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quinta-feira, 18 de abril de 2013

«O QUE É UMA ILUSÃO DE ÓPTICA?»

Na realidade, tudo o que vemos são ilusões de óptica, pois a visão nada mais é que a reconstituição da realidade no interior do nosso cérebro. Este, segundo parece, está programado para esperar da realidade determinados padrões. Tudo o que vê compara e tira as suas conclusões.

Desde a infância que novos conhecimentos se vêm juntando continuamente aos já existentes. E utilizando os seus conhecimentos inatos e os adquiridos, o cérebro analisa constantemente as imagens que recebe, permitindo-nos, momento a momento, a compreensão da realidade.

E quando tira conclusões erradas – o cérebro engana-se? Não necessariamente. Na maioria dos casos, ele processa a informação exactamente como devia: os dados visuais é que eram confusos.

Muitas ilusões dependem da maneira como olhamos para as coisas. Uma famosa ilusão de óptica é o desenho da menina-velha: olhado de certa maneira, parece o retrato de uma jovem, mas se refocarmos o olhar, as feições distorcem-se, o queixo da jovem transforma-se num enorme nariz e vemos a imagem de uma velha bruxa.

Na ilusão da jarra e das caras, a primeira coisa que muitas pessoas vêem é uma jarra branca contra um fundo negro: depois, alternativamente, o fundo transforma-se na silhueta de dois perfis humanos frente a frente sobre um fundo branco.

Am ambos os casos, o artista criou imagens com conjunto de elementos que não se conjugam, e a imagem que vemos depende daquilo que procuramos ver.

Será que queremos ver o que se passa actualmente em Portugal? Com o senhor Pedro &Cª? Ou, pelo contrário, vemo-nos obrigados a ver e a sentir o que não queremos?

O cérebro parece ter dificuldade em obter e conservar uma imagem correcta de certas formas geométricas, em que o senhor Pedro é um verdadeiro compêndio.

Quando vemos um círculo, temos uma tendência natural para o achar menor do que realmente é. Mesmo observando uma forma aparentemente tão simples como um quadrado, a tendência é dizermos que ele é mais alto que largo.

Se o quadrado estiver inclinado ou não o olharmos bem de frente, a sua forma é ainda mais difícil de discernir. Por vezes, até chamamos losangos aos quadrados “apoiados” sobre um vértice!

Somos levados a julgar as linhas rectas mais compridas do que são realmente, e as linhas onduladas confundem-nos ainda mais.

O movimento que vemos às vezes, quando fixamos os olhos em desenhos com linhas onduladas, parece resultar da tentativa do cérebro de encontrar um sentido nesses padrões, tal como o senhor Pedro & Cª pretende transformar agora o subsídio de férias em Natal e vice-versa, não se compreendendo nada bem que pretenda agora alterar o que havia sido definido.


Será que está a preparar mais uma das dele e dos seus sicários?

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