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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Não esgotem a Grândola que ainda podemos precisar dela"


Os habitantes da vila alentejana já receiam que a canção “Grândola, Vila Morena” seja vulgarizada e perca a força. O alerta surge depois de a canção que deu o mote para a revolução dos cravos de Abril de 1974 ter sido ouvida em acções de protesto contra vários governantes, escreve esta quarta-feira o Diário de Notícias (DN).
"Não esgotem a Grândola que ainda podemos precisar muito dela”, é o aviso que se faz ouvir numa sapataria da vila alentejana, conta hoje o DN. O proprietário, Celso Nunes, alerta para a vulgarização da canção que marcou a revolução de Abril de 1974. 

“Ainda vulgarizam o hino à liberdade. É preciso cuidado”, salienta, acrescentando que “toda a gente o pode cantar, mas isto começa a ser demais e qualquer dia não representa nada”.

O antigo emigrante em Paris e dois amigos de longa data, três grandolenses de gema e assumidos “homens de esquerda”, não aprovam o que chamam de “histeria colectiva” à volta da mais conhecida canção de Zeca Afonso.

Um deles, José Pablo, diz mesmo que “se a Grândola for vulgarizada perderá este interesse de arma política”, criticando quem canta o “hino à liberdade” para interromper políticos. “Não é este o valor da canção, mas sim o da democracia”, frisa. 

N. M.

PS: Um “hino” jamais se esgota, e «Grândola Vila Morena» é um verdeiro hino à liberdade do povo português.

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