Bloco de Berlusconi consegue eleger 115 senadores, o bloco de
Bersani elege 113 e o Movimento 5 Estrelas 58 das 315 cadeiras. Com 18
senadores, surge a Escolha Cívica, grupo de partidos de centro que apoiaram
Mario Monti.
Beppe Grillo, o comediante que lidera o Movimento 5 Estrelas,
um partido anti-regime, acaba por ser o grande vencedor das eleições de domingo
e segunda-feira em Itália. Isoladamente, foi o partido que obteve mais votos
para a Câmara dos Deputados e conseguiu impedir uma maioria no Senado.
Foi a grande surpresa nas eleições italianas, o partido de Beppe Grillo obteve mais votos na Câmara dos Deputados e travou uma maioria no Senado. A coligação do Partido Democrata, liderada por Pier Luigi Bersani, obteve uma escassa vantagem sobre a coligação de centro-direita, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, na eleição para a Câmara dos Deputados.
Mas graças à lei eleitoral italiana, que prevê prémios de maioria, e em que a vantagem de apenas um voto chega para conseguir 55% dos lugares da Câmara dos Deputados, Bersani obteve 340 dos 630 assentos.
No Senado, o bloco de Berlusconi consegue eleger 115 senadores, o bloco de Bersani elege 113 e o Movimento 5 Estrelas 58 das 315 cadeiras. Muito atrás, com 18 senadores, surge a Escolha Cívica, grupo de partidos de centro que apoiaram Mario Monti, que é o grande derrotado destas eleições.
Nem o Partido Democrata, aliado a Mário Monti, nem este aliado à coligação de centro-direita de Berlusconi chegam para obter maioria no Senado.
Face a estes resultados, só há três soluções possíveis: a coligação de Bersani alia-se à de Berlusconi, formando uma grande coligação, ou cada um deles tenta um entendimento com Beppe Grillo para a formação de um Executivo.
Foi a grande surpresa nas eleições italianas, o partido de Beppe Grillo obteve mais votos na Câmara dos Deputados e travou uma maioria no Senado. A coligação do Partido Democrata, liderada por Pier Luigi Bersani, obteve uma escassa vantagem sobre a coligação de centro-direita, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, na eleição para a Câmara dos Deputados.
Mas graças à lei eleitoral italiana, que prevê prémios de maioria, e em que a vantagem de apenas um voto chega para conseguir 55% dos lugares da Câmara dos Deputados, Bersani obteve 340 dos 630 assentos.
No Senado, o bloco de Berlusconi consegue eleger 115 senadores, o bloco de Bersani elege 113 e o Movimento 5 Estrelas 58 das 315 cadeiras. Muito atrás, com 18 senadores, surge a Escolha Cívica, grupo de partidos de centro que apoiaram Mario Monti, que é o grande derrotado destas eleições.
Nem o Partido Democrata, aliado a Mário Monti, nem este aliado à coligação de centro-direita de Berlusconi chegam para obter maioria no Senado.
Face a estes resultados, só há três soluções possíveis: a coligação de Bersani alia-se à de Berlusconi, formando uma grande coligação, ou cada um deles tenta um entendimento com Beppe Grillo para a formação de um Executivo.
=Renascença=
PS: Os italianos são sempre surpreendentes e, desta vez, fizeram - de certo modo - o jogo que mais convinha à Europa. Dividiram-se cada vez mais, fazendo com que se mantenham muitas incertezas quanto ao seu futuro próximo, mas também distante.
Sendo premente mudar a ordem mundial, os italianos continuam a remar contra a maré, esquecendo-se que a sua indecisão pode abalar profundamente a ordem mundial, sobretudo a europeia.
Sem comentários:
Enviar um comentário