José Luís Arnaut e Dias Loureiro também
estiveram no hotel de luxo Capacabana Palace, no Brasil
O
ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi passar os
últimos dias do ano ao Rio de Janeiro, Brasil, e esteve num dos mais luxuosos
hotéis da “Cidade Maravilhosa”, o emblemático Copacabana Palace.
Mas
não foi o único. O ex-administrador da SLN, holding que era detentora de 100%
do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das
Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís
Arnaut, também lá estiveram.
Localizado
na Praia de Copacabana, o hotel que Miguel Relvas escolheu para passar uns dias
de descanso, e que pertence ao grupo Orient-Express, tem hospedado ao longo de
décadas membros da realeza, estrelas de cinema, teatro e música, assim como
políticos e empresários. Desde que Fred Astaire e Ginger Rogers dançaram juntos
no filme Flying Down to Rio com o Copacabana Palace como cenário principal, o
hotel tornou--se internacionalmente conhecido.
A
diária no Copacabana Palace, que reabriu a 12 de Dezembro, depois de extensas
obras num valor estimado superior a 10 milhões de euros, custa um mínimo de 600
euros e o preço médio por dormida é de 800 euros, sem incluir taxas de serviços
de hotel ou pequeno-almoço – e a preços de balcão. Uma refeição no hotel pode
custar bem mais que a pernoita e os preços sobem em época alta, como acontece
nos períodos de Natal e Ano Novo.
O
Copacabana Palace tem um total de 243 apartamentos e suites. Todas as
acomodações são projectadas de forma individual com móveis de época e obras de
arte originais e possuem vista para o mar e amplas salas de estar.
Miguel
Relvas é cidadão honorário do Rio de Janeiro desde 2008, mas, pelo menos até há
alguns anos, era na Baía onde passava – segundo dizia – as melhores férias da
sua vida. De resto, as viagens ao Brasil, em trabalho ou turismo, são uma
constante desde o tempo de Santana Lopes, quando era secretário-geral do PSD. A
regularidade aumentou quando Relvas iniciou a sua actividade como gestor e
consultor de empresas privadas, em 2006. A partir de 2009, ano em que se
dedicou exclusivamente à gestão e consultoria na Kapaconsult, Finertec e na
Alert, a multinacional portuguesa de software clínico, as idas ao outro lado do
Atlântico tornaram-se ainda mais frequentes, até à sua entrada para o governo.
O
Copacabana Palace está longe de padecer dos males que afectam a hotelaria em
Portugal, sobretudo na região do Algarve. Mesmo tendo em conta a diferença de
temperaturas – em Portugal é Inverno, enquanto no Rio de Janeiro é Verão –, e
de preços, nunca antes as taxas de ocupação em território nacional atingiram
níveis tão baixos.
Este
ano, 16% dos hotéis portugueses encerraram na época baixa. Só no Algarve, e de
acordo com dados da Associação da Hotelaria de Portugal citados pelo jornal
“Expresso”, quase metade dos hotéis (48%) fecharam esta estação por falta de
turistas.
I. T.
PS: E andamos nós a pagar
para que este senhor, e outros, gozem à tripa-forra, gozando-nos ainda por
cima? Certamente que também pagamos aos compinchas do senhor Cassola…
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