Físico, matemático e astrónomo polaco, cujas teorias
revolucionárias sobre a natureza do sistema solar lhe mereceram o lugar de pai
da astronomia moderna.
Os estudos médicos de Co+ernico em Krakov incluiam a
matemática e a astronomia,, uma temática que chegou a obsecá-lo.
Depois de se formar, o jovem físico viajou para a Itália,
onde continuou os seus estudos das estrelas e dos planetas e fez experiências
com a nova ciência da óptica, aprendendo a polir e a montar lentes e
construindo o seu primeiro e simples telescópio, embora o não tenha usado para
ver os céus.
Foi Galileu, cerca de um século mais tarde, quem usou
pela primeira vez um telescópio para explorar os céus á noite.
Todavia, a mestria de Copérnico na ciência da astronomia
era já tal que foi convidado a ensinar o assunto em Roma.
Regressando à Pomerânia em 1505, foi nomeado médico do
tio, o bispo de Ermland, e – embora não tivesse sido ordenado como padre – foi nomeado
cónego de Frombork, local a partir do qual continuou a estudar astronomia.
Até Copérnico ter provado o contrário, os astrónomos ocidentais acreditavam na teoria avançada por Ptolemeu em 150 – que estava baseada em princípios aristotélicos ainda mais antigos – de que o Sol, as estrelas e os planetas giravam à volta da Terra, considerada o centro do universo.
Era um argumento que se tinha tornado numa significativa
pedra basilar da teologia cristã inicial.
À medida que a observação dos movimentos das estrelas e
dos planetas se expandia, os astrónomos medievais tinham formulado um sistema
elaborado para explicar o funcionamento do universo como um intrincado relógio
cósmico.
Os estudos de Copérnico durante os seus primeiros vinte e
cinco anos em Fombrok convenceram-no de que o funcionamento do universo era
mais simples e que o Sol era o centro do sistema solar, enquanto a Terra – e todos
os outros planetas conhecidos – orbitavam à sua volta.
O seu tratado de 400 páginas, De Revolutionibus Orbium
Ceolestium (Sobre a Revolução das Esferas Celestes), foi completado em 1530,
mas foi a tal hostilidade da Igreja Católica à sua teoria que o livro só foi
publicado no ano da sua morte.
A Igreja continuou a rejeitar as suas descobertas durante mais de cem anos. Foi ameaçado com a acusação de heresia, embora nunca tenha sido imputado formalmente.
Só em finais do século XVII é que a Igreja alterou a sua
perspectiva, depois das observações de Galileu e da teoria de Johannes Kepler,
em com os planetas se movem em órbitas elípticas terem confirmado as ideias de
Copérnico.
N. F. Actualmente em Portugal, existe um
primeiro-ministro que, sem nunca ter estudado astronomia, conhece os melhores
métodos de pôr os cidadãos a ver estrelas por todos os lados, mesmo os
invisuais. (Simples curiosidade…)
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