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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

João Proença considera aumento da idade da reforma “uma estupidez”


Líder da UGT sublinha que uma medida destas não teria “consequências imediatas no défice”, mas iria “aumentar o desemprego”.

 Aumentar a idade da reforma não é solução. No dia em que a “troika” regressa a Portugal para a sétima avaliação do programa de ajustamento, o líder da UGT diz que a realidade de vários países europeus prova que esta solução promove a subida do desemprego e não tem reflexos imediatos no controlo do défice. 

“Quando estas pessoas querem aumentar a idade da reforma em Portugal, acho uma estupidez e, sobretudo, é uma estupidez maior quando a posposta é feita por um reformado”, critica João Proença, referindo-se à proposta do antigo ministro das Finanças, Eduardo Catroga. 

Catroga, em declarações ao “Diário Económico”, apontou o aumento da idade da reforma e a reestruturação da função pública, como essenciais no plano de corte de quatro mil milhões de euros no Estado. 

O líder da UGT contra-argumenta e sublinha que “o aumento da idade da reforma vai aumentar o desemprego e não tem consequências imediatas no défice”. “A não ser que o senhor doutor Catroga esteja a pensar aumentar a idade da reforma de um dia para o outro."

“Se o fizesse de um dia para o outro, diz o sindicalista, teria algumas consequências durante algum tempo”. João Proença recorda ainda noutros países, como a Alemanha, a idade da reforma aumentou dos “65 para os 67 anos, durante um período de 20 anos”.

=Renascença=

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