A Estradas de Portugal quer ver o sistema de
cobrança electrónica de portagens Via Verde implementado em todas as
auto-estradas do País, que poderá passar, assim, a ser de utilização única e
universal, avança a edição desta terça-feira do Diário Económico.
A empresa pública Estradas de Portugal está a
preparar, em conjunto com a Brisa, principal accionista da Via Verde ao ser
detentora de 60% do seu capital accionista, com a Ascendi e com a consultora
internacional Cap Gemini, um estudo com vista à aplicação do sistema de
cobrança electrónica de portagens Via Verde em todas as auto-estradas
nacionais, por forma a reduzir custos e burocracia, apurou o Diário Económico.
Desta feita, o dispositivo de cobrança introduzido nas ex-SCUT,
através da instalação de pórticos, pelo Governo socialista liderado por José
Sócrates, passará a ficar sem efeito, sendo substituído pelo da Via Verde, que
ganhará um estatuto único e universal nas auto-estradas do País.
Esta
medida, além de aumentar um crescente grau de penetração da Via Verde em
Portugal, implicará ainda a redução de portageiros e, como tal, o emagrecimento
de custos com pessoal, o que, desde já deixa adivinhar uma onda de contestação
por parte dos respectivos sindicatos.
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