Depois de
detectada uma discrepância de datas no currículo do novo secretário de Estado
do Empreendedorismo, Franquelim Alves, disponível no Portal do Governo, o
responsável, cujo percurso profissional tanta celeuma tem suscitado, esclarece
que começou a trabalhar aos 16 anos como paquete na empresa que, mais tarde,
veio dar origem à consultora Ernest & Young.
Ao capítulo
BPN, seguiu-se o episódio Ernest & Young. O novo secretário de Estado do
Empreendedorismo, Franquelim Alves, tem sido alvo de um apertado escrutínio
público, com o seu currículo constantemente a ser posto em causa.
Ora após a polémica que se gerou em torno do facto de ter sido
administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), holding que controlava o
BPN, foi detectado esta quinta-feira um hiato temporal entre a data apontada
pelo Portal do Governo no que diz respeito à entrada do governante no mercado
de trabalho, aos 16 anos, e o ano em que a consultara para a qual,
alegadamente, trabalhava, só se ter fixado em território europeu nove anos mais
tarde.
Posto isto,
Franquelim Alves elucida que começou a trabalhar aos 16 anos sim, na empresa
Barton Mayhew, que viria a dar origem à Ernest & Young, sim, como auditor
júnior sim, mas que na altura esse cargo correspondia ao de um paquete. No
início dos anos 70, ser “auditor júnior” neste ramo era, grosso modo, ser “moço
de recados”, “tarefeiro”.
“Sempre fui trabalhador estudante. Não nasci em berço de
ouro”, sustentou o novo secretário de Estado, em declarações ao Diário de
Notícias.
Ainda a este propósito, o secretário de Estado comentou, em
entrevista à RTP, que “parece que começar a trabalhar aos 16 anos é crime”,
justificando a entrada no mercado de trabalho em tão tenra idade à luz do facto
de ser “orgulhosamente originário de famílias humildes”.
N. M.
N. P. Desde
que se viva honestamente, todas as profissões têm valor. O que é preciso é “honestidade
no seu desempenho” e se, como aconteceu, subirem na vida, desde que com honra e
seriedade, só se pode louvar quem o consegue.
Comprar
equivalências, cometer fraudes, e depois de nomeados para determinados cargos,
tem que se lhe diga, e só acontece quando não existe a ombridade de reconhecer
actos cometidos.
A política
está cada vez mais pôdre em Portugal, ao que parece em todo o mundo, sendo por
tal motivo que os povos se vêmaniquilados por eesses aldrabões.
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