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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Governantes protegidos por 90% dos seguranças da PSP


Desde que ocorreu o incidente com o ministro Miguel Relvas, no Clube dos Pensadores, em Gaia, que nenhum governante vai a um local público sem antes ser feita uma vistoria e definidos os planos de fuga de emergência pelo Corpo de Segurança da Polícia de Segurança Pública (PSP). A edição deste sábado do Diário Notícias (DN) revela que, foram destacados 90% dos seguranças da PSP para proteger os membros do Governo e o Presidente da República.
 O DN revela hoje que o grau de ameaça para os membros do Governo subiu de nível a partir dos incidentes registados com o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, no Clubes dos Pensadores, em Gaia, e no ISCTE, em Lisboa.

Apesar de os serviços de informações e as polícias não terem indícios de possíveis atentados contra a vida de qualquer governante, a simples forte possibilidade de serem alvo do arremesso de objectos ou empurrões levou a um reforço significativo da segurança nas suas deslocações pelo País.

Neste sentido, revela o DN, mais de 90% dos recursos do Corpo de Segurança da PSP, ou seja, cerca de 160 dos 180 operacionais da unidade de elite da polícia, estão destacados para a segurança dos membros do Governo (secretários de Estado incluídos) e do próprio Presidente da República.

Mas, fontes do Corpo de Segurança da PSP garantem que esta ‘operação de segurança’ não afecta o restante trabalho e que passa pela protecção, por exemplo, de magistrados e testemunhas de crimes. A solução passa, pelo menos por enquanto, por um prolongamento dos horários de trabalho, por folgas adiadas e pelo apoio de polícias destacados nas esquadras.

N. M.

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