Augusto Santos Silva critica silêncio do Presidente da República e teme
que protestos contra o Governo evoluam para actos violentos.
"Algo se passa no palácio de Belém. Nós temos o
desemprego no nível que temos, temos o PIB a cair, as insolvências, suicídios
de empresários da restauração, vemos com os nossos olhos membros do governo
serem ameaçados e o Presidente da República não diz nada? Este clima de
exasperação que se sente nas pessoas não merece uma palavra de intervenção, uma
palavra responsável do Presidente?", questiona, classificando "este
silêncio de incompreensível".
O ex-ministro de Sócrates ironiza e recomenda assim que "alguém envie para Belém" a canção 'Acordai', alertando que a situação pode tornar-se mais violenta: "Estas reacções inorgânicas podem ser explosivas. Por enquanto, ainda só se chama gatuno. Um dia destes, se isto não pára, querem bater no ministro", vinca.
Tendo por referência o protesto desta terça-feira contra Miguel Relvas, o comentador da TVI24 considera que "este clima e estes comportamentos que estão um pouco na margem do sistema democrático também existem porque há um défice de representação politica e de projecção politica dos protestos, dos medos, das raivas, das angústias que as pessoas estão a sentir porque não vêm nenhuma luz ao fundo do túnel".
Santos Silva apela por isso à "responsabilidade de todos os dirigentes políticos, a começar pelo Presidente da República, que é o arbitro, o garante, o supremo magistrado da nação, saber interpretar estes sinais e contribuírem para combater este clima trazendo o debate politico para as formas e as arenas onde deve desenvolver-se".
O ex-ministro de Sócrates ironiza e recomenda assim que "alguém envie para Belém" a canção 'Acordai', alertando que a situação pode tornar-se mais violenta: "Estas reacções inorgânicas podem ser explosivas. Por enquanto, ainda só se chama gatuno. Um dia destes, se isto não pára, querem bater no ministro", vinca.
Tendo por referência o protesto desta terça-feira contra Miguel Relvas, o comentador da TVI24 considera que "este clima e estes comportamentos que estão um pouco na margem do sistema democrático também existem porque há um défice de representação politica e de projecção politica dos protestos, dos medos, das raivas, das angústias que as pessoas estão a sentir porque não vêm nenhuma luz ao fundo do túnel".
Santos Silva apela por isso à "responsabilidade de todos os dirigentes políticos, a começar pelo Presidente da República, que é o arbitro, o garante, o supremo magistrado da nação, saber interpretar estes sinais e contribuírem para combater este clima trazendo o debate politico para as formas e as arenas onde deve desenvolver-se".
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