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quinta-feira, 25 de abril de 2013

«EM PORTUGAL.., TUDO BEM!!!»

Porque eles, políticos da maioria e presidente da República, apesar de alguns recados que enviou sem qualquer convicção ou seriedade, consideram que tudo se encontra no bom caminho. Portanto, tudo bem.

O dia de hoje, 25 de Abril de 2013, ou seja, 39 anos mais tarde, não é dia para debates sobre o estado da nação, embora tenha sido para algumas constatações, sobretudo por parte dos partidos da oposição, que souberam confirmar que se vive uma espécie de democracia liberal recheada de austeridade que o povo paga com língua de palmo.

Ora, aquilo que se vive em Portugal hoje, mais não é que um regime transitório que ruma rapidamente para uma encapotada ditadura.

Com a pretensa reforma do Estado, mantêm-se certas instituições abertas e a funcionar mas, gravemente comprometidas com um único objectivo: manter as devidas excepções nesses sectores sociais que, voluntariamente serão engolidos, aparentando uma total involuntariedade que mascara a triste realidade.

Quando vemos tudo quanto está a ser feito com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e outras empresas públicas ou de economia mista, todos devemos ficar em estado de alerta máximo, pois sabemos que eles não dão ponto sem nó, embora tentem fazê-lo disfarçadamente, esquecendo-se de criar os meios necessários para a criação de emprego, enquanto anunciam a hipotética criação de um banco de fomento, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos, para que todos paguemos o que deveria ser pago pelos que pedem ajuda.

Pensem que nenhum português, que nasceu, se criou e gosta do seu país, que tem direito a ser nele feliz, criar raízes, mas que se limita a vencer o salário mínimo ou um pouco mais, se verá obrigado a pagar para que os empresários,  pequenos ou médios possam sobreviver e criar alguns postos de trabalho, quando deveriam ser os detentores do capital a fazê-lo, mas que o governo isenta em nome de uma inexistente competitividade.

Os partidos da oposição deveriam, hoje mais que nunca, organizar-se de forma a criarem uma forte alternativa ao poder, criar as bases para a queda do actual governo, não olhando a quem é quem e abrindo as portas para que tal coligação, ou plataforma, de esquerda, comece por vencer as eleições autárquicas e as legislativas, que se petende sejam antecipadas, obrigando o presidente a não poder fugir à dissolução da Assembleia da República e à convocação dessas mesmas eleições, dado que o actual governo está completamente esgotado.

Como é possível que o PS, PCP, Verdes e BE se não entendam para a formação dessa tal plataforma patriótica, que garanta o cumprimento dos compromissos internacionais, de forma a dar a folga necessária para que o povo português escape a tamanha austeridade e comece a dinamizar a economia nacional através do consumo, a cotizar para a Segurança Social garantindo a sua sustentabilidade?

O que ocorre actualmente é a tentativa de perpetuação de uma maioria que, devido à sua forma de estar na política nacional,  perde toda a legitimidade para, com práticas antidemocráticas e opressoras e demonstrando toda a ganância do mundo, inundando a população nacional,  através da imprensa, de escândalos que levam todos os grupos parlamentares a pretenderem a abertura de inquéritos parlamentares que só têm valor para esconder definitivamente a verdade aos cidadãos.

Que este 25 de Abril sirva pelo menos para abrir mais os olhos a todos aqueles que possam ainda pensar que com a actual maioria nos veremos livres de toda a austeridade, e que os defensores cegos da dita acabarão por implodir por si mesmos ou fazem explodir a sociedade com lutas que não conduzem a lado algum.




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