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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Despedimento de 50 mil pessoas da área do ensino "não está em causa"















Ministro da Educação garante que não pretende seguir as indicações do mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional.

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, voltou a negar que o Governo tenha intenção de despedir entre 30 mil a 50 mil funcionários da área do ensino, tal como proposto no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Uma coisa é o relatório do FMI, outra coisa é o que Governo vai fazer", disse Nuno Crato em Campo Maior quando questionado pelos jornalistas sobre o despedimento de 30 mil a 50 mil funcionários, uma das muitas propostas do FMI para o Governo poupar quatro mil milhões de euros.
"Nós não somos irresponsáveis. Isso não está em causa de forma alguma", acrescentou.
O ministro da Educação e Ciência falava à margem do lançamento da primeira pedra do centro escolar de Campo Maior, no distrito de Portalegre.
"O Governo irá apresentar um conjunto de medidas que são necessárias para o país, para a reforma da educação, para a reforma do Estado e também, o que não pode ser considerado de menor importância, para a redução da despesa, algo que todos os contribuintes querem", disse.
Nuno Crato defendeu que todos têm que tornar o Estado "mais ágil, mais competitivo" e fazer com que a educação "melhore", não só com mais recursos, mas que melhor utilizando de uma "maneira mais apropriada" os recursos que existem.
"Nós até este momento não fizemos nenhum despedimento na educação, houve contratações que foram ditadas pelas necessidades e nós esperemos continuar exactamente nesse ritmo porque os professores são necessários às escolas", disse.
"O que temos é que arranjar processos de envolver todos os professores, racionalizar todos os recursos para que a educação se desenvolva e que não haja professores com horário zero", sublinhou.
À chegada a Campo Maior, o ministro da Educação foi recebido por uma dezena de  sindicalistas que protestavam contra a política do Governo para a área da Educação.

Renascença

PS: São como no futebol. Hoje negam o que acontece amanhã!

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