Silva Carvalho vai responder apenas às perguntas sobre o
período em que trabalhou na empresa Ongoing, deixando de fora tudo o que diga
respeito à sua passagem pelo Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.
O ex-director
do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva
Carvalho, é ouvido nesta quarta-feira na instrução do "caso das
secretas", mas continua vinculado ao segredo de Estado.
João Medeiros, advogado de Silva Carvalho, adiantou à agência Lusa que, caso seja feita alguma pergunta ao ex-director do SIED que viole o segredo de Estado ou potencie essa situação, este remeter-se-á ao silêncio.
O ex-espião tenciona responder apenas às perguntas que digam respeito ao período temporal em que trabalhou na empresa Ongoing, entre 2011 e 2012, deixando de fora tudo o que diga respeito à sua passagem pelo Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.
O arguido pediu o levantamento do segredo de Estado, mas essa prerrogativa não lhe foi concedida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, alegadamente devido ao conhecimento de matérias muito sensíveis por parte do antigo director do SIED.
A fase de instrução do chamado "caso das secretas" começa dias depois de o ex-director do SIED ter sido integrado na função pública, através de um despacho governamental a determinar a sua integração no quadro de pessoal da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
O caso das "secretas" tem três arguidos: Silva Carvalho, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, e João Luís, ex-director do departamento operacional do SIED.
Jorge Silva Carvalho está acusado de acesso indevido a dados pessoais, corrupção passiva para acto ilícito, abuso de poder e violação de segredo de Estado.
O presidente da Ongoing está acusado de corrupção activa para acto ilícito, na forma consumada. João Luís é acusado, em co-autoria com Silva Carvalho, de acesso ilegítimo agravado, acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder (na forma consumada).
João Medeiros, advogado de Silva Carvalho, adiantou à agência Lusa que, caso seja feita alguma pergunta ao ex-director do SIED que viole o segredo de Estado ou potencie essa situação, este remeter-se-á ao silêncio.
O ex-espião tenciona responder apenas às perguntas que digam respeito ao período temporal em que trabalhou na empresa Ongoing, entre 2011 e 2012, deixando de fora tudo o que diga respeito à sua passagem pelo Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.
O arguido pediu o levantamento do segredo de Estado, mas essa prerrogativa não lhe foi concedida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, alegadamente devido ao conhecimento de matérias muito sensíveis por parte do antigo director do SIED.
A fase de instrução do chamado "caso das secretas" começa dias depois de o ex-director do SIED ter sido integrado na função pública, através de um despacho governamental a determinar a sua integração no quadro de pessoal da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
O caso das "secretas" tem três arguidos: Silva Carvalho, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, e João Luís, ex-director do departamento operacional do SIED.
Jorge Silva Carvalho está acusado de acesso indevido a dados pessoais, corrupção passiva para acto ilícito, abuso de poder e violação de segredo de Estado.
O presidente da Ongoing está acusado de corrupção activa para acto ilícito, na forma consumada. João Luís é acusado, em co-autoria com Silva Carvalho, de acesso ilegítimo agravado, acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder (na forma consumada).
SAIBA MAIS
=Renascença=
Sem comentários:
Enviar um comentário