Depois do caso Franquelim Alves, também o recém-nomeado secretário de
Estado do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva (terceiro a contar da
esquerda na fotografia), apresenta um percurso profissional duvidoso. O
responsável era coordenador de uma firma de projectos agrícolas ao mesmo tempo
que era assessor da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, denuncia o
jornal Público, de acordo com informações que constam no Portal do Governo.
Os casos polémicos relativamente aos currículos
dos novos titulares nomeados para o Governo multiplicam-se. Ao mesmo tempo que
o secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, continua a ser
‘atacado’ em virtude do seu percurso profissional, surge agora mais um
responsável cujo desempenho de actividades em simultâneo levanta suspeitas,
pela incompatibilidade que lhe está associada.
Trata-se do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva, que, segundo indica o currículo patente no Portal do
Governo, em 2011 e 2012 coordenava a Agroges, uma firma de projectos agrícolas,
enquanto era também assessor da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
O documento disponível na Internet reporta-se apenas às
funções que Gomes da Silva desempenhou na Agroges, ocultando que o responsável
foi um dos seus principais sócios até ao Verão de 2011, por sinal, data em que
começou a trabalhar no gabinete da ministra da Agricultura, cedendo a sua quota
na empresa a uma das outras sócias, indica o Público.
Entretanto, o Ministério liderado por Assunção Cristas
desmentiu esta informação, esclarecendo, através de um email enviado ao Público,
que que, "durante o período em que foi assessor da ministra", entre 1
de Setembro de 2011 e 30 de Junho de 2012, Francisco Gomes da Silva
"suspendeu todas as suas actividades profissionais com excepção de docente
universitário no ISA [Instituto Superior de Agronomia]".
O gabinete ministerial acrescenta ainda que o agora
secretário de Estado "colaborou com a Agroges até ao dia 31 de Julho de
2011 e retomou essa actividade em Julho de 2012", no mês seguinte àquele
em que cessou as funções de assessor.
N.
M.
NP:
É sempre a aviar! Comprem, aluguem ou limitem-se a aceitar os factos como eles
são e não como queríamos que fossem. Lembrem-se, amigas e amigos de que
estamos simplesmente em Portugal e com
um governo que «só zela pelos interesses do povo», os do país virão depois.
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