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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Barroso: Portugal é o culpado da sua crise


Presidente da Comissão Europeia justifica crise portuguesa com opções económicas falhadas e comportamentos "erráticos" da banca.
Durão Barroso, que foi primeiro-ministro entre 2002 e 2004, considera que foram as opções erradas que Portugal tomou nos últimos anos que conduziram à crise actual, mas acredita que é possível restaurar a confiança dos investidores no país e "ganhar uma credibilidade" que permita "financiar-se por si mesmo".

Uma crise que "resulta de escolhas económicas que não conseguiram resolver os problemas estruturais da competitividade portuguesa", sustentou o presidente da Comissão Europeia numa intervenção gravada para a conferência TSF/OTOC que se realiza hoje. Opções que "levaram a uma acumulação de dívida pública que pura e simplesmente não era sustentável".

Durão Barroso fez questão de esclarecer que "não foi a União Europeia a causa da crise", e sim os "comportamentos erráticos do sector financeiro - nalguns casos inaceitáveis e ilegais - e a "acumulação de erros em termos de acumulação de dívida pública a nível nacional" que conduziram à situação que a Europa em geral, e Portugal em particular, hoje vive.

"A Europa não é causa do problema, é parte da solução" garantiu o presidente da Comissão Europeia, defendendo uma construção assente no federalismo e dizendo que é fundamental a união económica para além da união monetária.

"Juntos seremos mais do que a simples soma das unidades", disse Barroso, defendendo que se a Europa quer "contar no mundo", então a soberania "tem que ser partilhada".
=Económico=

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