Qual a diferença entre propaganda e lavagem
ao cérebro?
Slogans e exortações repetidos continuamente
numa atmosfera de crise colectiva, constituem a essência da propaganda.
As pessoas têm tendência para aceitar a mensagem
propagandeada, especialmente quando se sentem ameaçadas e não têm acesso a
fontes de informação isentas. A propaganda é, por este motivo, muito eficaz em
tempo de guerra.
A lavagem ao cérebro, por outro lado, é uma
distorção extrema dos processos mentais da pessoa. Só funciona em
circunstâncias especiais, como no caso de indivíduos isolados na prisão ou
cativos de raptores.
Os especialistas que estudaram vítimas de
lavagem ao cérebro pensam que os seus captores trabalham os sentimentos de
culpa mais primitivos que a maioria das pessoas mantêm de forma mais ou menos
inconsciente.
O cativo privado de sono, alimento e
dependente dos guardas para satisfação das suas necessidades mais elementares,
é facilmente susceptível de persuasão.
Para aperfeiçoar o processo, os manipuladores
usam técnicas como os interrogatórios a todas as horas do dia ou da noite,
esgotando intelectualmente o indivíduo.
Podem dominar-se populações por meio de
drogas que alteram a mente?
O escritor Aldous Huxley, no seu livro “Admirável
Mundo Novo” – visão de pesadelo de um Estado totalitário do futuro – apresentou
uma sociedade em que se administrava à população inteira, desde a infância, uma
droga que a mantinha num estado de submissão à autoridade.
Na vida real, as pessoas não são tão
facilmente dominadas. É concebível que um ditador introduzisse drogas na rede
de águas de uma comunidade, mas, mesmo que o fizesse, esse seria um instrumento
ineficaz para manipular uma população.
Em geral, é unicamente num ambiente fechado e
em casos individuais, como uma prisão ou um hospital de alienados, que se
consegue forçar as pessoas a tomarem drogas.
Todavia, a actual massificação mediática,
trouxe-nos alguns novos monopólios, quer através das televisões quer através
dos jornais diários, nos traz uma nova forma de fazer da informação uma
actividade alienante, que se limita, na generalidade, a repetir á exaustão tudo
quanto já sabemos, mas que “alguém” pretende que se entranhe na massa do sangue
e que vivamos alienados.
E quando alguém tenta dizer o que pensa,
simplesmente é ignorado, como ignorado é o que diz por escrito, pois oralmente
tudo se limita a meia dúzia de comentadores comprometidos com diversos partidos
políticos.
Trata-se daquilo a que chamo, “castração das
classes sociais médias!!!”
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