PSD e CDS não vão
aprovar a pretensão dos bloquistas, que pretendiam que Álvaro Santos Pereira se
deslocasse ao Parlamento para prestar esclarecimentos sobre esta questão.
O PSD anunciou que vai rejeitar a audição parlamentar a
audição parlamentar do ministro da Economia sobre a nomeação de Franquelim
Alves para secretário de Estado.
Explicando as razões pelas
quais rejeita o pedido do Bloco de Esquerda para que Álvaro Santos Pereira
preste esclarecimentos sobre esta questão, Luís Menezes lembrou que uma das
funções do Parlamento é escrutinar a ação governativa.
Este vice-presidente da
bancada parlamentar social-democrata recordou que, sendo assim, a ação do
recém-empossado Franquelim Alves terá um acompanhamento atento por parte do
PSD.
Por seu lado, o deputado
centrista Helder Amaral, vice-presidente da Comissão parlamentar de Economia,
considerou que «não há nenhum dado novo» sobre o assunto, daí não concordar com
a chamada de Álvaro Santos Pereira.
«Não há em relação em relação
ao relatório da Comissão de Inquérito nem da parte do Ministério Público,
portanto não há nenhuma utilidade em ouvir da nomeação de um secretário de
Estado», adiantou.
Helder Amaral recordou ainda
que esta nomeação surge do «consenso da maioria» e «com certeza do critério da
competência da pessoa escolhida e que mal iniciou funções».
TSF
PS: Se nada há a esconder, a recear e a considerar
suspeito, porque motivo se recusam a impedir a audição ao ministro Álvaro
Santos Pereira? Porque razão não vai o senhor Pedro à Assembleia da
República,ele mesmo – já que afirma tratar-se de uma escolha conjunta entre ele
e o ministro da Economia, responder às perguntas, pertinentes, das oposições?
A recusa, ou proibição da ida do ministro à AR, por
solicitação das oposições, pelo contrário, deixa entender haver gato escondido
com o rabo de fora, o que é muito mau presságio para a pobre democracia
nacional.
Penso, perante estes factos que seria saudável uma
intervenção do presidente da República, que após dar posse ao senhor
Franquelim, se meteu, uma vez mais, nas encolhas, remetendo-se ao mais ruidoso
silêncio, uma vez que não se pode crer que as oposições e calem, com razão!
Lá diz o velho ditado: «Quem não deve não teme!”, o que
em Portugal parece fazer pouco sentido, especialmente na política.
Entretanto, continuamos a ser roubados de forma
continuada, continuando a pagar para tapar as crateras que abrem, a começar
pela que abriram no BPN, mas que se alargam a muits outras noutros casos aos
quais a nossa justiça fecha os olhos, mas também os ouvidos, tornando-se cada
vez mais difícil um regresso à normalidade, ou seja, à dignidade social de todo
o povo português, crivado que está de taxas e de impostos, devido a toda essa
corrupção que grassa no país.
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