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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

«AS DIFICULDADES NO PS»


Sendo militante de esquerda, de uma esquerda que, apesar do que afirmam os detractores sabe respeitar as ideias de todos, gerida por homens e mulhres que trabalham todos para o mesmo fim, em franca unidade, custa ver o que se passa no e com o Partido Socialista, que pretende regressar a um passado que nada o dignifica, só porque sente sede de poder.

A calma, mas também a dignidade, começam a querer fugir daqueles que anseiam um lugar ao sol na política nacional.

Que seja difícil, e portanto grave, não deve, porém, fazer desesperar, e ainda menos atemorizar os seus militantes de base, que votaram em quem quiseram, devendo esse voto ser respeitado.

O medo de agir, de dar a cara, de falr por si mesmos, após aquela reunião em Paris com  Sócrates, conseguiu dividir um partido que se perfila como alternativa de poder, mas que, neste momento, sofreu um verdadeiro golpe de estado interno que, certamente fará mais que piorar uma situação, da qual um pouco de reflexão e de firmeza poderiam livrar-nos a todos, já que o alvo a visar deveria ser apenas o actual governo.

Mas, se inicialmente, compreender, depois querer com determinação, na unidade do partido, e, graças a esses dois remédios,  expulsar toda a ambição pessoal e de determinado grupo, sem no entanto dar cada vez mais trunfos ao “rival”, em vez de os distribuir entre si.

O que ocorre comumente? Alguns declaram, que o actual líder do PS, com o qual nada tenho a ver, fez isto ou aquilo, não fez aqueloutro ou.., não olhando para o grande espelho que têm diante de si.

Quando se pergunta a razão de tais divergências, quando se apela à acção de um vice e ele logo se transforma num “deus” e pretende impôr condições, pretendendo arvorar-se no “salvador do partido”, afundando-o  cada vez mais, ao mesmo tempo que tenta salvar o pau e a bola, ou seja, o lugar na Câmara de Lisboa e ao mesmo tempo a liderança do partido, está ainda a digerir o que comeu em Paris, na Associação latino-Americana, na companhia de Sócratese mais 26 convivas.

Deverão recordar-se que as “guerras intestinas” só favorecem os rivais, que tanto mal estão a fazer ao povo e ao país, causando cada vez mais desemprego, fome e miséria na cidadania nacional.

E quando todos os indicativos aconselham uma aliança de vontades entre as hostes do quadrante esquerdo da política nacional, é quando procuram a divisão interna primeiro, depois, quem sabe?, o caos, com um comportamento bizarro, talvez motivado pela impaciência, mas também pelo facto de quererem um regresso a um passado recente um tanto desastroso.

Já desde aqui aconselhei Seguro a dar um murro na mesa, sabendo fazer a separação das águas, mas sabendo também, se possível, pacificar as hostes e suas ambições desmesuradas.

Será que Seguro conseguirá fazer-se respeitar?

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