Ministério
de Vítor Gaspar está a negociar com os bancos e revela que o Governo vai
«apurar responsabilidades». PGR admite abertura de inquérito criminal aos swaps
O Ministério
das Finanças admitiu esta segunda-feira a existência de contratos com
«estruturas altamente especulativas» nas empresas públicas mas garantiu que o
Governo vai apurar responsabilidades.
O Governo reagiu, assim, às notícias que apontam para alegadas irregularidades nos contratos de derivados feitos por várias empresas, nomeadamente no sector dos transportes.
De acordo com uma nota das Finanças - e depois de serem analisados os instrumentos financeiros - «concluiu-se que vários destes contratos têm características problemáticas por não se tratarem de meros instrumentos de cobertura de risco e incorporarem estruturas altamente especulativas».
Aliás, as perdas totais associadas a estes contratos (swaps) chegam mesmo aos 3 mil milhões de euros, ainda que «não» tenham sido «celebrados (contratos deste género) na vigência deste Governo», esclarece o documento.
O Executivo garantiu ainda que está agora a renegociar alguns destes contratos com a banca e que «o prazo para termo deste processo negocial foi fixado para final desta semana», sendo que estão acionados «os mecanismos tendentes a apurar eventuais responsabilidades, nos termos mais amplos admitidos».
PGR admite abertura de inquérito criminal aos swaps
O jornal «Diário Económico» anunciou esta segunda-feira que dois secretários de Estado - Paulo Braga Lino da Defesa, e Juvenal da Silva Peneda da Administração Interna - terão abandonado as funções na sequência das investigações a estes contratos que estão a ser feitas pela Inspecção Geral das Finanças e pelo IGCP.
O mesmo jornal adianta ainda que a Procuradora-Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, está a recolher elementos para decidir se avança com um processo criminal no caso dos contratos de financiamento de alto risco [swaps] realizados pelas empresas do Estado, nomeadamente o Metro do Porto.
O que são swaps?
Na prática, os swaps são instrumentos financeiros criados que servem para proteger os cliente de uma eventual subida das taxas de juro (normalmente a referência é a Euribor a três meses), acordando normalmente um valor fixo ou indexado a outra variável. Ora, se os juros subirem, os clientes ficam protegidos mas se descerem, como aconteceu com os contratos das empresas públicas, então o banco é quem mais sai a ganhar.
O Governo reagiu, assim, às notícias que apontam para alegadas irregularidades nos contratos de derivados feitos por várias empresas, nomeadamente no sector dos transportes.
De acordo com uma nota das Finanças - e depois de serem analisados os instrumentos financeiros - «concluiu-se que vários destes contratos têm características problemáticas por não se tratarem de meros instrumentos de cobertura de risco e incorporarem estruturas altamente especulativas».
Aliás, as perdas totais associadas a estes contratos (swaps) chegam mesmo aos 3 mil milhões de euros, ainda que «não» tenham sido «celebrados (contratos deste género) na vigência deste Governo», esclarece o documento.
O Executivo garantiu ainda que está agora a renegociar alguns destes contratos com a banca e que «o prazo para termo deste processo negocial foi fixado para final desta semana», sendo que estão acionados «os mecanismos tendentes a apurar eventuais responsabilidades, nos termos mais amplos admitidos».
PGR admite abertura de inquérito criminal aos swaps
O jornal «Diário Económico» anunciou esta segunda-feira que dois secretários de Estado - Paulo Braga Lino da Defesa, e Juvenal da Silva Peneda da Administração Interna - terão abandonado as funções na sequência das investigações a estes contratos que estão a ser feitas pela Inspecção Geral das Finanças e pelo IGCP.
O mesmo jornal adianta ainda que a Procuradora-Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, está a recolher elementos para decidir se avança com um processo criminal no caso dos contratos de financiamento de alto risco [swaps] realizados pelas empresas do Estado, nomeadamente o Metro do Porto.
O que são swaps?
Na prática, os swaps são instrumentos financeiros criados que servem para proteger os cliente de uma eventual subida das taxas de juro (normalmente a referência é a Euribor a três meses), acordando normalmente um valor fixo ou indexado a outra variável. Ora, se os juros subirem, os clientes ficam protegidos mas se descerem, como aconteceu com os contratos das empresas públicas, então o banco é quem mais sai a ganhar.
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TEMA
=TVI24=
PS: E depois foram os portugueses que se
habituaram a viver acima das suas possibilidades..!!!
Façam com que todos esses ladrões paguem pelo
que roubaram!!!
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