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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Corte de 4 mil milhões divide Governo


A maioria dos ministros que compõem o actual Governo quer diluir o corte de quatro mil milhões de euros na despesa do Estado por três anos, mas o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, quer manter o prazo limite até 2014, avança o semanário Expresso. Prevê-se, por isso, que o debate no Conselho Ministros extraordinário, agendado para este sábado, seja intenso.
A cerca de 15 dias da sétima avaliação da troika, o Conselho de Ministro reúne hoje extraordinariamente devido à ausência do País, quinta e sexta-feira, do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para estar presente no Conselho Europeu. E, como se especulou nos últimos dias, o corte de quatro mil milhões de euros vai estar em cima da mesa mas, ao que apurou o Expresso, não promete ser um tema consensual entre os membros do Governo e, por isso, não deverá ficar fechado.

Vários ministros defendem a diluição deste corte por três a quatro porque não acreditam que seja possível em apenas um ano cumprir o plano de rescisões com milhares de funcionários do Estado, uma das principais medidas previstas para o corte de quatro mil milhões.

Para conseguir este objectivo, explica uma fonte oficial ao semanário, é preciso apresentar à troika uma plano de reforma e reestruturação do Estado credível e capaz de transmitir exequibilidade.

No entanto, quem não promete concordar com esta medida é o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que “sabe que falar de diluição dos cortes em dois anos pode significar diluí-los por quatro [anos]".

Sendo que sabe-se também que, o ministro Vítor Gaspar está disposto a cumprir o princípio de definir desde já o corte dos quatro mil milhões na despesa do Estado e que até pode ter de ser antecipado para este ano se o Tribunal Constitucional chumbar os artigos do Orçamento de Estado relativos aos cortes nas pensões e subsídios, dado que compromete a execução orçamental.

N. M.

N. P. Este ministro das finanças, como aliás o primeiro-ministro e outros ministros deveriam ser demitidos imediatamente, todo este governo e convocadas eleições antecipadas para que quer o país quer o povo possam viver melhor.

Será que o senhor Silva não compreende a situação miserável que se vive em Portugal, e que, por outro lado, é necessário correr com a tal troika?

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