Presidente
do Parlamento Europeu deseja «uma Alemanha europeia e não uma Europa alemã»
Foi a
surpresa deste sábado. O Presidente do Parlamento Europeu surgiu ao lado de
António José Seguro no Congresso do Partido Socialista, em Santa Maria da
Feira, e aproveitou para discursar, apontando baterias a uma política europeia
que considera estar a falhar.
Falando em francês, o alemão socialista alinhou baterias contra o Banco Central Europeu. «Temos de mudar a política na Europa, que se deseja solidária. Há países na Europa que estão um pouco mais ricos e outros mais pobres. Não é esta Europa que queremos. A Europa que queremos redistribui a riqueza de forma justa», começou por referir, frisando: «A política unilateral de cortes orçamentais encaminha-nos para o abismo».
Shulz não aceita que o financiamento nos mercados seja tão diferente, que a Alemanha tenha juros tão baixos e outros países, como Portugal, os tenham tão elevados. «Esta política do BCE não é justa. Quanto tempo vamos permitir ao BCE que empreste a juros baixos aos bancos e o mesmo banco empresta a 6 ou 7% a países que são seus sócios?», questiona.
Impressionado com o desemprego jovem, Shulz fala na necessidade de encontrar soluções para o futuro. «Como é possível que o continente mais rico do mundo não tenha lugar para a geração mais qualificada da sua história?», sublinha, indo mais longe sobre os responsáveis pela crise: «Onde começou a crise? Na Irlanda, e que eu saiba a Irlanda não fica no Sul da Europa!».
Assumindo o tom de critica contra as políticas vigentes, ou seja, aquelas definidas pela sua rival Angela Merkel, o alemão não deixa dúvidas: «A desigualdade, a injustiça e a pobreza ameaçam a democracia na Europa». Citando Thomas Mann, diz desejar «uma Alemanha europeia e não uma Europa alemã».
Falando em francês, o alemão socialista alinhou baterias contra o Banco Central Europeu. «Temos de mudar a política na Europa, que se deseja solidária. Há países na Europa que estão um pouco mais ricos e outros mais pobres. Não é esta Europa que queremos. A Europa que queremos redistribui a riqueza de forma justa», começou por referir, frisando: «A política unilateral de cortes orçamentais encaminha-nos para o abismo».
Shulz não aceita que o financiamento nos mercados seja tão diferente, que a Alemanha tenha juros tão baixos e outros países, como Portugal, os tenham tão elevados. «Esta política do BCE não é justa. Quanto tempo vamos permitir ao BCE que empreste a juros baixos aos bancos e o mesmo banco empresta a 6 ou 7% a países que são seus sócios?», questiona.
Impressionado com o desemprego jovem, Shulz fala na necessidade de encontrar soluções para o futuro. «Como é possível que o continente mais rico do mundo não tenha lugar para a geração mais qualificada da sua história?», sublinha, indo mais longe sobre os responsáveis pela crise: «Onde começou a crise? Na Irlanda, e que eu saiba a Irlanda não fica no Sul da Europa!».
Assumindo o tom de critica contra as políticas vigentes, ou seja, aquelas definidas pela sua rival Angela Merkel, o alemão não deixa dúvidas: «A desigualdade, a injustiça e a pobreza ameaçam a democracia na Europa». Citando Thomas Mann, diz desejar «uma Alemanha europeia e não uma Europa alemã».
«A solidariedade entre
Estados, nações e gerações, essa é a nossa Europa!», concluiu.
=TVI24=
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