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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Franquelim Alves (afinal) era paquete aos 16 anos


Depois de detectada uma discrepância de datas no currículo do novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, disponível no Portal do Governo, o responsável, cujo percurso profissional tanta celeuma tem suscitado, esclarece que começou a trabalhar aos 16 anos como paquete na empresa que, mais tarde, veio dar origem à consultora Ernest & Young.
Ao capítulo BPN, seguiu-se o episódio Ernest & Young. O novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, tem sido alvo de um apertado escrutínio público, com o seu currículo constantemente a ser posto em causa.

Ora após a polémica que se gerou em torno do facto de ter sido administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), holding que controlava o BPN, foi detectado esta quinta-feira um hiato temporal entre a data apontada pelo Portal do Governo no que diz respeito à entrada do governante no mercado de trabalho, aos 16 anos, e o ano em que a consultara para a qual, alegadamente, trabalhava, só se ter fixado em território europeu nove anos mais tarde.

Posto isto, Franquelim Alves elucida que começou a trabalhar aos 16 anos sim, na empresa Barton Mayhew, que viria a dar origem à Ernest & Young, sim, como auditor júnior sim, mas que na altura esse cargo correspondia ao de um paquete. No início dos anos 70, ser “auditor júnior” neste ramo era, grosso modo, ser “moço de recados”, “tarefeiro”.

 “Sempre fui trabalhador estudante. Não nasci em berço de ouro”, sustentou o novo secretário de Estado, em declarações ao Diário de Notícias.

Ainda a este propósito, o secretário de Estado comentou, em entrevista à RTP, que “parece que começar a trabalhar aos 16 anos é crime”, justificando a entrada no mercado de trabalho em tão tenra idade à luz do facto de ser “orgulhosamente originário de famílias humildes”. 

N. M.

N. P. Desde que se viva honestamente, todas as profissões têm valor. O que é preciso é “honestidade no seu desempenho” e se, como aconteceu, subirem na vida, desde que com honra e seriedade, só se pode louvar quem o consegue.

Comprar equivalências, cometer fraudes, e depois de nomeados para determinados cargos, tem que se lhe diga, e só acontece quando não existe a ombridade de reconhecer actos cometidos.

A política está cada vez mais pôdre em Portugal, ao que parece em todo o mundo, sendo por tal motivo que os povos se vêmaniquilados por eesses aldrabões.

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