Na realidade, tudo o que vemos são ilusões de
óptica, pois a visão nada mais é que a reconstituição da realidade no interior
do nosso cérebro. Este, segundo parece, está programado para esperar da
realidade determinados padrões. Tudo o que vê compara e tira as suas
conclusões.
Desde a infância que novos conhecimentos se
vêm juntando continuamente aos já existentes. E utilizando os seus
conhecimentos inatos e os adquiridos, o cérebro analisa constantemente as
imagens que recebe, permitindo-nos, momento a momento, a compreensão da
realidade.
E quando tira conclusões erradas – o cérebro
engana-se? Não necessariamente. Na maioria dos casos, ele processa a informação
exactamente como devia: os dados visuais é que eram confusos.
Muitas ilusões dependem da maneira como
olhamos para as coisas. Uma famosa ilusão de óptica é o desenho da
menina-velha: olhado de certa maneira, parece o retrato de uma jovem, mas se
refocarmos o olhar, as feições distorcem-se, o queixo da jovem transforma-se
num enorme nariz e vemos a imagem de uma velha bruxa.
Na ilusão da jarra e das caras, a primeira
coisa que muitas pessoas vêem é uma jarra branca contra um fundo negro: depois,
alternativamente, o fundo transforma-se na silhueta de dois perfis humanos
frente a frente sobre um fundo branco.
Am ambos os casos, o artista criou imagens
com conjunto de elementos que não se conjugam, e a imagem que vemos depende
daquilo que procuramos ver.
Será que queremos ver o que se passa
actualmente em Portugal? Com o senhor Pedro &Cª? Ou, pelo contrário,
vemo-nos obrigados a ver e a sentir o que não queremos?
O cérebro parece ter dificuldade em obter e
conservar uma imagem correcta de certas formas geométricas, em que o senhor
Pedro é um verdadeiro compêndio.
Quando vemos um círculo, temos uma tendência
natural para o achar menor do que realmente é. Mesmo observando uma forma
aparentemente tão simples como um quadrado, a tendência é dizermos que ele é
mais alto que largo.
Se o quadrado estiver inclinado ou não o
olharmos bem de frente, a sua forma é ainda mais difícil de discernir. Por
vezes, até chamamos losangos aos quadrados “apoiados” sobre um vértice!
Somos levados a julgar as linhas rectas mais
compridas do que são realmente, e as linhas onduladas confundem-nos ainda mais.
O movimento que vemos às vezes, quando
fixamos os olhos em desenhos com linhas onduladas, parece resultar da tentativa
do cérebro de encontrar um sentido nesses padrões, tal como o senhor Pedro &
Cª pretende transformar agora o subsídio de férias em Natal e vice-versa, não
se compreendendo nada bem que pretenda agora alterar o que havia sido definido.
Será que está a preparar mais uma das dele e
dos seus sicários?
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