Ministro
da Educação garante que não pretende seguir as indicações do mais recente
relatório do Fundo Monetário Internacional.
O
ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, voltou a negar que o Governo tenha
intenção de despedir entre 30 mil a 50 mil funcionários da área do ensino, tal
como proposto no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Uma coisa é o relatório do FMI, outra coisa é o
que Governo vai fazer", disse Nuno Crato em Campo Maior quando questionado
pelos jornalistas sobre o despedimento de 30 mil a 50 mil funcionários, uma das
muitas propostas do FMI para o Governo poupar quatro mil milhões de euros.
"Nós não somos irresponsáveis. Isso não está em
causa de forma alguma", acrescentou.
O ministro da Educação e Ciência falava à margem do
lançamento da primeira pedra do centro escolar de Campo Maior, no distrito de
Portalegre.
"O Governo irá apresentar um conjunto de medidas
que são necessárias para o país, para a reforma da educação, para a reforma do
Estado e também, o que não pode ser considerado de menor importância, para a
redução da despesa, algo que todos os contribuintes querem", disse.
Nuno Crato defendeu que todos têm que tornar o Estado
"mais ágil, mais competitivo" e fazer com que a educação
"melhore", não só com mais recursos, mas que melhor utilizando de uma
"maneira mais apropriada" os recursos que existem.
"Nós até este momento não fizemos nenhum despedimento
na educação, houve contratações que foram ditadas pelas necessidades e nós
esperemos continuar exactamente nesse ritmo porque os professores são
necessários às escolas", disse.
"O que temos é que arranjar processos de envolver
todos os professores, racionalizar todos os recursos para que a educação se
desenvolva e que não haja professores com horário zero", sublinhou.
À chegada a Campo Maior, o ministro da Educação foi
recebido por uma dezena de sindicalistas que protestavam contra a
política do Governo para a área da Educação.
Renascença
PS: São como no futebol. Hoje negam o que
acontece amanhã!
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