Tentarei escrever algumas considerações acerca das imoralidades –
aumento do sacrifício dos cidadãos – e dos seus sacrificados salários e
subsídios de férias e de Natal, especialmente dos aposentados, que ficam á
míngua e na miséria, para satisfazer egos doentios da nossa praça política.
Nos finais do século XII, diz-se que existiu, na floresta de Sherwood,
um indivíduo que, para as autoridades, era um perigoso fora da lei a quem
chamavam Robin Wood – em português Robin dos Bosques, que retirava aos ricos e
dava – devolvia – aos pobres aquilo que lhes era roubado pelos homens de João
Sem Terra sob a forma de impostos e outras formas, usando a violência que se
tornava muitas vezes mortal.
Todavia, falo também do “nosso” «Zé do Telhado» que, com seus homens se
dedicava também a retirar aos ricos para distribuir pelos pobres, tendo
tambémas autoridades portuguesas no seu encalço, uma vez que isso era considerado
crime cuja pena deveria ser a de morte, se apanhados ou encontrados pelas
forças da autoridade.
Faço estas observações apenas para demonstrar que o mundo de hoje se
encontra de pernas para o ar e que as coisas estão bem pior que antes.
Actualmente, também existem vários Robin dos Bosques, mas e
curiosamente, ao contrário, e todos eles se encontram em lugares políticos –
governo, Asssembleia da República, presidência da República, grandes empresas
públicas e privadas, que – além de nos espoliarem através de um sem número de
impostos, não satisfeitos, nos roubam o que temos de mais íntimo, isto é,
recusam a reposição do que nos pertence por direito.
Infelizmente, dentro da instituição nacional, eles, os João Sem Terra
portugueses, pretendem manter o poder de fogo, sempre que as manifestações
acontecem, com todos esses milhares de cidadãos que protestam nas ruas,
piorando as coisas quando fazemos greve.
Também infelizmente, temos uma Central Sindical que se mantém quieta e
calada face a tal situação – a UGT – mas também alguns aposentados que se
abstraem dos problemas que a todos afectam.
E quando alguém critica severamente aquele que, perante a Constituição
da República Portuguesa é o supremo magistrado da nação, logo se refugia no seu
“facebook”, escrevendo uns períodos mas mantendo os seus tabus, ou seja, o
silêncio, pois sempre advogou um presidente e um governo do seu partido
político – PSD – embora o actual seja também composto por membros do CDS.
Estamos em Abril. Mês em que, no ano de 1974 e no dia 25, aconteceu a
Revolução que pôs termo a 48 anos de fascismo, de furiosa ditadura
salazarista/marcelista, que só o foi devido a uma acidente do velho ditador
quando sentado num cadeirão e conseguiu fazer um hematoma grave cerebral,
impossibilitando-o de continuar a sua epopeia ditatorial, que foi continuada
por Marcelo Caetano.
Prevê-se um Abril muito “quente”, apesar de toda a habitual chuva que
costuma cair sobre o nosso país, e daí o ditado de que “em Abril, águas mil”, e
que toda essa alta temperatura será apenas no âmbito político, podendo arrastar
o actual governo para a demissão, o que será bem-vindo, desde que devolvam a
voz ao povo português e se proceda a eleições antecipadas, que possam
contribuir para que os portugueses se libertem do jugo imposto pelo senhor
Pedro e seus seguidores.
Viva Portugal Livre de semelhantes escolhos!!!!
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