Entre 1950 e 1953, houve uma guerra entre a
Coreia do Norte e a Coreia do Sul, os do norte designados comunistas, os do sul
apoiados pelos Aliados ocidentais, devido a estratégias para a região e não só.
Em 1945, no final da Segunda Guerra
Mundial,os Aliados dividiram a Coreia numa zona ocupada pelos soviéticos, a
norte do paralelo 38, e outra ocupada pelos americanos, a sul. Os planos para a
reunificação do país falharam e, em 1948, foi fundada a norte a República
Popular Democrática, de orientação comunista, e a sul a República da Coreia,
pró-ocidental.
Em 1949,os americanos retiraram as suas
tropas. A 25 de Junho de 1950, as tropas da Coreia do Norte desencadearam um ataque
surpresa e ocuparam a maior parte da zona sul. O conflito passou a fazer parte
de um outro mais alargado, a Guerra Fria, quando a invasão foi condenada pelas
Nações Unidas que, aproveitando a ausência temporária do delegado soviético,
votaram o envio de auxílio para o sul.
Em Setembro de 1950 chegou à região uma força
constituída por 16 países das Nações Unidas, comandada pelo general MacArthur.
Em finais de Outubro, já os norte-coreanos haviam sido empurrados para a
fronteira com a China. A China retaliou, enviando tropas em auxílio da Coreia
do Norte.
Em Janeiro de 1951, os exércitos comunistas
chegaram a Seul, capital da Coreia do Sul, mas na Primavera foram empurrados
para Norte do paralelo 38. Após vários meses de combates, o conflito chegou a
um impasse junto da fronteira original.
Em Julho, o general Mathew Ridgway,
substituto de MacArthur, deu início a negociações de paz. No entanto, só em
1953, depois de terem morrido e ficado feridas 4 milhões de pessoas, é que foi
assinado um armistício em Panmunjom.
Nesse tratado, além do cessar-fogo, ficou
estabelecida a criação de uma zona-tampão desmilitarizada, entre o Norte e o
Sul, aproximadamente junto do paralelo 38.
A Coreia do Sul
Abrange a península da Coreia, a Sul do
paralelo 38. Constituída a partir da zona ocupada pelas forças americanas
depois da Segunda Guerra Mundial, a Coreia do Sul proclamou a sua independência
como república em 1948.
As esperanças de uma recuperação económica no
pós-guerra foram esmagadas pela Guerra da Coreia, entre 1950/53.
A ausência de recursos industriais e
energéticos e um sério problema com refugiados constituiram igualmente uma
desvantagem. A reputação do regime do presidente Syngman Rhee foi prejudicada
por uma taxa de desemprego e uma inflação altíssimas, e a crescente brutalidade
e corrupção que o caracterizaram, levaram ao seu derrube e ao exílio de Rhee em
1960.
Quando, em 1961, um segundo governo civil se
mostrou incapaz de melhorar a situação, o exército tomou o poder. O novo
presidente, o general Park Chung Hee, organizou uma bem sucedida campanha de
reconstrução do país, que permitiu >à Coreia do Sul emergir como uma forte
potência industrial, mas as medidas repressivas do seu governo provocaram sério
descontentamento e, em 1979, foi assassinado pelo chefe da Agência Central de
Serviços de Informação da Coreia do Sul.
O sucessor de Park, o general Chun Doo Hawn,
prosseguiu a política de repressão até que, em 1987, a rebelião estudantil o
forçou a aceitar um referendo nacional e uma nova Constituição.
Rho Tee Woo
foi eleito presidente, e, em 1990, o seu Partido da Justiça Democrática
fundiu-se com outros para formar o Partido Liberal Democrático, que defendia a
reunificação com o Norte.
Na sequência de manifestações estudantis que,
em 1991, ocorreram no país e lutas internas, o DLP perdeu as eleições gerais
de 1992. Em 1994, a tensão entre a
Coreia do Norte e a Coreia do Sul aumentou quando o regime norte-coreano
recusou submeter o seu programa de ivestigação nuclear ao escrutínio
internacional.
Em 1995, alegações de corrupção contra os líderes
governamentais da Coreia do Sul continuaram a provocar distúrbios.
E hoje, o mundo está na iminência de ver o
desencadeamento de uma nova guerra entre as Coreias, que certamente poderá
transformar-se em mais uma guerra mundial, onde falarão as armas nucleares, podendo
dar origem ao apregoado holocausto mundial.
Daí, pedir a todos os santos e a Deus que
injectem a sanidade mental que falta no mundo de hoje aos líderes políticos de
todo o mundo.
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