Na zona euro, há 19 milhões de desempregados.
Tanto no espaço da moeda única como em Portugal, o nível de desemprego
estabilizou em Fevereiro.
A taxa de desemprego em Portugal estabilizou em Fevereiro,
mantendo-se em 17,5% da população activa, num mês em que o nível de desemprego
na zona euro também ficou inalterado, revelou nesta terça-feira o Eurostat.
Entre os 17 países da moeda única, a taxa continuou em 12%,
enquanto no conjunto dos 27 da União Europeia (UE) o nível de desemprego subiu
uma décima, para 10,9%.
Portugal
é o país com a terceira taxa mais alta, a seguir a Espanha (26,3%) e à Grécia
(26,4%, valor relativo a Dezembro, o último conhecido).
A
primeira estimativa do gabinete estatístico europeu apontava para 17,6% no
primeiro mês de 2013. O valor foi agora corrigido em baixa, com a divulgação
dos dados de Fevereiro. Pelo contrário, a projecção relativa à taxa da zona
euro, antes em 11,9%, foi revista uma décima em alta.
Na
UE, há oficialmente 26.338 milhões de pessoas desempregadas, das quais mais de
dois terços são de países que pertencem à moeda única. No espaço de um ano, a
taxa subiu em 19 países da União (desceu em oito), passando a haver mais 1805
milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.
Em
Portugal, a taxa passou de 14,8% em Fevereiro do ano passado para 17,5% nos
dois primeiros meses de 2013.
Num
ano em que o Governo está a contar com uma recessão de 2,3% do PIB, a previsão
do nível de desemprego para 2013 é de 18,2%, admitindo-se que no final do ano
fique já próxima de 19%.
Se
assim for – e assumindo que a população activa se mantém inalterada face ao
final do ano passado –, haverá nessa altura mais de um milhão de pessoas
desempregadas, sem contar com aquelas que estão fora do mercado de trabalho,
mas já desistiram de procurar emprego.
Desde
o início da intervenção externa, Governo e troika reviram sucessivamente as previsões
para o mercado de trabalho. O valor agora previsto está longe daquela que era a
projecção da primeira versão do Memorando de Entendimento – em Junho de 2011,
previa-se que a taxa de desemprego estivesse em 12,4%.
=Público=
PS: Desculpem não
concordar com os 17,5% de desemprego, pois a taxa real é bem maior,
infelizmente, só que quer o INE quer o próprio Centro de Emprego e Formação Profissional lidam com números que dão estatísticas erradas.
Há aqueles
desempregados que já não podem receber qualquer subsídio, ultrapassado que foi
o tempo, e foram riscados, ou retirados das listas, como se não existissem,
como se estivessem mortos.
Neste momento, a
taxa real de desempregados está muito perto dos 20% , a mais elevada da zona
euro, comparativamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário