A directora do DCIAP, Cândida Almeida, pediu que
fosse levantada a imunidade ao presidente do Governo Regional da Madeira,
Alberto João Jardim, para averiguar a sua ligação aos erros nas contas da
região autónoma, e outro dos seus últimos casos em mãos era a investigação à
suposta ajuda do ministro Miguel Relvas à empresa Tecnoforma, noticia esta
quarta-feira o Diário de Notícias (DN).
O DN escreve hoje que semanas antes de ter comunicado o
afastamento de Cândida Almeida da direcção do Departamento Central de Acção
Penal (DCIAP), a procuradora-geral da República (PGR) recebeu da directora do
DCIAP um pedido de levantamento da imunidade de Alberto João Jardim, com o
objectivo de que o Presidente do Governo Regional da Madeira fosse constituído
arguido na investigação sobre as contas da ilha.
O jornal adianta que também
tinha sido aberto recentemente um inquérito-crime ao caso da Tecnoforma,
empresa ligada a Passos Coelho que terá sido ajudada por Miguel Relvas, que era,
em 2002, secretário de Estado. Este inquérito foi aberto, por sua vez, por um
dos procuradores também alvo dos recentes processos disciplinares, Paulo
Gonçalves.
Ao DN, a procuradora-geral da República assegurou
que não há qualquer ligação entre as investigações em curso e os processos
instaurados a procuradores do DCIAP, entre eles Cândida Almeida. Contudo,
os dois temas têm sido ultimamente apontados por alguns procuradores do
departamento como causas possíveis para a não renovação de Cândida Almeida como
directora do serviço e, ao mesmo tempo, pelos novos processos disciplinares
contra procuradores do DCIAP.
N. M.
PS: PORTANTO, TINHA DE SER DEMITIDA!!!
E ASSIM VAI PORTUGAL: UNS BEM, OS OUTROS MAL!!!! MUITO MAL...
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