Governo diz que «não deixará de tirar as
devidas consequências» sobre os que ainda exerçam funções públicas e «venham a
ser responsáveis» por estes contratos
O ministro
das Finanças, Vítor Gaspar, culpou esta terça-feira, no Parlamento, o anterior
Governo socialista, liderado por José Sócrates, pela «ocultação durante mais de
seis anos» dos contratos desastrosos para o Estado, denominados como «swaps».
Ainda assim, avisou que o atual Governo «não deixará de tirar as devidas consequências sobre os que ainda exerçam funções públicas e venham a ser responsáveis» por estes contratos especulativos.
Gaspar mostrou, assim, durante a Comissão de Orçamento e Finanças - onde está presente também a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, - que não tem qualquer dúvida de que «o comportamento de ocultação dos impactos orçamentais de decisões tomadas foi um padrão de comportamento do anterior Governo que tem implicações vastas para a gestão das contas públicas».
Responsabilidades com «swaps» reduziram-se em 500 milhões
Aliás, segundo o ministro, vários contratos desse género permitiram às empresas públicas «apresentar resultados mais positivos no curso prazo» à conta dos tais riscos implícitos.
Já a Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, garantiu que das 56 transações com contratos de «swap» que foram considerados como problemáticos, o Estado já conseguiu uma diminuição de 500 milhões de euros das responsabilidades com os ditos contratos.
Recorde-se que as perdas potenciais das empresas públicas com instrumentos financeiros, como os chamados «swaps», agravaram-se 183,2 milhões de euros nos últimos três meses de 2012, para 2.840 milhões, revela a Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) no boletim informativo sobre o setor empresarial do Estado relativo ao quarto trimestre do ano passado.
Ainda assim, avisou que o atual Governo «não deixará de tirar as devidas consequências sobre os que ainda exerçam funções públicas e venham a ser responsáveis» por estes contratos especulativos.
Gaspar mostrou, assim, durante a Comissão de Orçamento e Finanças - onde está presente também a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, - que não tem qualquer dúvida de que «o comportamento de ocultação dos impactos orçamentais de decisões tomadas foi um padrão de comportamento do anterior Governo que tem implicações vastas para a gestão das contas públicas».
Responsabilidades com «swaps» reduziram-se em 500 milhões
Aliás, segundo o ministro, vários contratos desse género permitiram às empresas públicas «apresentar resultados mais positivos no curso prazo» à conta dos tais riscos implícitos.
Já a Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, garantiu que das 56 transações com contratos de «swap» que foram considerados como problemáticos, o Estado já conseguiu uma diminuição de 500 milhões de euros das responsabilidades com os ditos contratos.
Recorde-se que as perdas potenciais das empresas públicas com instrumentos financeiros, como os chamados «swaps», agravaram-se 183,2 milhões de euros nos últimos três meses de 2012, para 2.840 milhões, revela a Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) no boletim informativo sobre o setor empresarial do Estado relativo ao quarto trimestre do ano passado.
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