A demissão de dois secretários de Estado por causa de
negócios lesivos para o Estado quando foram administradores do Metro do Porto,
é a consequência direta da promiscuidade total de lugares que existe em
Portugal.
Gestores públicos tornam-se governantes.
Governantes tornam-se gestores públicos.
Políticos tornam-se comentadores profissionais.
Comentadores passam a políticos.
Governantes tornam-se banqueiros.
Banqueiros tornam-se governantes.
Jornalistas passam a governantes.
Políticos tornam-se juízes.
Juízes tornam-se políticos.
Espiões do SIS passam ao privado.
Espiões do privado voltam ao Estado.
A piolheira não acaba aqui.
Nos bancos e nas grandes empresas privadas
acotovelam-se em lugares de topo ex-governantes que mantém as redes de
influência ou esperam nova oportunidade para regresso ao poder.
A Maçonaria domina totalmente os serviços secretos
portugueses, ao ponto de o próprio Conselho de Fiscalização das Secretas,
eleito pela Assembleia da República ter maçons no seu seio.
A Assembleia da República está repleta de deputados
que têm conflitos de interesses, como acontece com os deputados-advogados que
aprovam leis que depois defendem na sua actividade perante os tribunais.
F. P.
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