Ex-diretor do SIED ouvido esta quarta-feira
no início da instrução do caso das secretas
Jorge Silva Carvalho considera que o processo
das secretas faz parte de um «conflito empresarial e político» e garante que
foi utilizado como «arma de arremesso».
«Este processo é uma guerra entre grupos media, de conflitos empresariais e com conflitos políticos subjacentes. Eu fui utilizado como arma de arremesso para atingir outras pessoas», lamentou, à porta do tribunal.
Segundo o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), este é um processo «de políticas». «É um processo que tem vários angulos e pode ter vários interesses. Infelizmente, foi objeto de uma coligação negativa de interesses, que acabaram por me lesar a mim e a outras pessoas», acrescentou.
Silva Carvalho apontou ainda que este caso está «baseado em desinformação, alguma demagogia e má-fé».
«Estou seguro da minha posição, estou seguro do que fiz e do que não fiz. Certamente não me sinto responsavel por nada do que estou acusado. Continuo a manifestar a minha inocência, protegi sempre o segredo de Estado e o dever de sigilo», resumiu.
O ex-diretor do SIED é ouvido esta quarta-feira na instrução do caso das secretas, mas continua vinculado ao segredo de Estado.
João Medeiros, advogado de Silva Carvalho, adiantou à agência Lusa que caso na instrução seja feita alguma pergunta ao ex-diretor do SIED que viole o segredo de Estado ou potencie essa situação, este remeter-se-á ao silêncio.
O ex-espião tenciona responder apenas às perguntas que digam respeito ao período temporal em que trabalhou na empresa Ongoing, entre 2011 e 2012, deixando de fora tudo o que diga respeito à sua passagem pelo SIED.
O arguido pediu o levantamento do segredo de Estado, mas essa prerrogativa não lhe foi concedida pelo primeiro-ministro, alegadamente devido ao conhecimento de matérias muito sensíveis.
A fase de instrução começa dias depois de o ex-diretor do SIED ter sido integrado na função pública, através de um despacho governamental a determinar a sua integração no quadro de pessoal da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
O caso tem três arguidos: Silva Carvalho, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, e João Luís, ex-diretor do departamento operacional do SIED.
Jorge Silva Carvalho está acusado de acesso indevido a dados pessoais, corrupção passiva para ato ilícito, abuso de poder e violação de segredo de Estado.
O presidente da Ongoing está acusado de corrupção ativa para ato ilícito, na forma consumada.
João Luís é acusado, em coautoria com Silva Carvalho, de acesso ilegítimo agravado, acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder (na forma consumada).
«Este processo é uma guerra entre grupos media, de conflitos empresariais e com conflitos políticos subjacentes. Eu fui utilizado como arma de arremesso para atingir outras pessoas», lamentou, à porta do tribunal.
Segundo o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), este é um processo «de políticas». «É um processo que tem vários angulos e pode ter vários interesses. Infelizmente, foi objeto de uma coligação negativa de interesses, que acabaram por me lesar a mim e a outras pessoas», acrescentou.
Silva Carvalho apontou ainda que este caso está «baseado em desinformação, alguma demagogia e má-fé».
«Estou seguro da minha posição, estou seguro do que fiz e do que não fiz. Certamente não me sinto responsavel por nada do que estou acusado. Continuo a manifestar a minha inocência, protegi sempre o segredo de Estado e o dever de sigilo», resumiu.
O ex-diretor do SIED é ouvido esta quarta-feira na instrução do caso das secretas, mas continua vinculado ao segredo de Estado.
João Medeiros, advogado de Silva Carvalho, adiantou à agência Lusa que caso na instrução seja feita alguma pergunta ao ex-diretor do SIED que viole o segredo de Estado ou potencie essa situação, este remeter-se-á ao silêncio.
O ex-espião tenciona responder apenas às perguntas que digam respeito ao período temporal em que trabalhou na empresa Ongoing, entre 2011 e 2012, deixando de fora tudo o que diga respeito à sua passagem pelo SIED.
O arguido pediu o levantamento do segredo de Estado, mas essa prerrogativa não lhe foi concedida pelo primeiro-ministro, alegadamente devido ao conhecimento de matérias muito sensíveis.
A fase de instrução começa dias depois de o ex-diretor do SIED ter sido integrado na função pública, através de um despacho governamental a determinar a sua integração no quadro de pessoal da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
O caso tem três arguidos: Silva Carvalho, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, e João Luís, ex-diretor do departamento operacional do SIED.
Jorge Silva Carvalho está acusado de acesso indevido a dados pessoais, corrupção passiva para ato ilícito, abuso de poder e violação de segredo de Estado.
O presidente da Ongoing está acusado de corrupção ativa para ato ilícito, na forma consumada.
João Luís é acusado, em coautoria com Silva Carvalho, de acesso ilegítimo agravado, acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder (na forma consumada).
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