar os filhos durante bastante tempo com o que se gasta de mal e muito mal na política e com os políticos.

Mas, eles preferem assim, só para dar nas vistas e, sobretudo, para mostrarem que afinal existem muitas diferenças entre os cidadãos de primeira – eles – e os de quarta ou quinta categoria – os demais.

E, paradoxalmente, andam os portugueses, que sabem que irão continuar a ser roubados e a ser espoliados, atrás desta gente que, sem dó nem piedade os pisa de forma constante.

Ou seja, e como disse o outro, bastará fazer as contas a todas essas despesas esbanjadoras num país em crise,  sobretudo o seu povo, para se poder aquilatar quanto somos roubados impunemente.

Poder-se-á admitir que candidatos independentes arrendem um local/sede de campanha, mas nunca que membros dos grandes partidos nacionais o façam, como que rindo-se nas nossas barbas da miséria que alastra no país a cada dia que passa.

Há ainda muito a fazer, e cabe aos portugueses fazê-lo, para acabar com todos esses “direitos” dos candidatos a autarcas e a outros cargos políticos, que colidem com o interesse nacional.


Já alguém se perguntou porque nos custam tantos milhões umas eleições?

domingo, 29 de setembro de 2013

«DOMÍNIO E GOVERNO» - «DEVANEIOS…»

Uma pessoa é a que domina, e outra a que governa: a que domina, a primeira; a que governa, a segunda.

A primeira invisível, que não se vê nem ouve; a segunda visível, que é vista e ouvida.

Na segunda é só o ministério e o exercício da primeira o domínio do país.

Os homens gostam de tudo o que é absoluto, eterno e infalível, e gostam ainda mais porque sabem bem que todas estas qualidades são incompatíveis com a natureza humana.

Porque, só dominam as dores morais rodeando-se de preocupações. O estudo salva do desalento.

Os pesares alheios entram mais facilmente nos corações que por outros pesares foram atingidos. E, curiosamente, ama-se a esperança sabendo que nos enganará…

Exigimos dos outros as qualidades que possuímos, porque as achamos fáceis e naturais ou porque sabemos por experiência que é possível adquiri-las.

A inveja é o suplício das almas vis, do mesmo modo que a emulação é a paixão das almas nobres.

Os conselhos que lisonjeiam as paixões, são quase sempre os únicos que se escutam.

Passar rapidamente de um a outro trabalho, é carácter próprio de grandes cérebros, que, infelizmente não possuímos no nosso país.

Actos eleitorais:

“Um povo repousa logo que tenha conquistado os seus direitos e enfraquece logo que repousa!”

Se me for permitido e se alguém se dignar ler estas palavras, peço que reflictam em tudo quanto poderíamos ter na vida e não temos, sobretudo e especialmente devido a esses repouso!


Recordando sempre Eça de Queirós: «às crianças e aos políticos é preciso mudar frequentemente as fraldas, e pelo mesmo motivo!”

sábado, 28 de setembro de 2013

CARTA ABERTA


Carta do Cor Cav Ref PAULO BANAZOL ao sr. ministro P. Maduro **

NÃO NOS PODEMOS CALAR
REPASSEM
TODOS A ENVIAR PARA OS MAILS DO PARA A DIZER QUE SUBESCREVEM.

DIRIJO-ME EM ESPECIAL AOS SENHORES PRESIDENTES DA REPÚBLICA, AO SENHOR PRIMEIRO MINISTRO, PARA ALÉM DE OUTROS MEMBROS DO GOVERNO E GRUPOS PARLAMENTARES.

Já pensaram, por acaso, que os milhões de portugueses subscreveriam por inteiro, caso conhecessem, esta mensagem que reenvio?

TEM QUE RECONHECER QUE ESTE GOVERNO, É UM GOVERNO PUSILÂNIME, EMBORA PENSE QUE SEJA O OPOSTO...ATACA SEMPRE OS MAIS FRACOS? AQUELES QUE NÃO TÊM PODER REINVINDICATIVO? SERÁ QUE OS CONSELHEIROS, QUE ANTERIORMENTE, TOMARAM POSIÇÕES CORAJOSAS, VÃO «BORREGAR»?
É CASO, PARA PERGUNTAR: só param quando os reformados e pensionistas estiverem a morrer à fome?
De um ex-apoiante deste governo
António Vieira Marques

Carta do Cor Cav Ref PAULO BANAZOL ao sr. ministro Poiares Maduro

Srº Ministro Poiares Maduro

Deixe que me identifique – Paulo M M de Athayde Banazol – contribuínte 131295420 – com todos os impostos pagos ao Estado.

Ouvi a S/intervenção acerca da “inevitabilidade” de cortar pensões e outras prestações sociais.

A ser verdade – espero que não ! – deixe-me arrolar algumas áreas – garantidamente do S/conhecimento – aonde o Governo pode “inevitavelmente” cortar:

Deputados – são 330 no Continente e Ilhas, com vencimentos (3.624,41 €/mês), despesas representação (370,32€), prémios de presença no Plenário (69,19€), desclocações (0,36 €/Km) deslocações em “Trabalho Político” (se é que se sabe o que isto é !) Território Nacional (376,32€), Europa (450,95€) fora da Europa (1.074,80€), deslocações em representação da AR – nacional (69,19€/dia), estrangeiro (133,66€/ dia) e as regalias / mordomias de todos conhecidas e que, se perguntar aos portugueses, todos classificam de escândalosas, absolutamente fora de contexto e imerecidas.

Alguém viu ou ouviu falar da “invevitabilidade de cortes” no número, remunerações e mordomias destas senhoras e senhores ??

Porque não pagam os deputados as refeições ao preço do comum dos portugueses - menos do n/bolso – menos dos impostos dos portugueses !

E não me fale em demagogia – o exemplo TEM que vir de cima !

Presidente da AR que se reformou com 12 ( DOZE !!!!) anos de actividade com uma pensão de 7 mil e muitos Euros – aqui não se põe a “inevitabilidade de cortes” ??

Mordomias com Acessores e Secretárias, subvenções vitalícias a políticos e Deputados, custos com a Presidência da República – que por sinal gasta mais do que a Casa Real Espanhola !!

Centenas de Juntas de Freguesia e dezenas de Câmaras Municipais – vereadores, acessores, “especialistas” e comissões – aonde está a “inevitabilidade dos cortes” ?

Para quando a VERDADEIRA renogociação das PPP’s, SWAP’s SCUT’s e Rendas Energéticas bem como a devolução aos cofres do Estado dos milhões “emprestados” ao BPN ?

De acordo com o Prof Boaventura Santos, se considerados os cortes nestas áreas a poupança seria de cerca de 2 mil e cem milhões de Euros - e já agora faça-me um favor ministro Poiares Maduro, não me diga que o Prof Boaventura Sousa não é conhecedor da realidade e demagogo.

Juízes do Tribunal Constitucional e Juízes – para quando os “inevitáveis cortes” nos vencimentos e subsídios de residência bem como a regularização dos tempos de serviço para obtenção da reforma ?

Viaturas do Estado - de um total de largas centenas “cortaram” ½ dúzia !

Extraordinário esforço !!!

Campanha Eleitoral para as Autárquicas - 9,7 milhões - “inevitabilidade dos cortes” ??

Fundações - como diz a nossa Gente – “tanta parra e pouca uva” – cortaram ?

Quantas, aonde, quais , poupanças ?

O mesmo relativamente às “milhentas” Comissões - “inevitabilidade dos cortes” ?

Vencimentos, mordomias e Regimes Especiais na TAP, ANA, CP, CGD, Metro, TV, etc, etc, etc – aonde está “inevitabilidade dos cortes” ??

Parque Escolar ??

Palestina ?

SCUT’s ?

IMI / edifícios pertença dos partidos políticos

Milhentas nomeações de acessores, especialistas e consultores ?

etc ..

etc ...

etc ....

Surpreende-me (para não dizer mais nada !) a determinação do Governo na defesa da “inevitabilidade de cortes” nas pensões – será que o vai fazer às atribuídas ao Drº Jardim Gonçalves, juízes, deputados, etc, etc ?

A Vossa determinação parece ter um só “alvo” – os fracos e sem voz – à minha mãe – 84 anos e numa cadeira de rodas - a Vossa determinação tirou 60 em 800 euros.

Ao ex-presidentes Soares - 500.000 E (fora a Fundação) e Sampaio – 435.000 E (fora a Fundação Cidade Guimarães) - não se viu ou ouviu aplicar a “inevitabilidade de cortes” – serei eu que, nos meus quase 60, ando distraído.

Quando responsabiliza - e prende !!!! - o Estado os governantes responsáveis pelos atroplelos à lei e esbanjar de dinheiros públicos ??

A “inevitabilidade dos cortes” justifica cortes na ajuda à saúde aos militares e funcionários públicos e mantém o nível de impostos às pessoas acima do taxado às empresas – Bancos e Companhias de Seguro com lucros inacreditáveis para um país em crise – aonde a “inevitabilidade” de ajustar impostos ??

Os “inevitáveis cortes” ministro Poiares Maduro, cessam quando o Estado e o Governo de que faz parte, cortarem aonde TÊM que cortar e na minha opinião, deixarem de esbanjar dinheiro, de previlegiar uns à custa dos dinheiros de outros e de acabar com as excepções aos sacrifícios que, parece, não são suportados por todos por igual – até lá não haverá “inevitáveis cortes” que suportem este estado de coisas.

Porque não quero tornar estas linhas em assunto pessoal, não refiro os “inevitáveis cortes” que a minha pensão tem vindo a sofrer e que, por vontade Sua, vai ser alvo de mais “inevitáveis cortes”.

Até quando ministro Poiares Maduro os “inevitáveis cortes” – quando o rendimento disponível chegar a “0” ??

Ainda e longe de completar o rol:

1 - Victor Constâncio, actuação com Governador do BdP e custos

2 - Madeira e as obras farónicas do Governo

3 - Reformas de Luxo – o nº de reformados que ganhavam 4000 (ou mais) euros engordou cerca de 400%

4 - CP - de acordo com a folha salarial da CP, um inspector-chefe de tracção recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapasassm os 30 mil euros / ano.

5 – a lei de financiamento de campanhas - a recente decisão do Governo de aumentar os montantes dos ajustes directos permitidos a governantes e autarcas permite fuga aos impostos

6 – BdP – os previlégios e despesismo do Banco prolongam-se numa lista longa e ofensiva

7 – EDP – 800 viaturas para um total de 1800 funcionários com facturas anuais de combustível de 10 000 E

8 – Viaturas EP – em 63 EP há 224 carros para gestores que custaram ao Estado 6,4 milhões de euros – fora o resto !!

9 – os milhares de Euros em Ajustes Directos que põem em causa a "concorrência, a igualdade, a transparência e a boa gestão dos dinheiros públicos", pelo que podem "agravar o risco" de corrupção.

10 - despesas de representação, Cartões de Crédito e telemóveis

11 – projectos ruinosos tipo aeroporto de Beja

12 – milhões injectados nas PPP’s e Banca Privada

etc ..

etc ...

etc ....

etc .....

Muitos, muitos mais casos haveria para arrolar ministro Poiares Maduro que são do conhecimento de todos nós, aonde o esbanjar de dinheiros públicos se vê à vista desarmada e que, se combatido com a DETERMINAÇÃO dos portugueses que fizeram Portugal, talvez evitasse os “inevitéveis cortes” que a S/determinação entende serem necessários.

É por causa de tudo que arrolei – e o do muito que ficou por arrolar – que Membros do Governo são assobiados e apupados – nem todos os que assim procedem comunistas, nem todos com agenda política – discordo mas compreendo !

Ministro Poiares Maduro – estou longe – MUITO LONGE - da política e políticos pelo que não tenho simpatia por políticos e filiação em NENHUMA força política.

Filiei-me quando com 20 e poucos anos – jovem oficial - Jurei Bandeira – essa é a minha única Filiação pelo que tenho MUITA dificuldade em entender estas situações, bem como a “inevitabilidade dos cortes”, que considero profundamente injustos para a os portugueses.

Coisas de Soldado !

Cumprimenta

Paulo Banazol


(F.P.)

O segundo resgate vem a caminho - e a culpa não é do Tribunal Constitucional

Na ponta final da campanha eleitoral autárquica as afirmações do Governo tornam cada vez mais claro que o ‘regresso aos mercados’ nunca passou de uma ilusão. A continuação da política deste governo e da troika está a agravar os bloqueios que a economia portuguesa enfrenta. Mas existem alternativas - e são urgentes.

O governo tem vindo a afirmar que as decisões do Tribunal Constitucional (TC) estão a tornar cada vez mais provável a necessidade de um segundo resgate. Ao insistir nesta ideia, o governo tem três objectivos: 1) desresponsabilizar-se pela crise económica e social que atravessa o país, 2) justificar as privatizações e os cortes nos serviços públicos e nas prestações sociais que se prepara para anunciar com a proposta de Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano e 3) ir instalando na sociedade portuguesa a ideia de inevitabilidade da continuação da actual estratégia de governação para lá de 2014.

Face a isto, é fundamental compreender e afirmar com clareza que:

1º) O Estado português não conseguirá, tão cedo, financiar-se nos mercados internacionais - mas isto não decorre das decisões do TC
Portugal tem uma dívida pública superior a 130% do PIB, um endividamento externo historicamente elevado, uma estrutura económica débil e um sector financeiro enfraquecido. O país não dispõe de instrumentos de política económica para lidar com estes problemas e quem deles dispõe – ou seja, as instituições europeias - recusa-se a pô-los em prática, preferindo usar o seu poder de chantagem para impor aos países periféricos e, por arrasto, ao conjunto da UE um modelo de sociedade que não foi sufragado nas urnas.

Nestas condições, a dívida portuguesa é impagável e é isso que explica a persistência das elevadas taxas de juro dos títulos da dívida portuguesa. É por essa razão que o 'regresso aos mercados' nunca passou de uma ilusão, usada pelo governo para justificar os sacrifícios até aqui impostos ao país e aos portugueses. 


2º) A estratégia do governo e da troika não resolve – antes agrava – os bloqueios que economia portuguesa enfrenta
Segundo o governo, a destruição dos serviços públicos e a desregulação das relações de trabalho são o caminho para sair da crise. No entanto, após três anos de austeridade tornou-se ainda mais claro que esta estratégia não resolve, antes agrava, os bloqueios que a economia portuguesa enfrenta – desde logo, um endividamento insustentável e uma estrutura produtiva débil. Se esta trajectória não for interrompida, Portugal terá uma sociedade ainda mais desigual e entregue às lógicas de mercado. Esse será o único 'sucesso' do 'programa de ajustamento' do governo e da troika.

3º) As alternativas existem e são urgentes
O caminho da devastação social e económica não se inverterá enquanto não se impuser uma renegociação da dívida pública portuguesa que seja consentânea com uma política de relançamento do emprego, de valorização do trabalho e de restabelecimento dos direitos que asseguram uma sociedade decente. Os portugueses e portuguesas que não se revêem no actual rumo têm de continuar a reunir forças para resistir à estratégia de retrocesso social e para construir as condições para uma alternativa de governação que faça frente à chantagem e devolva ao país um sentido de esperança no futuro.

O Congresso Democrático das Alternativas apela, assim, à mobilização de todas e todos para as iniciativas de protesto que terão lugar no mês de Outubro (nomeadamente, as manifestações convocadas pela CGTP, dia 19, e pelo Que Se Lixe a Troika!, dia 26), bem como para o esforço de clarificação dos propósitos e das implicações da estratégia do governo e da troika.

Ao longo das próximas semanas, o Congresso Democrático das Alternativas irá realizar iniciativas de debate e esclarecimento sobre “A Crise, a Troika e as Alternativas Urgentes” e sobre a proposta de OE para 2014, culminando numa grande iniciativa pública que terá lugar no dia 31 de Outubro, em Lisboa.

Contamos com a sua participação!


Saudações democráticas,

A Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas



Ajude-nos a divulgar esta mensagem, reenviando-a a quem possa estar interessado.

Aproveitamos para relembrar que pode subscrever aqui a petição “Pobreza não paga a dívida – Renegociação já!” lançada pela IAC – Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida.


CIDADE DO PORTO - PORTUGAL


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C.A.G.



Portugal - Lsboa - Arco da Rua Augusta

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Arco da Rua Augusta 
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CERTIFIQUEM-SE DE QUE FICA BEM ENTERRADO


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M. M.

Ramalho Eanes (Leiam este artigo)

Marco António Costa


        Foste secretário de Estado da Segurança Social.

        Saíste para te dedicares por inteiro ao PSD de Cavaco Silva e fugires à responsabilidade de seres acusado de coveiro da mesma.

        És mais um boy e um vadio ao serviço do PSD e cujo ordenado é pago pelos impostos e ordenado de quem tem a sorte de ter emprego.

        Não perco tempo a dizer-te como nasceu a segurança social, a qual ajudaste a roubar, apesar do chumbo do Tribunal Constitucional. 

        Para que saibas o que é correcção e honestidade e não concordar com os escandalosos aumentos que atribuíram a si próprios, junto abaixo um email com declarações do melhor presidente da república que Portugal teve depois do 25 de Abril, o general Ramalho Eanes.


M.M.




Assunto: Ramalho Eanes (Leiam este artigo)

                É BOM QUE SE CONHEÇA OS EXEMPLOS DE HONESTIDADE, MAS NÃO ESTOU DE ACORDO COM O APOIO QUE ELE DÁ A FIGURAS QUE AJUDARAM A LANÇAR PORTUGAL NO ABISMO E PELAS SOMAS DE PENSÕES QUE O SEU APOIADO RECEBE !.
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LER S F Favor

Desconheço o autor mas reconheço ser um muito bom texto.
Só que já não sei se ainda posso acreditar, apesar do meu querer.
Erro! Nome de ficheiro não especificado.


PORTUGAL: QUE FUTURO?

Trinta e cinco anos de vida.
Filho de gente humilde. Filho da aldeia. Filho do trabalho. Desde criança fui pastor, matei cordeiros, porcos e vacas, montei móveis, entreguei roupas, fui vendedor ambulante, servi à mesa e ao balcão. Limpei chãos, comi com as mãos, bebi do chão e nunca tive vergonha. Na aldeia é assim, somos o que somos porque somos assim.
Cresci numa aldeia que pouco mais tinha que gente, trabalho e gente trabalhadora. Cresci rodeado de aldeias sem saneamento básico, sem água, sem luz, sem estradas e com uma oferta de trabalho árduo e feroz.
Cresci numa aldeia com valores, com gente que se olha nos olhos, com gente solidária, com amigos de todos os níveis, com família ali ao lado.
Cresci com amigos que estudaram e com outros que trabalharam. Os que estudaram, muitos à custa de apoios do Governo,
 agora estão desempregados e a queixarem-se de tudo. Os que sempre trabalharam lá continuam a sua caminhada, a produzir para o país e a pouco se fazerem ouvir, apesar de terem contribuído para o apoio dos que estudaram e a nada receberem por produzir.
Cresci a ouvir dizer que éramos um País em Vias de Desenvolvimento e... de repente éramos já um País Desenvolvido, que depois de entrarmos para a União Europeia o dinheiro tinha chegado a "rodos" e que passamos de pobretanas a ricos "fartazanas".
Cresci assim, sem nada e com tudo.

E agora, o que temos nós?

1. Um país com duas imagens.
A de Lisboa: cidade grandiosa, moderna, com tudo e mais alguma coisa, o lugar onde tudo se decide e onde tudo se divide, cidade com passado, presente e futuro.
E a do interior do país, território desertificado, envelhecido, abandonado, improdutivo, esquecido, pisado.

2. Um país de vícios.
Esqueceram-se os valores, sobrepuseram-se os doutores. Não interessa a tua história, interessa o lugar que ocupas. Não interessa o que defendes, interessa o que prometes. Não interessa como chegaste lá, mas sim o que representas lá. Não interessa o quanto produziste, interessa o que conseguiste. Não interessa o meio para atingir o fim, interessa o que me podes dar a mim. Não interessa o meu empenho, interessa o que obtenho. Não interessa que critiquem os políticos, interessa é estar lá. Não interessa saber que as associações de estudantes das universidades são o primeiro passo para a corrupção activa e passiva que prolifera em todos os sectores políticos, interessa é que o meu filho esteja lá. Não interessa saber que as autarquias tenham gente a mais, interessa é que eu pertença aos quadros. Não interessa ter políticos que passem primeiro pelo mundo do trabalho, interessa é que o povo vá para o...

3. Um país sem justiça.
Pedófilos que são condenados e dão aulas passados uns dias. Pedófilos que por serem políticos são pegados em ombros e juízes que são enviados para as catacumbas do inferno.
Assassinos que matam por trás e que são libertados passados sete anos por bom comportamento!
Criminosos financeiros que escapam por motivos que nem ao diabo lembram.
Políticos que passam a vida a enriquecer e que jamais têm problemas ou alguém questiona tal fortunas.
Políticos que desgovernam um país e "emigram" para Paris.
Bancos que assaltam um país e que o povo ainda ajuda a salvar.

Um povo que vê tudo isto e entra no sistema, pedindo favores a toda a hora e alimentando a máquina que tanto critica.

4. Um país sem educação.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Numa época em que a sociedade global apresenta níveis de exigência altamente sofisticados, em Portugal a educação passou a ser um circo. Não se podem reprovar meninos mimados. Não se pode chumbar os malcriados. Os alunos podem bater e os professores nem a voz podem levantar. Entrar na universidade passou a ser obrigatório por causa das estatísticas. Os professores saem com os alunos e alunas e os alunos mandam nos professores. Ser doutor, afinal, é coisa banal.

5. Um país que abandonou a produção endógena.
Um país rico em solo, em clima e em tradições agrícolas que abandonou a sua história.
Agora o que conta é ter serviços sofisticados, como se o afamado portátil fosse a salvação do país. Um país que julga que uma mega fábrica de automóveis dura para sempre. Um país que pensa que turismo no Algarve é que dá dinheiro para todos. Um país que abandonou a pecuária, a pesca e a agricultura. Que pisa quem ainda teima em produzir e destaca quem apenas usa gravata. Um país que proibiu a produção de Queijo da Serra artesanal na década de 90 e que agora dá prémios ao melhor queijo regional. Um país que diz ser o do Pastel de Belém, mas que esquece que tem cabrito de excelência, carne mirandesa maravilhosa, Vinho do Porto fabuloso, Ginginha deliciosa, Pastel de Tentugal tentador, Bolo Rei português, Vinho da Madeira, Vinho Verde, lacticínios dos Açores e Azeite de Portugal para vender. E tanto, tanto mais... que sai da terra e da nossa história.

6. Um país sem gente e a perder a alma lusa.
Um país que investiu forte na formação de um povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em advogados, em médicos, em gestores, economistas e marketeers, em cursos profissionais, em novas tecnologias e em tudo o mais, e que agora fecha as portas e diz para os jovens emigrarem.
Um país que está desertificado e sem gente jovem, mas com tanta gente velha e sábia que não tem a quem passar tamanha sabedoria. Um país com jovens empreendedores que desejam ficar mas são obrigados a partir. Um país com tanto para dar, mas com o barco da partida a abarrotar. Um país sem alma, sem motivação e sem alegria. Um país gerido por porcaria.

E agora, vale a pena acreditar?
Vale. Se formos capazes de participar, congregar novos ideais sociais e de mudar.

Porquê acreditar?
Porque oitocentos anos de história, construída a pulso, não se destroem em 40 anos. Porque o solo continua fértil, o mar continua nosso, o sol continua a brilhar e a nossa alma, ai a nossa alma, essa continua pura e lusitana e cada vez mais fácil de amar.
(M.M.)

Institutos públicos (onde se empregam os Boys)

Luís Marques Mendes




        No teu habitual comentário na TVI disseste a Paulo Magalhães que segundo um estudo que fizeste, este Governo tem institutos a mais e devia cortar os dinheiros dos nossos impostos.

        Efectivamente esse estudo foi feito, não por ti que não tens competência nem conhecimentos para tal, mas há cerca de dois anos por Álvaro Santos Pereira, ex-ministro do actual Governo.

        Disse-te também que ia estar atento aos teus comentários e hoje nas minhas buscas, encontrei este que já tem dois anos.

        Usurpaste um texto que não te pertence  com abaixo comprovo.

        A TVI está a pagar a um comentador demagogo, que não é honesto a falar e que só o CDS e PSD têm competência para governar.

        Até uma próxima altura, que será breve.

M. M.

Assunto: Institutos públicos (onde se empregam os Boys)


Um grupito de Institutos que levam os dinheiros dos nossos impostos. Mas ainda falta pelo menos um. Tentem adivinhar o seu nome!
Ora tomem nota!


Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá. *
Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.
Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa - que parece ser mais sensato - os mesmos serem pura e simplesmente extintos.
Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.
Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:


ORGANISMOS
DESPESA(em milhões de €)
Cinemateca Portuguesa
3,9
Instituto Português de Acreditação
4,0
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
6,4
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo
7,2
Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias
7,4
Instituto Português de Qualidade
7,7
Administração da Região Hidrográfica do Norte
8,6
Administração da Região Hidrográfica do Centro
9,4
Instituto Hidrográfico
10,1
Instituto do Vinho do Douro
10,3
Instituto da Vinha e do Vinho
11,5
Instituto Nacional da Administração
11,5
Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural
12,3
Instituto da Construção e do Imobiliário
12,4
Instituto da Propriedade Industrial
14,0
Instituto de Cinema e Audiovisual
16,0
Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional
18,4
Administração da Região Hidrográfica do Algarve
18,9
Fundo para as Relações Internacionais
21,0
Instituto de Gestão do Património Arquitectónico
21,9
Instituto dos Museus
22,7
Administração da Região Hidrográfica do Tejo
23,4
Instituto de Medicina Legal
27,5
Instituto de Conservação da Natureza
28,2
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
28,4
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
28,6
Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público
32,2
Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos
32,2
Instituto de Informática
33,1
Instituto Nacional de Aviação Civil
44,4
Instituto Camões
45,7
Agência para a Modernização Administrativa
49,4
Instituto Nacional de Recursos Biológicos
50,7
Instituto Portuário e de Transportes Marítimos
65,5
Instituto de Desporto de Portugal
79,6
Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres
89,7
Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana
328,5
Instituto do Turismo de Portugal
340,6
Inst. Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
589,6
Instituto de Gestão Financeira
804,9
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
920,6
Instituto de Emprego e Formação Profissional
1.119,9
                                                                     TOTAL.........................
5.018,4
- Se se reduzissem em 20% as despesas com este - e apenas estes - organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e evitava-se a subida do IVA.
- Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.
- Se para além disso mais em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.

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