Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 29 de abril de 2013

«COMO LIDAR COM A DEPRESSÃO DA JUSTIÇA?»






















A palavra “depressão” é utilizada para uma grande variedade de estados psicológicos. Há os estados transitórios e autolimitados de desilusão, pena ou ansiedade que quase todos experimentam numa ou noutra altura.

Por outro lado, há a considerar a chamada depressão clínica, um desespero angustiante, permanente e desproporcionado que perturba toda a vida da pessoa.

Embora exista um abismo enorme ente um caso passageiro de “melancolia de domingo” e uma depressão clínica profunda, a diferença não está propriamente na qualidade das emoções sentidas, mas mais na sua duração e intensidade.

Os médicos procedem a um diagnóstico de depressão clínica quando a pessoa sofre alguns sintomas característicos durante mais de duas semanas: desespero, ataques de choro incontroláveis, letargia, ódio a si próprio,, exaustão, hipocondria e, em casos extremos, alucinações.

Uma paralisação da vontade pode levar um indivíduo que está clinicamente deprimido a ser incapaz de agir em casa ou no trabalho, não conseguindo, por vezes, levantar-se da cama.

Os que sofrem de depressões clínicas não vislumbram, muitas vezes, o fim do seu sofrimento nem perspectivas de um bem-estar futuro, o que pode conduzir a intenção ou mesmo a tentativa de suicídio.

Além de minar a energia do indivíduo e perturbar quer os seus hábitos de sono quer de alimentação, uma depressão grave pode provocar mal-estar físico e tornar a vítima mais susceptível a infecções e doenças.

Não se pense, porém, que a depressão não possa causa, por si só, sintomas físicos graves.

Podem estar implicadas numerosas outras causas paralelas, como doenças da tiroide, diabetes, cancro e desequilíbrios nutricionais. Atribuir as doenças físicas à depressão pode atrasar o tratamento médico de que estas realmente necessitam.

Porque fica deprimida a justiça?

A perda do seu uso, a mudança para outra cidade.., podem acarretar infelicidade, preocupações ou dor. As depressões provocadas por estes eventos, mas também 
pelo desprezo a que é votada, chama-se reactivas, isto é, são uma reacção a causas externas.

As depressões reactivas são comuns e, curiosamente, salutares sob muitos aspectos, pois ajudam-na a enfrentar os desgostos.

Isto porque em Portugal todos são inocentes desde que possuam bens ao luar e se trate de pessoas ditas importantes, sobretudo no mundo do capital e da política, geralmente interligados; aí, a maioria dos “médicos” normalmente designados “juízes” considera este tipo de depressão uma resposta esperada, embora de proporções anormais, as acontecimentos negativos da vida.

Pelo contrário, as depressões endógenas devem-se a factores internos, de natureza bioquímica ou genética. Sem qualquer razão externa desencadeante, pois para esses indivíduos ela nunca existe, uma pessoa saudável afunda-se num estado depressivo que não sabe explicar.

Os “médicos” definem uma depressão como aguda quando dura algumas semanas e é reversível; como crónica, quando dura mais tempo e não reage ao tratamento e quando, sobretudo, afecta pessoas de “baixa estirpe”, ou seja, pobretões sem eira nem beira, desde que não apresentem qualquer “cunha” de peso.


Nalguns casos até a estátua que simboliza a justiça fica deprimida, melancólica mesmo, sentindo vontade de tudo mandar a determinada banda. Actualmente, existem muitos motivos para considera que a justiça no país se encontra muito doente, talvez devido a todas as incompetências com que tem lidado nos últimos anos.















Sem comentários:

Enviar um comentário