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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Seguro diz que primeiro-ministro deve explicações ao país sobre nomeação de Franquelim Alves

O secretário-geral do PS afirmou hoje, no Porto, que o primeiro-ministro "deve" explicações sobre a nomeação para o Governo de Franquelim Alves, e acusou Passos Coelho de querer "dar mais uma talhada", nas áreas sociais do Estado.



Franquelim Alves foi sexta-feira empossado, pelo Presidente da República,  como secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação,  depois de o PCP acusar o agora governante de omitir, no curriculum que apresentou,  que foi administrador da Sociedade Lusa de Negócios/Banco Português de Negócios  (SLN/BPN). 

À margem da primeira sessão da Plataforma de Cidadania em Defesa e Afirmação  da Região Norte, dedicada ao lema "Que Estado queremos", António José Seguro  recusou-se a fazer declarações sobre a vida interna do PS. 
Questionado sobre a nomeação de Franquelim Alves para secretário de  Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, o líder socialista  afirmou que "está a tardar" uma declaração de Pedro Passos Coelho sobre  o assunto. 
"Eu acho que o primeiro-ministro deve uma explicação ao país", disse.
Confrontado com a notícia do jornal Expresso, que dá conta de que António  Costa "encostou" Seguro à parede, o secretário-geral do PS recusou-se a  comentar esta e "qualquer" notícia relativa à vida interna do partido. 
"Entre outras razões, porque não quero que as minhas declarações sejam  interpretadas como responsáveis por pôr em causa um processo de diálogo  que está a decorrer no interior do PS", justificou. 
Seguro preferiu salientar o que havia dito, minutos antes, no discurso  que fez no encerramento dos trabalhos da iniciativa socialista, sobre a  reforma do Estado, no qual apontou a "diferença" entre o atual Governo e  o PS. 
"O Governo governa para os mercados. Nós governamos para as pessoas.  O debate sobre a reforma do Estado não é um debate sobre números, é um debate  sobre pessoas", afirmou. 
O secretário-geral socialista acusou ainda Pedro Passos Coelho de não  ter feito "contas" do impacto social e económico de um corte de quatro mil  milhões de euros, montante que o Governo pretende diminuir na despesa do  Estado. 
"Isto faz-se sem estudar, avaliar o impacto que vai ter na economia  e no país? Isto não pode ser, não tem nenhum sentido", defendeu, acusando  ainda o primeiro-ministro de se "preparar para dar mais uma talhada nas  áreas sociais do Estado". 
O líder do PS voltou a lembrar que o "caminho do empobrecimento" não  é o "único possível", e afirmou que Pedro Passos Coelho "falhou" todos os  objetivos que apontou. 
"Se esta receita da austeridade, custe o que custar, está errada, porque  é que eles insistem?", perguntou António José Seguro. 
O "desenvolvimento económico, boa governação e justiça" são os eixos  orientadores do "caminho" que o secretário-geral do PS entende ser de alternativa. 

(SIC Notícias)

PS: Não deveria demonstrar tanta complacência, senhor Seguro, para com o presidente da República, que deu posse ao “tal secretário-de-Estado”. Porque, afinal, também ele não deveria tê-lo feito. Mas fez! E como lhe foi oferecida a pasta do “Empreendedorismo”,se começa por aí a empreender de novo”, lá teremos que pagar mais uns bons biliões e jamais se acabará a tanga..!!!
O senhor deveria falar muito alto, dar aquele murro na mesa, pois afinal foi eleito para fazer oposição tenaz e séria ao actual “estado da Nação”.
  

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