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sábado, 27 de abril de 2013

«OS EX DE PORTUGAL»

Sempre digo que as pessoas a quem se coloca um “EX” antes da designação, ex-isto ou ex-aquilo, ex-comunista, ex-PSD, ex-socialista, ex-governante, ex-casado…, são as piores, pois ex-alam recalcamentos, ex-clamam termos virulentos, ex-cluem a imparcialidade. ex-cedem no ódio, ex-cogitam factos, ex-acerbam ira, ex-ageram factos sem qualquer ex-gese, ex-portam raiva, ex-aram falsidades, ex-ecutam tramóias, ex-plodem impropérios, ex-aurem  bom senso, ex-carceram má fé, ex-altam o que ontem diziam combater, ex-citam a irracionalidade, promovem as ex-équias da verdade, e, com isso, ex-asperam a paciência da cidadania, pois são exemplos típicos de verdadeiras ex-crecências ex-ecráveis que são.

O PS não fala; é o que se vê; cada um vê uma coisa, eu vejo outra bem diferente, o PSD está no poleiro, auxiliado a subir para lá pelo próprio PS e a manter-se sobre ele equilibrado pelo CDS.

A partir do dia 25 de Abril, todos ficamos a saber que quem na realidade governa, desde a sombra e os seus tabus, é um presidente que se recusa a ver a realidade da nação, sendo o CDS uma “muleta” de ambos, pois sente necessidade de sustentar a sua própria governabilidade e ex-istência.

O ex-primeiro-ministro e actual presidente da República sempre se sentiu um líder, desde o congresso da Figueira da Foz nos anos 80 do século passado, mas um líder partidário, não aquele de que a nação necessita.

Dizem que como ele há muitos por aí e que se preocupam seriamente com tudo quanto se passa nos seus partidos, mas nada se ralando com o povo, as suas carências e necessidades básicas ou elementares.

Quem governa, ou desgoverna, então, o país que é Portugal? Ora, segundo uns, Portugal é governado desde Bruxelas, dizem outros que desde Berlim, com umas pitadas vindas de Paris e que é por isso que por cá se vive na miséria, na fome, no desprezo tão bem dedicado pelos presentes e ex-governantes ou similares que apenas pretendem ver engrossar o volume das suas carteiras.

Mas, na realidade e apesar de muito falar, de muito dizer, o PS não fala, nada diz, nada faz senão afmar-se como uma alternativa à governação do país, mas mais nada, a não ser convidar uns estrangeiros a virem dizer coisas que por si só se recusam afirmar com veemência, colocando-se ao lado dos cidadãos quando se manifestam contra toda essa miséria que o assola.

Muito foi dito no dia 25 de Abril deste ano, dentro e fora da Casa da Democracia, mas como palavras as leva o vento, tudo é, tudo se mantém como se nada se tivesse passado, como se nada tivesse sido deito e logo feito, muitas das coisas que passam pelo casuísmo com fins eleitoralistas, o que coloca as vísceras de uma esmagadora maioria em plena revolução.

E, sem sentir o perigo de errar, afirmo que, por exemplo, a infinidade de bolsas eleitorais, como o leite, o gás, a educação, a saúde e outras, estabelecem uma única a que chamo bolsa familiar, que está bem controlada pelos actuais desgovernantes e políticos em exercício.

Já pouco se fala dos «casos» que abalaram e abalam ainda Portugal e os portugueses, essencialmente os de menores recursos, como o do BPN e suas ramificações que nos conduziu (ram) à degradante situação que vivemos, mas que também conduziram alguns a situações económicas e financeiras bem melhores que as que tinham antes.

Depois, muitos dos “ex” arranjaram um bode expiatório sobre cujo lombo lançaram todas as culpas de todos os males que afectam Portugal e os portugueses, os eternos mártires das péssimas políticas e abusos de confiança cometidos por todos eles, os tais “ex” que, apesar de tudo se mantêm actuais, ocupando lugares de destaque e ganhando verdadeiras fortunas isentas de qualquer imposto, porque os tais bodes expiatórias, verdadeiras bestas de carga, tudo pagam.

E, como bodes ex-piatórios, o melhor será, pensam e dizem os políticos e governantes, mas também o presidente da República, obedecer sem soltar nem um só pio.






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