O
ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e o secretário de
Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, cuja nomeação muita polémica
suscitou, resolveram transferir a propriedade das empresas, Integrabalance e da
New Finance, respectivamente, para as suas filhas de 21, 28 e 24 anos, denuncia
o site Esquerda.net. As alterações, de acordo com a informação divulgada pelo
Ministério da Justiça, foram feitas com apenas uma semana de intervalo.
Duas das
figuras mais contestadas do Executivo em funções, o ministro Adjunto e dos
Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e o secretário de Estado do
Empreendedorismo, Franquelim Alves, passaram para o nome das suas filhas, quase
em simultâneo, a propriedade de duas empresas das quais são accionistas, a
saber, a Integrabalance, Unipessoal Lda. e a New Finance - Sociedade de Gestão
de Investimentos financeiros e assessoria estratégica e de gestão, Lda..
Saliente-se que as transferências de propriedade foram
divulgadas pelo Ministério da Justiça com apenas uma semana de intervalo,
revela o site Esquerda.net.
Quando
integrou o Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, Relvas tinha avaliado o
património da Integrabalance em 246 mil euros na sua declaração de rendimentos
ao Tribunal Constitucional, sendo que no passado dia 25 de Janeiro transferiu a
sua quota única para o nome da filha, de 21 anos, tendo ainda renunciado aos
órgãos sociais da empresa. Esta informação foi publicada na base de dados
de actos societários do Ministério da Justiça a 6 de Fevereiro, indica o Esquerda.net.
Por seu turno, Franquelim Alves era o sócio-gerente da New
Finance, sendo que a decisão de passar a gerência para as suas duas filhas, de
28 e 24 anos, remonta a 12 de Fevereiro de 2012. Porém, essa alteração só foi
divulgada pelo Ministério da Justiça a 8 de Janeiro deste ano, ainda que,
curiosamente, a data que consta da publicação remeta para 12 de Fevereiro de
2013, dia em que, curiosamente, cessou funções naquela empresa para assumir a
pasta do Empreendedorismo no Executivo.
N. M.
PS: Até
quando, “SENHOR”, continuaremos a assistir a tais “transfigurações?”
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