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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

«QUE MAIS PRETENDEM DOS PORTUGUESES?»



Compreendem-se todas as impaciências, pois nada é mais cansativo que políticos incapazes e incompetentes, como aquels que se encontram no poder actualmente. Nada teve êxito. Está-se a ponto de recorrer aos meios heróicos, exclusivamente dos quais se espera uma solução, que a cólera aconselha e sugere.

Portugal e os portugueses não podem continuar a sofrer vexames constantes que os empurram para o mais profundo abismo de que há memória.

E, o que é mais grave, existem famílias que se encontram, desde que estes desgovernantes começaram a sua “aventura governativa”, na companhia duradoura da fome e da miséria.

O actual governo jamais conclui a austeridade, que impõe desbragadamente, a quem merece mais, e se encontra inocente face à “crise”, pois tudo foi fabricado dentro de alguns gabinetes bancários e cujos causadores se encontram até no governo, talvez recebendo essa prenda como homenagem ao seu anterior comportamento.

O que mais custa é vê-los em liberdade, quando se apoderaram de biliões, e se algum cidadão comum prevarica, logo se vê a braços com a justiça que em relação a eles se mentém inerte.

Nem os mais velhos escaparam à sua voracidade insaciável, enquanto os mais novos licenciados, ou não, se não portadores do cartão dos partidos da coligação, se vêm marginalizados quanto ao seu primeiro emprego, primeiros sintomas da cegueira de quem detém o poder decisório.

Quanto aos mais velhos, tudo está para refazer, tudo para recomeçar, pois percebe-se que nada é similar e que nenhum temperamento reage de maneira a remediar o mal que afecta cerca de um milhão de portuguesas e de portugueses.

É a tal grandeza da servidão! Num país onde snão existe progresso a não ser para os políticos e capitalistas, onde os pais sofrem devido á precária situação dos filhos, com os quais gastaram milhares de euros para conseguirem uma licenciatura, que de nada lhes serve a não ser para pendurar numa parede depois de encaixilhada.

Portugal, onde um destino humano está em jogo, onde nãp há somente questões de emprego e ou de tradições, ou de posição social, mas do bem e do mal, e, em consequência, da dignidade humana e da salvação individual ou colectiva, não é admissível que reinem a indolência, a facilidade, o descuido e essa espécie de indiferença que tanto mal nos tem feito.

Fala-se muito, demasiado até em crise. É que, com efeito, não mais existem políticos à altura de elevarem bem alto, pela positiva, o nome de Portugal e de seu povo mártir, pois os actuais políticos deixaram prescrever os mais legítimos direitos da cidadania, desde a mais nova até à mais velha.

E se a juventude, irreverente por natureza não tomar aquela posição de contrariar as actuais políticas, vai ainda ver-se e desejar-se para conseguir vencer na vida, e sentir-se que devem procurar uma via melhor para todos os seus anseios.

Mais ainda. Tenhamos a coragem de o afirmar; não é toda a austeridade que se precisa para retirar Portugal do gueto em que o colocaram todos os corruptos e ladrões que vivem impunes e em plena liberdade de acção, gozando-se dos milhões que nos obrigam a pagar em seu nome.




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