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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

«NICOLAU COPERNICO»



Físico, matemático e astrónomo polaco, cujas teorias revolucionárias sobre a natureza do sistema solar lhe mereceram o lugar de pai da astronomia moderna.

Os estudos médicos de Co+ernico em Krakov incluiam a matemática e a astronomia,, uma temática que chegou a obsecá-lo.

Depois de se formar, o jovem físico viajou para a Itália, onde continuou os seus estudos das estrelas e dos planetas e fez experiências com a nova ciência da óptica, aprendendo a polir e a montar lentes e construindo o seu primeiro e simples telescópio, embora o não tenha usado para ver os céus.

Foi Galileu, cerca de um século mais tarde, quem usou pela primeira vez um telescópio para explorar os céus á noite.

Todavia, a mestria de Copérnico na ciência da astronomia era já tal que foi convidado a ensinar o assunto em Roma.

Regressando à Pomerânia em 1505, foi nomeado médico do tio, o bispo de Ermland, e – embora não tivesse sido ordenado como padre – foi nomeado cónego de Frombork, local a partir do qual continuou a estudar astronomia.

Até Copérnico ter provado o contrário, os astrónomos ocidentais acreditavam na teoria avançada por Ptolemeu em 150 – que estava baseada em princípios aristotélicos ainda mais antigos – de que o Sol, as estrelas e os planetas giravam à volta da Terra, considerada o centro do universo.

Era um argumento que se tinha tornado numa significativa pedra basilar da teologia cristã inicial.

À medida que a observação dos movimentos das estrelas e dos planetas se expandia, os astrónomos medievais tinham formulado um sistema elaborado para explicar o funcionamento do universo como um intrincado relógio cósmico.

Os estudos de Copérnico durante os seus primeiros vinte e cinco anos em Fombrok convenceram-no de que o funcionamento do universo era mais simples e que o Sol era o centro do sistema solar, enquanto a Terra – e todos os outros planetas conhecidos – orbitavam à sua volta.

O seu tratado de 400 páginas, De Revolutionibus Orbium Ceolestium (Sobre a Revolução das Esferas Celestes), foi completado em 1530, mas foi a tal hostilidade da Igreja Católica à sua teoria que o livro só foi publicado no ano da sua morte.

A Igreja continuou a rejeitar as suas descobertas durante mais de cem anos. Foi ameaçado com a acusação de heresia, embora nunca tenha sido imputado formalmente.

Só em finais do século XVII é que a Igreja alterou a sua perspectiva, depois das observações de Galileu e da teoria de Johannes Kepler, em com os planetas se movem em órbitas elípticas terem confirmado as ideias de Copérnico.

N. F. Actualmente em Portugal, existe um primeiro-ministro que, sem nunca ter estudado astronomia, conhece os melhores métodos de pôr os cidadãos a ver estrelas por todos os lados, mesmo os invisuais. (Simples curiosidade…)

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