A certeza de que o Papa Bento XVI já tinha tomado
a sua decisão há alguns meses toma agora novos contornos, depois de se saber
que as freiras de clausura que viviam no mosteiro Mater Ecclesiae, a futura
residência de Jospeh Ratzinger, abandonaram o edifício em Novembro, quando
estava previsto que aí permanecessem até 2014.
No dia em que o Papa Bento XVI resigna ao cargo,
a edição do jornal i revela que o mosteiro para onde Joseph Ratzinger vai viver
está desocupado desde Novembro, quando as freiras de cláusura que lá residiam,
e cuja função é prestar assistência espiritual ao sumo pontífice através da
oração constante, tiveram de abandonar o edifício (o que só devia acontecer no
próximo ano).
Esta informação é mais uma prova de que a resignação já estava a ser
ponderada há algum tempo por Bento XVI. “Qualquer pessoa que estivesse atenta e
tivesse um conhecimento profundo dos assuntos do Vaticano perceberia que alguma
coisa de diferente se estaria a passar”, escrevia há dias o jornal britânico,
The Guardian.
O
mosteiro Mater Ecclesiae, fundado em 1992 pelo Papa João Paulo II para criar um
espaço no Vaticano para acolher as freiras em clausura, está em obras desde
Novembro. Mas, acrescenta o i, desde que o Papa Bento XVI anunciou a
resignação, as obras entraram numa fase mais intensa para que em cerca de dois
meses estivessem concluídas.
Até
lá, Bento XVI vai ficar alojado no Castel Gandolfo, a residência de Verão dos
Papas, a 24 quilómetros de Roma.
N. M.
PS: Porque razão são expulsas as freiras? Será que lá vão
colocar frades?
Será que no Vaticano ninguém vê que é tudo tão ridículo?
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