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quarta-feira, 24 de abril de 2013

A piolheira está pior que nunca

A demissão de dois secretários de Estado por causa de negócios lesivos para o Estado quando foram administradores do Metro do Porto, é a consequência  direta da promiscuidade total de lugares que existe em Portugal.

Gestores públicos tornam-se governantes.

Governantes tornam-se gestores públicos.

Políticos tornam-se comentadores profissionais.

Comentadores passam a políticos.
   
Governantes tornam-se banqueiros.

Banqueiros tornam-se governantes.

Jornalistas passam a governantes.  

Políticos tornam-se juízes.

Juízes tornam-se políticos.

Espiões do SIS passam ao privado.

Espiões do privado voltam ao Estado. 
  
A piolheira não acaba aqui.

Nos bancos e nas grandes empresas privadas acotovelam-se em lugares de topo ex-governantes que mantém as redes de influência ou  esperam nova oportunidade para regresso ao poder.  

A Maçonaria domina totalmente os serviços secretos portugueses, ao ponto de o próprio Conselho de Fiscalização das Secretas, eleito pela Assembleia da República ter maçons no seu seio.

A Assembleia da República está repleta de deputados que têm conflitos de interesses, como acontece com os deputados-advogados que aprovam leis que depois defendem na sua actividade perante os tribunais.     


F. P.

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