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sábado, 27 de abril de 2013

Socialistas defendem alianças à esquerda para futuro Governo

Ontem Pedro Nuno Santos, hoje Edite Estrela: o caminho está em coligações com o PCP e o BE?

Os socialistas Pedro Nuno Santos e Edite Estrela defenderam alianças à esquerda do PS para um futuro Governo, durante o congresso do partido em Santa Maria da Feira.

«Não pode deixar de ser com grande preocupação que ouvimos lá fora, mas também cá dentro, apelos a um frentismo de centro. Alianças à direita, com os responsáveis pelo desastre em que vivemos, devem ser inequivocamente rejeitadas por nós: nem antes de eleições, nem depois de eleições, nem nunca», afirmou esta sexta-feira o líder do PS/Aveiro.

Para Pedro Nuno Santos, os socialistas não podem ser «o cavalo de Tróia do PSD e do CDS».

«O PSD e o CDS têm uma visão de sociedade oposta à nossa, sempre tiveram e sempre terão. O pior que faríamos aos portugueses depois de os derrotarmos era levá-los de volta ao poder pela nossa mão», acrescentou.

Já este sábado, a eurodeputada Edite Estrela citou dois exemplos locais, de Lisboa e Caminha, para criticar a falta de disponibilidade dos partidos mais à esquerda para alianças com o PS.

«É evidente que todos somos a favor de uma aliança com a esquerda preferencial, mas é preciso que os outros partidos estejam disponíveis. A resposta do BE e do PCP ao convite de António Costa em Lisboa não prenuncia nenhuma possibilidade de entendimento», disse.

Edite Estrela lembrou ainda que, em Caminha, o PS e o BE locais se entenderam para uma coligação, mas a Mesa Nacional do Bloco decidiu não avançar: «É lamentável que a esquerda portuguesa esteja tão dividida e que só a direita se consiga unir».

Num alerta para António José Seguro, a eurodeputada apelou à preparação de um Governo maioritário.

«Um Governo minoritário é que nunca, não só porque a situação exige um amplo apoio parlamentar, mas porque Portugal tem um Presidente da República fragilizado que em vez de unir divide, não promove o consenso mas a desunião, como se viu no infeliz discurso do 25 de Abril», concluiu.

=TVI24

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